Média
3,0
270 notas
Você assistiu Anora ?
1,0
Enviada em 29 de janeiro de 2025
Pra mim só provou o quanto Hollywood está em decadência e o Oscar mais ainda.

Inacreditável um filme desse ser indicado a melhor filme.

Filme medíocre.
Roteiro pessimo. A cada 10 palavras, 9 é palavrão. Cenas de sexo uma atrás da outra sem sentido algum.

História totalmente tosca e com final pior ainda. Parece filme de adolescente (e filme ruim, pois tem muito filme adolescente bom).

Ultimamente se concorre a Oscar, pode correr!
5,0
Enviada em 27 de janeiro de 2025
Anora “Ani” Mikheeva (Mikey Madison) é uma stripper de uma casa noturna de alto padrão, o “Headquarters”, em Nova York, onde ela conhece Ivan Zakharov (Mark Eydelshtein), filho de um milionário mafioso russo, que a contrata por uma semana, se apaixona e decide se casar com ela.

Comédia romântica que começa parecendo uma derivação de UMA LINDA MULHER (Pretty Woman, 1990) mas que toma um rumo bem diferente e excitante (em todos os sentidos). E, se Mark Eydelshtein não é nem sombra de Richard Gere, Mikey Madison se sai muito bem como uma Julia Roberts da geração Z, mais empoderada, mais feroz, mais cínica e bem pouco romântica. A atriz está virtualmente em cada quadro do filme do qual é a cara, a alma e o coração. A simpatia da audiência está toda do seu lado e contra qualquer obstáculo que surja contra a sua felicidade. O diretor, roteirista e editor Sam Baker faz um trabalho estupendo em introduzir o personagem de forma quase informal, quase blasé e, aos poucos, nos fazendo apaixonar por ela. Na segunda metade o filme muda completamente de foco, de ritmo, de cores e de dores. Sem spoilers, mas a entrada em cena de Igor (Yura Borisov) e Toros (Karren Karagulian) injetam muita ação, muito humor e uma nova dinâmica à história, que até então, vinha bastante açucarada. Destaque para Yura Borisov, com seu Igor caladão que vai ocupando o pouco espaço deixado por Madison e vai ficando mais e mais apaixonante.

O filme é uma rajada de ar fresco no gênero comédia, que me fez dar altas gargalhadas (coisa rara) e vibrar como se fosse um filme dos Vingadores. Os rostos novos, a fotografia colorida e suja (sem se tornar feia), a direção de arte caprichadíssima nos detalhes de uma Nova York underground pouco conhecida, o design sonoro ridículo de bom, com direito a música contagiante e a edição... ah, a edição inspirada e impecável do próprio diretor que é quem nos deixa com aquela vontade doida de sair dançando na rua. Recomendo com todas as minhas forças, sem restrições. O filme foi premiado com a Palma de Ouro em Cannes, foi eleito o Melhor Roteiro do ano pelos Críticos de Nova York, top 10 do National Board of Review, e melhor filme pelos Críticos de Los Angeles. Emplacou sólidas 5 indicações ao Independent Spirit, 3 ao SAG, 7 ao BAFTA e 6 ao Oscar.

