Um dos filmes mais aguardados do DCEU nos últimos anos, The Flash vem ganhando contornos de decepção. Após amargar um público muito abaixo do esperado pela Warner, o longa-metragem protagonizado por Ezra Miller tem sido bastante criticado pela qualidade de seus efeitos especiais - algo responsável por também assombrar a rival, Marvel, não muito tempo atrás.
Se tudo isso não fosse o suficiente, recentemente, Zach Mulligan, um artista de efeitos visuais que trabalhou como coordenador de produção do filme, explanou através de sua conta no Tik Tok alguns dos problemas que ocorreram durante os bastidores.
“Os artistas de VFX [efeitos especiais] são forçados a trabalhar horas e horas extras quase todos os dias, incluindo fins de semana. Se as empresas de efeitos visuais não atenderem às expectativas irrealistas que esses estúdios estão estabelecendo, correm o risco de perder contratos futuros, e há tantos estúdios que ainda estão fazendo filmes de super-heróis", revelou Mulligan.
Confira abaixo o depoimento completo do rapaz:
Para quem não lembra, nos últimos anos, a Marvel sofreu duras críticas pelo mesmo motivo, envolvendo Mulher-Hulk: Defensora de Heróis e Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania. A corrida para espremer dezenas de projetos de super-heróis em um curto período de tempo é uma conhecida estratégia que visa aumentar o lucro dos estúdios, consequentemente levando às tragédias que vêm acontecendo no gênero nos últimos anos. Em termos de comparação, se pegarmos os efeitos especiais de Homem de Ferro, lançado em 2008, veremos que os recursos visuais deste são muito superiores aos das mais recentes produções da DC e Marvel.
“Quando você está lançando tantos projetos com prazos mais curtos, o VFX sempre parecerá pior”, afirmou Mulligan. “Portanto, se parece que o efeito visual de uma cena em The Flash foi feito em uma semana, provavelmente é porque foi.”, completou.
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