Sempre que o assunto for animação da Disney, uma teoria cinzenta estará à espreita. Desde o Burro de Shrek ter nascido em Pinóquio, até a dura verdade por trás do príncipe Eric de A Pequena Sereia; podemos dizer que internet não cansa de criar hipóteses para as inúmeras obras da companhia - e volta e meia nos deparamos com algumas que fazem bastante sentido.
Desta forma, hoje abriremos o dossiê Aladdin. Se você achava que o longa-metragem passaria limpo, está enganado, pois uma teoria dá conta de que o Gênio ainda deve dois pedidos ao personagem-título da trama.
Quando Aladdin pede para ser feito príncipe, o Gênio não o transforma em um. Ele lhe dá roupas elegantes, dinheiro e tudo o que um membro da família real precisa, mas, de fato, o jovem que vivia nas ruas de Agrabah não se torna um nobre. A entrada de Aladdin para a realeza só acontece quando o rapaz se casa com Jasmine, filha do Sultão - marcando a primeira trapaceada do azulão.
A segunda parte da teoria faz ainda mais sentido. Quando Aladdin é jogado no mar pelos capangas de Jafar, ele não realiza de fato o pedido para ser salvo. Em vez disso, Gênio resolve o problema com as próprias mãos, resgatando o amigo e contando o ato como o segundo dos três desejos. Se formos parar para pensar, podemos estabelecer aqui o mesmo raciocínio lógico usado por Aladdin ao ludibriar o personagem azul para fugir da Caverna das Maravilhas: ou seja, se um pedido não sair da boca do chefe, ele não foi feito.
Obviamente, pela maneira como Aladdin reage ao ser salvo, ele está bem ok com o resultado de toda a situação - mas não podemos deixar passar que Gênio, com certeza, ainda está em dívida com o ex-maltrapilho.