Críticas mais úteisCríticas mais recentesPor usuários que mais publicaram críticasPor usuários com mais seguidores
Filtrar por:
Tudo
Stanislaus Kat
21 seguidores
82 críticas
Seguir usuário
4,5
Enviada em 16 de janeiro de 2016
Michael Moore nos brinda com mais um documentário, reflexivo e bem produzido, sobre o período que antecede e sucede ao chocante evento de 11/09/2001. Por meio de fatos veiculados pela mídia e entrevistas, o cineasta organiza a narrativa de uma maneira particular e com isso revela a sua opinião sobre as possíveis causas que levaram a esse acontecimento tão sombrio da história recente dos EUA, bem como mostra as consequências iniciais, que até hoje influenciam a geopolítica mundial.
Um bom documentário, que vai fundo na política americana, e tenta de qualquer maneira trazer de uma forma mas simples possível o acontecimento sobre o atentado de 11 de Setembro. E na verdade consegue. Mostra todo o poder de Bush, na época de seu governo,e como ele mesmo tornou o país em uma grande ameaça.
No seu livro “Stupid White Men – Uma Nação de Idiotas”, o diretor Michael Moore afirma que os Estados Unidos são o país que todos amam odiar. De certa maneira, esta frase também pode descrever o tipo de relação que os norte-americanos possuem com o diretor, uma pessoa de natureza polêmica. Moore adora criar controvérsias e estar no centro dos debates. Com seu novo documentário, “Fahrenheit 11 de Setembro”, Michael Moore toca, mais uma vez, o dedo na ferida dos norte-americanos.
“Fahrenheit 11 de Setembro”, na realidade, foi feito para justificar o já antológico discurso de agradecimento de Michael Moore na cerimônia de entrega dos prêmios Oscar 2003 – quando ele ganhou o prêmio de Melhor Documentário pelo excelente “Tiros em Columbine” -, no qual ele disse que, na qualidade de diretor de documentários, que lida com temas reais, ele nunca poderia apoiar um presidente fictício (George W. Bush) na sua guerra fictícia (contra o Iraque). Por esta razão, “Fahrenheit 11 de Setembro” começa com a imagem do candidato democrata Al Gore sendo aclamado como o novo presidente dos Estados Unidos até que a rede de televisão Fox News decidiu ir contra a corrente e declarar George W. Bush como o novo presidente da nação. Moore faz uma simples pergunta: será que tudo isso foi somente um sonho? Infelizmente, isto não era fruto da imaginação dos norte-americanos.
A partir daí, Michael Moore desfila seu acervo de imagens e informações – as quais foram devidamente checadas – para provar como George W. Bush “roubou” a presidência de Al Gore e o quanto ele era incompetente para administrar o país. O presidente parecia viver em um eterno estado de férias durante os primeiros meses de seu mandato e sua equipe de governo parecia mais um bando de marionetes cujo único propósito era difundir a ideologia de Bush pai. Moore não tem medo de ridicularizar ninguém e, logo, as máscaras de todos iriam cair.
O divisor de águas do governo Bush, claramente, foi o atentado de 11 de Setembro. Os efeitos – e, por quê não, causas – deste acontecimento tomam boa parte do tempo de duração de “Fahrenheit 11 de Setembro”. Nada escapa à fúria crítica de Moore: a incredulidade diante do alerta de que um atentado terrorista era eminente no país, a recusa por parte do governo de investigar as razões por trás disto ter ocorrido, a extradição de membros da família Bin Laden que residiam nos Estados Unidos e o subseqüente estado de medo constante dos norte-americanos (tema que já havia sido tocado por Moore no já citado “Tiros em Columbine”).
Entretanto, Moore se esforça em mostrar como o governo Bush criou uma guerra contra um inimigo – o Iraque – sem razão aparente. Tudo está ali: soldados cruéis e outros que não acreditam na luta que travam ou que não se sentem bem em ter que matar outras pessoas; Lila Lipscomb, uma mãe indignada com a morte do filho na guerra; métodos escusos de recrutamento de soldados e, por outro lado, congressistas que se recusam a enviar seus filhos para a guerra que eles mesmos ajudaram a criar; e a morte de civis iraquianos inocentes. No meio de tudo isto, Moore ainda encontra espaço para esmiuçar as curiosas relações existentes entre membros da família Bush, dos Bin Laden e os sauditas; além da comprovação de que a invasão ao Iraque seria extremamente benéfica para certos membros do governo Bush. O pior é que tudo isto ocorre com a conivência da sociedade, da imprensa e dos políticos – até mesmo dos oposicionistas.