Para quem ficar com a sensação de já conhecer a gracinha da Mikey Madison sem conseguir se lembrar de onde: ela fez uma pontinha em ERA UMA VEZ EM... HOLLYWOOD (Once Upon a Time in... Hollywood, 2019), de Quentin Tarantino, onde era aquela integrante do culto do Charles Mason em quem o Leonardo DiCaprio taca fogo, na cena final.
5,0
Enviada em 26 de janeiro de 2025
Tensão e andrelina pura. Anora é muito divertir e bem engraçados em alguns momentos e que conta com um ritmo frenetico do começo ao fim
3,0
Enviada em 25 de janeiro de 2025
Concorrente direto nosso( atriz e melhor filme)indicado a 6 categorias no total, eu destacaria a reflexão sobre 2 universos distintos, no qual venceu o poderio econômico que passa, como um rolo compressor , sob tudo/todos que desafiam atrapalhar seus interesses. De todo o filme, a cena final...foi espetacular, dispensou falas e transbordou emoção. Um filme interessante, mas não espetacular.
⭐⭐⭐
3,5
Enviada em 28 de janeiro de 2025
Anora é o Parasita da vez, pois ambos os filmes, apesar das diferenças, contam a mesma história. É aquela coisa: a riqueza está tão visível e é esfregada de forma ostensiva na cara das pessoas, que elas querem, tanto os pobretões quanto a classe média que se acha elite mas não é, desfrutá-la também, seja como for. Uma vez desfrutados os benesses dessa riqueza pela plebe, mesmo que brevemente, é impossível para ela voltar à sua medíocre vida cotidiana, mesmo que fique visível nos parcos momentos em que a classe alta interage com as classes "inferiores", o nojo, sei que a palavra é forte, mas ela cabe aqui, que os de cima sentem pelos de baixo…Em Parasita, a perda dos benesses das mordomias pela plebe se transformou em psicopatia e sobrou tiro pra todo lado. Já em Anora, essa mesma perda se transformou em resignação desesperada de que a vidinha suburbana é o máximo que a ingênua protagonista sempre terá.
4,0
Enviada em 25 de janeiro de 2025
Após um hiato de três anos, Sean Baker retorna com Anora, uma obra que reafirma sua habilidade em explorar personagens marginalizados com profundidade e autenticidade. Conhecido por filmes como The Florida Project e Tangerine, Baker utiliza sua assinatura narrativa para capturar as nuances da humanidade, desafiando estereótipos e desconstruindo ideias preconcebidas. Desta vez, ele tem em mãos seu projeto mais ambicioso até então, com uma distribuição internacional robusta e um desempenho impecável de Mikey Madison, que entrega a atuação de sua carreira.

Baker divide Anora em duas metades distintas, mas complementares, cada uma sustentando pilares narrativos que envolvem e surpreendem o espectador. Na primeira metade, o diretor nos apresenta à protagonista Anora, uma dançarina exótica cuja vida gira em torno das complexidades do trabalho sexual e da busca incessante pelo "sonho americano". Aqui, Baker mergulha na vivência de Anora com um olhar afetuoso, mas realista, equilibrando momentos de curtição desenfreada — regados a sexo, bebidas e festas — com uma sutil construção do dilema emocional que ela enfrenta. Essa parte inicial do filme é essencialmente uma ilusão, uma celebração fugaz antes que a narrativa exponha as consequências desse estilo de vida.

A introdução de Ivan, um parceiro aparentemente encantador que oferece a Anora uma chance de viver esse sonho de forma despreocupada, adiciona camadas de ambiguidade à trama. A relação entre eles flutua entre o interesse financeiro e a possibilidade de um vínculo mais profundo, mantendo o público em constante expectativa. Baker também planta indícios sutis do que está por vir, preparando o terreno para uma transição dramática que marca a segunda metade do filme.

Quando a virada ocorre, Anora transforma-se em uma montanha-russa emocional. O ritmo frenético ainda permanece, mas agora com uma narrativa mais introspectiva e dramática, expondo os impactos das escolhas feitas pelos personagens. Baker, no entanto, não se limita ao drama; ele mescla cenas carregadas de peso emocional com momentos de humor e leveza, criando uma experiência cinematográfica equilibrada. A habilidade do diretor em explorar temas sensíveis de forma acessível é um de seus maiores trunfos, e isso é amplificado pela fotografia naturalista de Drew Daniels, que captura os Estados Unidos com um realismo envolvente.

O coração de Anora é, sem dúvida, Mikey Madison. Conhecida por seu papel em Era Uma Vez em Hollywood, Madison entrega uma performance que transita entre a comédia e o drama com notável maestria. Sean Baker, ciente do talento da atriz, constrói o filme em torno de sua personagem, permitindo que Madison brilhe em cada cena. Sua atuação é ao mesmo tempo visceral e sutil, transmitindo emoções complexas sem exageros. Embora os coadjuvantes tenham seus momentos de destaque, é Madison quem carrega o filme, oferecendo uma atuação multifacetada que exige tanto carisma quanto vulnerabilidade.

