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Carajas
7 críticas
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5,0
Enviada em 19 de novembro de 2024
Nunca vi um filme retratar de forma tão perfeita a vida de alguém viciado em substâncias ilícitas . A obra, mesmo sendo antiga, mostra os efeitos devastadores das drogas na vida de um ser humano, causando perdas, dor e sofrimento. Serve como uma reflexão, é muito pesado, mas mostra a realidade.
Um dos filmes mais "barra pesadas que já vi", a obra não amorna em nenhum momento nas cenas mais polêmicas. É uma grande interpretação de uma época onde muitos foram jogados as escuras, sem ajuda, nem nada. Pesado e triste, mas o cinema fez a sua parte registrou para ninguém esquecer, e aprender alguma coisa. Os atores mirins são muito bem apresentáveis e que bom que na época das filmagens o governo alemão não fez polêmica para barrar o filme - lembrando que hoje a Alemanha é conhecida pelas suas leis polêmicas de proibição a quase tudo.
Estoria sem atrativos, de uma menina que sai à noite pintada, para boates, onde voluntariamente entra para o mundo de sexo e drogas, e consequentemente na prostituição . Fato muito comum no Brasil.
Em 1985, cumpri uma Bolsa de estudos de Medicina, em Berlim (então Ocidental com o Muro), li o livro e visitei os lugares como os banheiros da Zoo Bahnhoff, as estações de metro ainda bem semelhantes aos tempos de Christiane.
Existem certos livros e filmes que marcam uma geração. Para quem cresceu entre as décadas de 80 e de 90, “Eu, Christiane F., 13 Anos, Drogada e Prostituída” é um deles. Esta história se tornou uma referência nos retratos dos ciclos vivenciados pelos usuários de drogas, sendo utilizada como elemento educativo e informativo para a conscientização de tantos outros jovens, no mundo inteiro.
40 anos após o seu lançamento, o filme dirigido por Uli Edel será relançado nos cinemas brasileiros, com uma cópia remasterizada, no dia 28 de julho. Assistindo novamente a esta história fica a certeza de que ela mantém o seu impacto, com seus momentos chocantes propícios justamente para chamar a atenção da jornada vivenciada por Christiane F. (Natja Brunckhorst, no seu papel de estreia como atriz), uma jovem alemã que, aos 13 anos, sucumbe à curiosidade que é natural da juventude e se aproxima do uso das drogas.
Como disse no início da minha resenha crítica, o ciclo que Christiane F. vivencia é similar ao de muitos outros usuários de drogas. Filha de pais separados, com pouca atenção da mãe, quando começa a frequentar a vida noturna de Berlim, passa a entrar em contato com as drogas - primeiro, as lícitas; depois, as ilícitas. A decadência de Christiane F. é mostrada para nós, como espectadores, de uma forma que, numa postura impotente, vamos assistindo a esta jovem mergulhar cada vez mais no vício e na prostituição, num flerte perigoso com a morte.
“Christiane F., 13 Anos, Drogada e Prostituída” é um filme quase de caráter documental, capturando muito bem a realidade na qual a sua protagonista estava inserida. Além disso, é um representante importante da função social do cinema, como um elemento de reflexão e de impacto, ao tratar de temas de importância para a nossa sociedade.
Filme mto bom!, antes de reclamarem da atuação, muitos dos atores foi encontrado na Sound e não tinha nenhuma experiência como atuar, assim como Thomas Haustein. Filme bom para refletir mostrando a realidade das drogas, eu vi em outro app pessoas reclamado que Christiane era muito influenciável, a menina não tem nenhuma estrutura familiar e claro que ela vai ser influenciável. Não gostei da dublagem.
Achei legal, mas não marcante, dentre os filmes sobre drogas que já vi indico "Requiem for a Dream", CHRISTIANE F tem boas cenas, mas peca na questão do roteiro e atuações, da pra ver uma vez apenas. Nota: 6/10.
Assisti após ler o livro a alguns anos atrás.. Imagem sem qualidade mas talvez a precariedade à justifique. Por fim apesar dos pesares vali e muito ler e assistir Christiane F.
Gente, a história é incrível... Mas a iluminação, locações, a dublagem (MY GOD!) e até mesmo os atores, são um lixo. Não se enxerga nada no filme, só sombras em algumas cenas, quando não era blackout total. Mesmo assim não deixa de ser impactante. Mas prefiro mil vezes o livro.
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