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Adriano Côrtes Santos
715 seguidores
633 críticas
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4,0
Enviada em 8 de dezembro de 2024
Dirigido por George C. Wolfe e baseado na peça de August Wilson, A Voz Suprema do Blues aborda as tensões raciais e culturais na indústria musical dos anos 1920. Viola Davis encarna Ma Rainey, a pioneira do blues, com uma performance transformadora, enquanto Chadwick Boseman, em sua última atuação, brilha como o ambicioso trompetista Levee, cujo confronto com Ma simboliza a luta por autonomia frente à exploração cultural.
Embora limitado por sua origem teatral e um ambiente claustrofóbico, o filme se destaca pelas atuações arrebatadoras e pela força de seus temas, especialmente nas cenas que denunciam a apropriação cultural e a exploração da música negra. Atuações memoráveis e relevância temática compensam a falta de ousadia cinematográfica.
Um filme muito teatral , com muitos diálogos , que mostra muito sobre a vida dos negros americanos na década de 20 , Viola Davis estupenda com Ma Rainey , e Chadwick Boseaman em seu último trabalho , direção de arte muito bem feita! O filme retrata um momento histórico da vida de Ma , e nos mostra os sonhos , o preconceito, o sofrimento e a exploração dos negros americanos.
Monótono! Viola Davis carrega o filme nas costas com mais uma atuação sublime para o currículo! O longo aborda o racismo na sociedade americana de maneira brutal e necessária, porém a trama se faz muito teatral e cansativa e por vezes se esquece do aprofundamento da própria protagonista! Além disso, o final é bizarro! Não vale a pena!
Ma Reine é a primeira cantora de Blues nos anos 20. A história do filme aborda sobra uma gravação de um disco que irá fazer juntos de seus músicos. Durante a gravação entram em conflitos, já que sua personalidade é forte. Ô mulher braba! Já o trompetista tem seus próprios sonhos de gravar suas próprias músicas. Um filme com várias mensagens sobre racismo, poder de voz, buscar o que procura. A maquiagem de Viola esta realmente bem feita (toda estragada que é o propósito). Ritmo lento e às vezes cochilável. Ponto positivo para as atuações. Regular.
Filme chato, sem roteiro, monte de falas sem sentido, não chega a lugar nenhum. Você espera conhecer sobre Ma Reine, sua vida, sua música, suas aspirações e no fim percebe que perdeu 1 hora e meia de vida assistindo um filme sobre uma briga de estúdio para gravar uma música. Um drama arrastado, forçado, fica dando voltas e voltas e nunca entrega o ápice, a conclusão.Uma bosta de filme
Filme com roteiro extremamente raso sobre Ma Rainey, a mãe do Blues, que influenciou várias cantoras incluindo a maior de todas elas: Bessie Smith, considerada a imperatriz do Blues. No entanto o que o filme Bessie ( 2015), produzido pela HBO com atuação soberba de Queen Latifah, tem de sensacional e atmosférico, em termos de reconstituição de época e roteiro biográfico, a Voz Suprema do Blues não sabe onde quer chegar. Não entendemos por que Ma Rainey realmente foi importante na cena do Blues feminino. O que a tornou uma estrela? Enquanto isso o filme parece se limitar a indicações tapa buracos, Viola Davis não está na sua melhor atuação, já Boseman, embora faça um personagem brigão insuportável, tem uma atuação marcante, mesmo que o filme trabalhe seus personagens de forma tão superficial como retalhos de tapete cobrindo espaços para formar o conjunto, com término vago e sem nenhuma reflexão. Tipo e... Decepcionante.
Atores dispostos e com qualidade de atuação. Porém o filme é arrastado, muitas falas desnecessárias e sem emoção. Não dá pra saber exatamente aonde o filme quer chegar. Não existe nenhuma emoção e desfecho cinematográfico. Sem sal.
As atuações, principalmente do Boseman, são os destaques desse filme que peca na sutileza do roteiro em abordar alguns temas. Há também tramas nao finalizadas, decisões dubitáveis do roteiro e, talvez, faltou música em um filme sobre música.
Fora esses detalhes, a excelente cinematografia e a performance incrível do elenco manteram vivo o filme até o final.
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