Hollywood mais uma vez ataca! Dessa vez, foi contra o Brasil, sua cultura e a sua gente. Como eu sempre digo para o meu irmão: "o Brasil é para turistas, mas não para brasileiros" e, como dizem - uma imagem vale mais que mil palavras. O título não convida os brasileiros para olharem a sua história (o filme não retrata nenhuma história aparente e o seu enredo é construído na superficialidade, típico dos americanos). Entretanto, você dá uma bisbilhotada nos trailers e nas notas, na tentativa de dar uma chance à história e com muita dificuldade você decide assistir ao filme. Ao final, parece que o seu cérebro diminuiu de tamanho.
Jaume Collet-Serra, diretor do filme, é aquela típica pessoa que tem a faca e o queijo na mão, mas não sabe o que fazer. Ele simplesmente tinha a sua disposição uma história maravilhosa, poder de escolher o elenco e o rumo da produção, mas preferiu reduzir não apenas a cultura brasileira ao pó, mas a cultura londrina, espanhola, alemã e indígena. Exatamente. a única proeza que ele conseguiu foi usar milhões de dólares para ridicularizar cinco culturas diferentes em 2 horas (tragam um prêmio a este gênio)!
Por fim, a Amazonas brasileira retratada no filme é uma monstruosidade feita em laboratório usando os restos de outros filmes da Disney, usando desde a parte que Milos James inicia o enredo se atrapalhando com o seu discurso em Atantis até as cenas dos filmes e Piratas do Caribe e Indiana Jones.
Não tivemos sorte, mais uma vez. Como se diretores brasileiros não fossem o suficiente para distorcer a nossa realidade, ainda vem os imperialista dos americanos e fincam na nossa cultura uma outra estaca da morte, só para garantir uma morte lenta, uma estaca com o veneno da militância. Exatamente, o filme trás temas contemporâneos e o incorpora no ano 1916, de forma forçada e desagradável.
Contudo, você termina de assistir o filme odiando Hollywood, the Rock, Jaume Collet-Serra, EUA, Disney e LGBTQIA+.
E não pense que isso é o fim, pois é apenas uma "palhinha" sobre o que os cineastas estão se tornando: aquilo tentam destruir em seus filmes: o vilões.