É curioso como tudo em Gremlins é exagerado -- a vilã, o maluco, o cientista maluco -- e como essa atmosfera torna a existência desses bichinhos a menos perturbadora possível. De certa forma, é uma versão para crianças dos filmes de zumbi do George Romero, onde as pessoas têm menos personalidade e são menos vivas que as criaturas. Da mesma forma, há uma espécie de alegoria com produtos estrangeiros que hoje soa bem estranho (xenofobia a la Spielberg?). Outra coisa que impressiona são os efeitos não-digitais, que estão datados, mas ainda assim soam mais "reais" que aqueles jogos de computador (e suas continuações, thanks Marvel!) que estamos nos acostumando a ver na telona.