Enquanto uma quinta parte da história de Shrek acaba de ser anunciada, o castelo de Tão Tão Distante pode ser visto furtivamente na cena pós-créditos de Gato de Botas 2: O Último Pedido (lançado nos cinemas em janeiro). Logo, é necessária uma retrospectiva das origens do famoso ogro verde, que quase teve um destino significativamente diferente.
De fato, nos anos 90, antes de se tornar um dos carros-chefes dos estúdios Dreamworks (que ainda dava seus primeiros passos no mercado da animação na época), Shrek quase foi feito por um dos cineastas mais famosos de sua geração.
Como recordou recentemente o Screenrant, Shrek era antes de tudo um livro ilustrado para crianças, assinado por William Steig e publicado em 1990. O primeiro a adquirir os direitos da obra, apenas um ano após a sua publicação, foi... Steven Spielberg.
Na época, o diretor de E.T., Jurassic Park e da saga Indiana Jones esperava adaptar as aventuras do ogro verde, mas em um estilo um pouco diferente do adotado pela Dreamworks. O diretor queria fazer de Shrek um filme em animação tradicional (e não em computação gráfica). Quanto aos dois personagens principais, ele desejava ter as vozes de Bill Murray (Shrek) e Steve Martin (Burro).
Como todos sabemos, Spielberg acabou deixando seu projeto nas mãos experientes do novo estúdio que acabara de fundar ao lado de Jeffrey Katzenberg e David Geffen: o apropriadamente chamado Dreamworks.
Shrek 2 é um dos melhores filmes já feitos e aqui estão os motivosEm sua dublagem original com Mike Myers e Eddie Murphy, Shrek rapidamente se tornou o maior sucesso da Dreamworks na época (488 milhões de dólares em todo o mundo), bem como o carro-chefe do estúdio, inaugurando definitivamente a era do CGI (mesmo que FormiguinhaZ já tivesse preparado o terreno 3 anos antes).
O personagem teve, como sabemos, três sequências (até agora) e dois spin-offs, incluindo o maior sucesso de todos os tempos para um filme da Dreamworks (Shrek 2 com $928 milhões em 2004), a saga do ogro verde se tornou uma das mais lucrativas da animação.