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Rodrigo
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2,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Para quem não leu "Stupid White Men" serve como introdução. Para quem leu, fica o relato de um cidadão "descidadanizado" pela escória do poder capitalista que vive os Estados Unidos e os países que assim o seguem. Quanto à veracidade dos fatos, visitem http://www.michelmoore.com e comprovem. Realmente fantástico. Vale a pena comprar o DVD e divulgar para todos que conhecem. Será que o Mike não faria uma séria com a dupla Dirceu e Lula também?
O sempre contundente diretor nascido na cidade de Flinton, estado de Michigan, conseguiu alcançar o estrelato, por assim dizer. Inimaginável que um documentário sobre os eventos que precederam o atentado ao World Trade Center e a política externa do governo George W. Bush pudesse faturar $ 80 milhões, além de ocupar o posto de filme mais assistido nos EUA por duas semanas consecutivas. A metralhadora de Michael Moore aponta para todos os lados. Desde o fato do atual presidente norte-americano ter ficado de férias 42% em que ocupou o cargo antes dos ataques às torres gêmeas até a ligação da família Bush com os sauditas, entenda-se aqui a família Bin Laden, a segunda mais rica de seu país. A cobertura da guerra do Iraque que a imprensa norte-americana fez também é devidamente torpedeada. Parecia um "press-release", os repórteres se limitavam a falar o que os militares consideravam relevante. Na verdade se a guerra tivesse de ser eclodida, ela deveria colocar os EUA frente ao Afeganistão, que abrigava o pessoal da Al-Qaeda. Porém, com a disseminação do medo que a administração Bush se encarregou de semear no seio da "América", foi fácil associar Saddam Hussein como o próximo algoz da terra dos livres e lar dos bravos. Nem uma única fábrica de armas químicas foi encontrada no território iraquiano até o presente momento. A guerra fez com que algumas companhias faturassem astronomicamente com a exploração da segunda maior jazida de petróleo do mundo, a do Iraque. E foram os párias, os excluídos, os sem-passado e sem-futuro das periferias pobres e do interior dos EUA que compõem o grosso do exército da terra do Tio Bush. Por absoluta falta de dinheiro, de perspectiva e, principalmente, de trabalho, esses jovens vêem nas forças armadas uma forma de tentar driblar as diferenças sociais. Enquanto os ricos empresários exploram a guerra, a juventude pobre e caipira põe os seus respectivos na reta. Interessante a campanha que Michael Moore e um sargento do exército fazem para que os congressistas alistem os seus filhos. Apenas 1 dos 585 congressistas teve seu filho alistado. Agora é torcer para que o objetivo do filme seja alcançado: que o sr. Bush não seja re-eleito. Aliás, ele tem um rebaixamento intelectual. Assistam e comprovem que os EUA não poderiam cair em piores mãos.
O f ilme é muito bom. Bastante crítico, mas me pergunto porque o diretor se ateve mais ao povo americano e menos aos iraquianos, buscando mostrar que diversos americanos estavam morrendo. Mas e quantos iraquianos inocentes tb não morreram nessa brincadeira. Defendi o diretor de uma crítica quanto a isso dizendo que o filme tem poder de manipulação e era feito para americanos e com quem estes se sensibilizam??? Com americanos ou iraquianos morrendo??? A resposta é clara!!! Mas gostaria de saber se o diretor teve realmente esse desejo de manipulação ou ele é mais um americano que se ama antes de tudo. Se alguém puder me responder agradeço!
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