Nascido para o público em 1999, A Bruxa de Blair foi um marco para os filmes de terror. O longa-metragem dirigido por Daniel Myrick e Eduardo Sánchez ajudou a popularizar um subgênero conhecido como found footage, hoje, famoso também por títulos como Atividade Paranormal, Cloverfield e [REC].
Mas e se eu te contasse que Sánchez deu vida a uma outra obra, essa, despercebida pelos espectadores? Hoje, falaremos aqui de Adorável Molly, um semi found footage produzido em 2011 que infelizmente não fez tanto sucesso quanto outros títulos do gênero.
O remake deste filme de terror foi um fracasso mas o original não deixou ninguém indiferenteQUAL É A HISTÓRIA DE ADORÁVEL MOLLY?
Na trama, quando a recém-casada Molly Reynolds (Gretchen Lodge) resolve se mudar com o marido (Johnny Lewis) para a casa do falecido pai, imediatamente ela começa a ser assombrada por dolorosas memórias da infância. Em algum lugar dessa antiga moradia reside um mal que estreita a fronteira entre psicose e possessão, levando o inferno à vida dos novos residentes locais.
Aos interessados, vale colocar que Lovely Molly (no original) é um filme slowburn. Sua narrativa é desenvolvida de maneira lenta, encontrando na ambientação pesada um grande casamento - o que pode fazer surgir para alguns a sensação de “nada acontece neste filme”.
Desta forma, aqueles com paciência suficiente para manter-se concentrados no longa serão recompensados no decorrer da história; não com sustos ou entidades que aparecem de repente, mas com uma presença perturbadora que, apesar de não palpável, você sabe que está ali, sempre à espreita.
Também vale ressaltar que, dependendo do seu ponto de vista, Adorável Molly pode parecer mais um drama psicológico do que um terror convencional - mas isso não tira o mérito da produção, que conseguiu fugir um pouco do tradicionalismo para entregar uma boa película.