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Adriano Côrtes Santos
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1.222 críticas
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3,5
Enviada em 9 de janeiro de 2025
"Uma reflexão importante sobre a indústria, mas que perde força pela condução lenta e pela falta de empatia no desenvolvimento dos personagens principais." A indústria criativa, mostrando como artistas afro-americanos são pressionados a focar em temas de opressão em suas obras. Thelonious, um escritor negro, lida com essa pressão enquanto busca escrever sobre a classe média, não sobre os guetos. O filme aborda questões relevantes de representatividade, mas sofre com uma direção lenta e um protagonista pouco carismático, o que diminui o impacto emocional. Embora tenha boas ideias, a execução não cativa totalmente o público.
Achei muito interessante o tema e o roteiro do filme. Só achei um pouco caricatos os personagens. Forçando um pouco a barra. Mas ainda assim é um bom filme, com uma boa crítica social aos estereótipos que muitas vezes são (intencionalmente ou não) criados pela cultura das pessoas brancas em torno da vida das pessoas negras e afrodescendentes americanas.
O filme é difícil de não gostar, pois apresenta várias camadas que permitem uma análise profunda. Uma das mais evidentes é a questão da moda das minorias, não como uma tentativa genuína de dar voz a esses grupos, mas como uma estratégia do mercado editorial e cinematográfico, que percebeu que esse tipo de narrativa pode gerar lucro. Em uma das cenas, Monk comenta que os brancos se sentem atraídos por essas histórias, pois elas funcionam como uma forma de aliviar sua consciência. Isso é particularmente interessante, pois o personagem principal, que tem um "lugar de fala", questiona essa dinâmica.
Outro ponto fascinante que o filme aborda é a ideia de que, muitas vezes, a criatividade é sacrificada em nome dos interesses mercadológicos. Como resultado, a arte começa a se tornar repetitiva e padronizada, com o foco exclusivo em agradar o público-alvo do mercado. Isso levanta uma discussão relevante: quando alguém tenta inovar, muitas vezes é rotulado como algo de "qualidade inferior", embora seja justamente por meio da disrupção que surgem grandes obras. Em resumo, o filme é inteligente em seu texto, e a forma como ele apresenta essas questões torna a experiência ainda mais envolvente.
É um bom filme. Boas piadas, simpáticas atuações e uma forte crítica de como as editoras têm escolhido investir na publicação de livros. Me incomodou um pouco que a questão racial seja tratada com certo maniqueismo no filme. Em certo momento, uma personagem respira aliviada ao ver a namorada do filho: "ainda bem que você é preta". Seria um mero privilégio branco meu? Pode ser, mas lamento que a questão Branco X Negro ainda esteja muito viva nos EUA e no mundo.
Que filme, meus amigos! A crítica da crítica rs Esse filme me fez lembrar muitos momentos na faculdade onde os brancos sempre queriam falar dos problemas do negros, sempre um problema social, onde todos eles tinham o que falar rs
Ficção Americana de Cord Jefferson e um filme bom, a atuação de Jeffrey Wright foi a principal mente do filme, a produção e como o filme e feito e muito bom, além de ter um final ótimo, no filme se passa a historia de Monk é um escritor negro brilhante, mas seus livros não são populares já que ele se recusa a retratar negros de forma estereotipada em seu trabalho.
Adaptado do livro "Erasure" (Percival Everett, 2001), é um filme que conta um drama familiar e as facetas do racismo contra afro americanos. A trilha sonora é espetacular. Simplesmente um bom filme.
uma excelente comédia satírica e um ótimo drama familiar, entendendo muito bem como discutir raça e cultura, suas diferenças e a percepção em volta delas no contexto afro-americano. Recomendo, ótimo filme
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