A Universal Studios teria – como John Hammond (Richard Attenborough) para construir seu parque de dinossauros – "gastado uma fortuna sem pensar"? De acordo com um artigo publicado pela Forbes em maio passado, os produtores da saga Jurassic World, aproveitando o sucesso espetacular do primeiro filme (US$ 1,671 bilhão arrecado mundo afora), alocaram um orçamento colossal para as duas sequências.
Segundo a revista, Jurassic World: Domínio (2022), o último capítulo da trilogia que começou em 2015, teria sido produzido por US$ 328 milhões. Uma soma bem abaixo do orçamento de seu antecessor, Jurassic World: Reino Ameaçado (2018), que teria custado US$ 516 milhões (excluindo despesas com marketing).
O valor astronômico faria do filme dirigido por Juan Antonio Bayona o segundo mais caro de todos os tempos, atrás apenas de Star Wars: O Despertar da Força (2015) e seus US$ 533 milhões.
Ainda de acordo com a Forbes, os números vieram à público graças aos documentos administrativos de duas empresas do Reino Unido, ambas pertencentes à Universal. O estúdio, ao realizar o projeto por meio dessas companhias locais, pôde assim se beneficiar de reembolsos de até 25% sobre os gastos de produção em solo britânico.
Foi, portanto, consultando os arquivos que as reais quantias destinadas a Reino Ameaçado foram reveladas. Apesar de ter tido um desempenho inferior ao primeiro Jurassic World, o segundo arrecadou US$ 1,3 bilhão nas bilheterias internacionais. Uma cifra da qual é, no entanto, necessário retirar o orçamento de produção, divulgação e distribuição para descobrir o lucro líquido obtido pela Universal. Foram US$ 218 milhões, conforme reportou a Forbes.