Um clássico e que serviu de inspirações aos demais filmes com a mesma temática, obra prima de terror de Roman Polanski e assim como outros filmes do gênero (A Profecia, O Exorcista e Poltergeist) também rodeado de maldições, como o fato de Mia Farrow se separando de Frank Sinatra durante o filme, o assassinato da atriz e mulher do diretor por Charles Manson e seus seguidores, a morte estranha do compositor da trilha sonora do filme Krzysztof Komeda e o fato do Edificio Dakota onde foi filmado o filme ter sido 13 anos depois o local do assassinato de John Lennon por um "fã". O Filme é lento no começo de sua jornada mas vai progredindo e criando um ambiente mais hostil, claustrofóbico e aterrorizante com personagens que oscilam entre ingênuos e amedrontadores. Uma bela direção de Polanski. Roteiro baseado no livro de mesmo nome de Ira Levin.
Como nem tudo é elogios, também há defeitos no filme que irei mencioná-los. O Final apesar de moralmente aceito, merece um ponto a se debater: O que você faria no lugar de Rosemary? Aceitaria passivamente como a personagem aceitou a ser mãe do filho do diabo mesmo tendo seus preceitos cristão ou lutaria contra o complô nem que para isso tivesse que perder a própria vida? Apesar de subentendido na trama, não fica claro pq Theresa Gionoffrio se "suicidou" ou se ela foi assassinada. Seria ela a opção numero 1 dos Castevet a dar a luz ao filho do diabo já que teoricamente diferente de Rosemary ela não tinha parentes próximos, nem amigos e era viciada? A Ingenuidade de Rosemary (Mia Farrow) durante o filme é cansativo, ela demora a perceber e fica a mercê das gororobas alimentícias de Minnie e aceita passivamente sem ao menos saber o que seria "raiz de tannis", escolhe ficar no apartamento mesmo sabendo de todo o passado obscuro, medicações que causam efeitos colaterais fortes só parando de tomar na reta final do filme, muda de médico sem motivo por causa da opinião do casal vizinho bisbilhoteiro, sofre com fortes dores e demora para reagir e o fato de estar quase ganhando a criança e ainda não saber o sexo do bebê ficando indecisa quanto ao nome. Doctor Hill passou a fazer parte do complô ou foi ingênuo acreditando que Rosemary estaria enlouquecendo? Alguns outros fatos: William Castle produtor do filme aparece brevemente na cena da cabine telefônica, Mia Farrow comeu fígado cru em uma cena do filme, apesar de ser vegetariana na época, Mia Farrow é quem canta a trilha sonora de abertura do filme, Rosemary diz a Terry Gionoffrio na lavanderia: “Achei que você fosse Victoria Vetri, a atriz”, ao que Terry responde: “Todo mundo diz isso, mas não vejo a semelhança”. Victoria Vetri é o nome verdadeiro de Angela Dorian, a própria Terry. Os dois potes de mousse de chocolate têm coberturas diferentes, supostamente para que Guy garanta que Rosemary pegue aquele com "gosto de giz". O Filme tem uma sequência que se chama Veja o que Aconteceu ao Bebê de Rosemary (1976), mas é péssima. Este filme, junto com Repulsa ao Sexo (1965) e O Inquilino (1976), forma a trilogia do apartamento, de Roman Polanski. O Bebê nasce em Junho de 1966 (6-66), ao passo que o Ano 1 (Mencionado por Roman Castevet após saber da gravidez de Rosemary) seria um prenúncio/indício de que o filho que ela dará a luz é o filho do capeta.