Outro ponto alto de Anora é a habilidade de Baker em transformar temas potencialmente pesados em algo palatável, sem diluir sua importância. Questões como trabalho sexual, desigualdade social e a busca por validação permeiam o filme, mas são abordadas com delicadeza, permitindo que o público reflita sem se sentir sobrecarregado. Essa abordagem evita o didatismo e reforça a autenticidade da narrativa.

Em resumo, Anora é um filme que cativa, diverte e provoca reflexões profundas. Sean Baker demonstra mais uma vez seu talento para capturar a essência da humanidade em seus aspectos mais contraditórios, entregando uma obra que é tão equilibrada quanto envolvente. Com uma direção segura, uma protagonista arrebatadora e uma narrativa que transita com fluidez entre leveza e impacto, Anora é um triunfo que reafirma Baker como um dos grandes nomes do cinema contemporâneo.
4,0
Enviada em 24 de janeiro de 2025
Sinopse:
Anora é uma prostituta do Brooklyn que casa impulsivamente com o filho de um oligarca russo. Mas o seu conto de fadas é ameaçado quando a família dele quer anular o casamento.

Crítica
"Anora", dirigido por Sean Baker, é uma obra marcante que combina comédia e drama de forma habilidosa. O filme apresenta Ani, uma jovem stripper uzbeque-americana, em uma narrativa que explora temas de identidade, amor e a luta pela liberdade em um ambiente urbano complexo. Baker, conhecido por seu olhar sensível e sua habilidade em capturar a essência da marginalidade, mais uma vez nos brinda com uma trama envolvente que revela profundidade emocional e nuances culturais.

A performance de Mikey Madison como Ani é impressionante. Ela consegue transmitir vulnerabilidade e força em igual medida, fazendo com que o público se conecte profundamente com sua jornada. A relação com Ivan, interpretado com carisma, acrescenta uma camada de romantismo ao enredo, brindando ao espectador momentos de ternura, mas também de tensão, à medida que os desafios se acumulam.

O filme é visualmente deslumbrante, com Baker utilizando a vibrante atmosfera de Brighton Beach para intensificar a narrativa. As cenas são compostas de maneira a capturar tanto a beleza quanto a dureza da vida na cidade, refletindo o dualismo que permeia a história de Ani. A cinematografia, cheia de cores vivas e detalhes sutis, ajuda a construir uma ambientação que se torna um personagem à parte.

Baker aborda com habilidade os dilemas morais das escolhas de Ani, fazendo com que o público reflita sobre o que significa amar e sacrificar-se por aqueles que amamos. "Anora" não é apenas uma história de amor; é uma potente exploração das aspirações e desafios de uma mulher em busca de liberdade em um mundo que muitas vezes não é gentil.

Em suma, "Anora" é uma adição significativa à filmografia de Sean Baker, que reafirma sua capacidade de contar histórias com empatia e uma perspectiva única. É um filme que ressoa e provoca, deixando uma impressão duradoura.
2,5
Enviada em 24 de janeiro de 2025
Um filme óbvio e confuso... Algumas boas sequências - óbvias - e um desenrolar igualmente obvio.
Não chega a ser ruim, nas não vi nada deste filme espetacular que a crítica viu.
Chega ao final com a impressão de que acabou o tesão do diretor ou chegaram seus pais.
1,0
Enviada em 23 de janeiro de 2025
Não vi nenhuma comédia nesse filme! Vi um garoto mimado , que só faz raiva para os telespectadores, capangas caricatos , mãe megera e pai sem função no filme! Mais de 2 horas desperdiçadas do meu tempo! Até agora estou surpresa como esse filme ganhou prêmios!
2,0
Enviada em 20 de janeiro de 2025
É uma pornochanchada que não é sexy com um roteiro medíocre e um final capenga, atuação boa dos protagonistas é só, filme ótimo para assistir quando não quer pensar, vem tudo mastigado para o expectador e chega a ser tosco os desdobramentos do filme. Filme totalmente dispensável e em poucos meses será esquecido, não espere nada e talvez ainda assim você fruste suas expectativas
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