Uma imagem possui um alto poder de influência. Michael Moore sabe – e tira grande proveito – disto. Nas mãos de seu diretor, “Fahrenheit 11 de Setembro” virou uma arma extremamente potente, uma vez que, lançado no ano em que George W. Bush concorreu à reeleição como Presidente dos Estados Unidos contra o Senador John Kerry, poderia ter influenciado toda uma população a retirá-lo do poder ao votar no candidato do partido democrata (não era mera coincidência o fato de que o filme atacava o ponto principal da campanha de reeleição de Bush: a de que ele era o único homem que podia combater a ameaça do terrorismo). Apesar desta sua “estratégia” não ter dado certo, Moore não tem do que se queixar, afinal ele proporcionou às pessoas a oportunidade de conhecer o outro lado, discutir e contestar o que estava acontecendo. Lembrar que o cinema também é um meio de reflexão e discussão é o grande feito da carreira de Michael Moore.
No documentário, Bush tá emparedado. Na verdade eu acredito que o título ficou até ruim, porque deveria ser "Bush 9/11". Acho que ficaria mais impactante.
De qualquer forma, todos sabemos que Moore não é imparcial. Mas o documentário é de deixar uma pulga atrás da orelha. Tem imagens editadas, opiniões colocadas de forma que reforcem a opinião de Moore e não a opinião da pessoa na íntegra, mas os fatos e notícias que ele coloca não são editados e é justamente isso o suficiente para te deixar perplexo.
O documentário retrata bem alguns dos objetivos de Bush e o quão fraco ele foi como presidente.
Considero que, mesmo o filme tendo, possivelmente, apelado e abusado de imagens grosseiramente editadas e, talvez, tendo algumas delas sido até forjadas, o caráter de denúncia que o diretor imprimiu ao filme faz-me pensar que ele mereça crédito a ponto de considerá-lo não só como um bom filme, mas, também classificá-lo como “cinema verdade". O filme obriga o mundo a fazer uma releitura do acontecido.
Um belo documentário em que mais uma vez Michael Moore deixa os Governantes de calça curta. Dei nota 08 por que depois que ví um outro documentário sobre o atentado de 11 setembro, ví que muita coisa não foi mostrada, coisas que estão alí na nossa frente. naquelas imagens de tv.
Gostei muito do filme, finalmente alguém tem a coragem de mostrar o governo tirano dos EUA que já não vem de agora, mas somente com o Bush palhaço, e filhinho de papai, veio a ser mais questionado, mas nem mesmo um filme tão bem produzido e investivo, nunca conseguirá demonstrar exatamente tamanha tirania Norte americana, o poder faz isso com as pessoas, este filme mostra a utopia da democracia, e também a de qualquer forma de governo, não existem e nunca existiram aqueles reis ou presidentes de filmes, aqueles homens justos, humildes, q pesanvam em seu povo, o homem é um lixo, que quando tem poder não se contenta e quer cada vez mais, e para isso não mede esforçor, nem poupa vidas inocentes, manda jovens de 17, 18 anos pra guerra, ODEIO AMERICANOS PREPOTENTES, NÃO SÃO TODOS, MAS SÃO UMA GRANDE MAIORIA.
Excelente o início do filme quando Moore utiliza-se de argumentos lógicos para provar as "incrivelmente coincidentes" ligaçoes de Bush com empresas interessadas na invasão do Iraque e Afeganistão. A segunda parte, mais "emocional", não me agradou muito. É a mesma tática usada por apresentadores brasileiros: colocar gente chorando na tela pra comover a população. Apelativo demais. Mesmo assim, o documentário é ótimo. Tomara que os "inteligentes e bem informados" americanos lembrem-se BEM dele nas eleições.
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade