Em 2018, um caso criminal com uma punição atípica ganhou atenção da mídia norte-americana e envolveu o famoso Bambi da Disney. O caçador de cervos David Berry Jr. e sua família mataram, com muita crueldade, diversos animais da espécie ilegalmente em campos e florestas no sul de Missouri, nos Estados Unidos.
Ao longo de quase nove anos, David Berry Jr., o irmão Kyle e seu pai, também David, matavam cervos e cortavam suas cabeças e chifres para expor como um troféu, enquanto largavam o corpo para trás.
De acordo com as autoridades estadunidenses, havia motivação financeira na carnificina, mas o ato de coletar partes essenciais dos animais era uma questão de ego. Na época, Randy Doman, chefe de divisão do Departamento de Conservação de Missouri, relatou ao jornal Springfield News-Leader.
Embora existam alguns casos onde os caçadores furtivos vão atrás dos chifres para lucrar, com esse bando era mais sobre a emoção da própria matança.
Quando os Berry foram finalmente presos, o juiz do condado de Lawrence, Robert George, pensou em uma punição um tanto quanto criativa. Segundo a autoridade, um pouco da magia da Disney poderia ajudá-lo a pensar nos cervos de maneira mais carinhosa. E foi o que fizeram!
Durante um ano de detenção de David Berry Jr., o detento tinha que assistir Bambi a partir do dia 23 de dezembro de 2018 e, depois disso, em sessões mensais de, no mínimo, uma vez por mês até o fim de sua pena. O registro do tribunal foi obtido pela publicação News-Leader.
A punição para o grupo de caçadores não foi apenas essa. Além de passar muito tempo de frente com Bambi, os co-autores do crime pagaram mais de 200 mil dólares em fianças e multas, além de terem cumprido 33 dias de prisão, de acordo com o Departamento de Conservação.
Além disso, todos os Berrys, que também tinha sido acusados de pescar manualmente de maneira ilegal, tiveram seus privilégios de caça, pesca e captura revogados para sempre.