Não negue: alguma vez, ao rever a franquia Harry Potter, você percebeu mais de uma pequena falha na trama e decidiu ignorar. Talvez nenhum deslize seja tão grave quanto o Vira-Tempo de Hermione Granger (Emma Watson), que vimos pela primeira vez em O Prisioneiro de Azkaban (2002). Nos livros de J.K. Rowling, há uma explicação sólida para o que acontece com o poderoso artefato mágico; nos filmes, porém, o objeto nunca mais foi mencionado.
Com certeza, assistindo aos últimos capítulos da saga, você já se perguntou por que eles não pegam o Vira-Tempo, voltam para o passado, mudam os eventos, salvam os que morrem e retornam ao presente. Sem dúvida, isso causaria muitas inconsistências espaço-temporais, mas seria a solução perfeita, não é mesmo?
Nos romances, descobrimos que a relíquia de Hermione foi destruída no final de “A Ordem da Fênix”. Durante a Batalha do Departamento de Mistérios, na qual Sirius Black (Gary Oldman) foi exterminado por sua prima Belatriz Lestrange (Helena Bonham Carter), o estoque do Vira-Tempo foi completamente destruído. Assim, os personagens perderam todas as chances de consertar o passado.
Isso nunca foi mostrado nem dito nos oito filmes. Então, se a produção quisesse, poderia ter aberto uma linha do tempo alternativa em que todos os problemas fossem resolvidos em alguns minutos.
Se você já viu (ou leu) a peça “Harry Potter e a Criança Amaldiçoada”, sabe que o conceito do Vira-Tempo causou tanto fascínio que foi trazido de volta. E de uma forma particularmente inesperada!