Antes de franquias cinematográficas como Star Wars, Marvel ou DC se tornarem populares, um grupo de protagonistas femininas já tomava conta do que conhecemos hoje como cultura pop. Estamos falando das Princesas da Disney, que conquistaram públicos de todas as idades desde a primeira história lançada.
Branca de Neve foi a pioneira de todas, cuja trajetória foi apresentada pela primeira vez em 1937, derivada do conto de fadas criado pelos Irmãos Grimm. A personagem chegou tão longe que, quase 90 anos depois, continua recebendo releituras — como o já anunciado live-action estrelado por Rachel Zegler e Gal Gadot, marcado para chegar às telonas em 2024.
Depois de Branca de Neve, surgiram mais outras 11 princesas, incluindo Cinderela, Aurora, Ariel, Bela, Jasmine, Pocahontas, Mulan, Tiana, Rapunzel, Merida e Moana. Inclusive, há até mesmo um pré-requisito para que sejam consideradas como tal: fazer parte de uma animação, ser humana (ou metade humana), nascer princesa, se casar com algum membro da realeza ou realizar um ato heróico, além de ser protagonista de um filme e dar um retorno financeiro satisfatório para o estúdio.
Em relação ao fator financeiro, é inegável que as personagens citadas acima continuam gerando receita, tanto por seus filmes, quanto pelas mercadorias que vão desde materiais escolares a brinquedos. No entanto, você reparou que as Princesas, quando agrupadas em algum produto da Disney, nunca trocam olhares? E isso tem um motivo!
Um artigo publicado pelo New York Times em 2006 revelou que, de acordo com Andy Mooney, desenvolvedor do marketing dos produtos da Disney, as Princesas nunca fazem contato visual quando agrupadas para "garantir a santidade" de suas "mitologias" individuais, como se não se conhecessem.
Isso supõe que o universo das Princesas da Disney não está conectado, exceto por uma única aparição delas em conjunto no filme WiFi Ralph: Quebrando a Internet, lançado em 2018. No longa-metragem, elas aparecem reunidas na festa de pijama de Vanellope. A sequência vai contra o que Andy Mooney explicou, mas a produção conta com Anna e Elsa, de Frozen, que não são consideradas princesas — já que foram nomeadas como rainhas. Assim, o crossover entre personagens não tem nenhum significado como crossover oficial.