“A voz suprema do blues” ou simplesmente “Ma Rainey's Black Bottom” é um filme cheio de estilo, significados e metáforas apoiados por um ótimo texto e atuações maravilhosas.
O longa que se desenrola a partir de um impulso narrativo muito simples, a gravação de um disco em um estúdio, pode parecer simples, mas o roteiro é apoiado em diversos textos dados aos personagens que brilham a todo instante, o filme consegue de um jeito metafórico expressar o preconceito e o racismo da época, temos poucas coisas claras e explicitas aqui, o diretor George C. Wolfe respeita seu publico e consegue dialogar temas complexos a partir de analogias, como a porta que demora a abrir, a assinatura do contrato, o pedido de Coca-Cola e até o ótimo desfecho, que pode até parecer bobo em uma primeira olhada mas são coisas simples que causam uma reflexão e expõe a dificuldade dos negros da época.
Temos uma direção bem ao estilo Tarantino aqui, com cenas baseadas em roteiro e atuação juntamente com uma câmera muito participativa e uma trilha presente, em outros momentos conseguido sentir muito a inspiração do também ótimo filme "Fences" do Denzel Washington, por fim, a direção utiliza uma fotografia agonizantemente quente, com um ótimo figurino e maquiagem.
As atuações todas são muito boas, mas Viola Davis e Chadwick Boseman estão espetaculares, ambos estão perdidos dentro de seus personagens entregando uma interpretação vivida e magnifica, é muito justa a indicação do oscar aos dois.
“A voz suprema do blues” é um filme muito simples, mas entrega muito, entrega um dialogo bem construído acerca do racismo, entrega um grande texto e atuações espetaculares. NOTA 8/10“A voz suprema do blues” ou simplesmente “Ma Rainey's Black Bottom” é um filme cheio de estilo, significados e metáforas apoiados por um ótimo texto e atuações maravilhosas.
O longa que se desenrola a partir de um impulso narrativo muito simples, a gravação de um disco em um estúdio, pode parecer simples, mas o roteiro é apoiado em diversos textos dados aos personagens que brilham a todo instante, o filme consegue de um jeito metafórico expressar o preconceito e o racismo da época, temos poucas coisas claras e explicitas aqui, o diretor George C. Wolfe respeita seu publico e consegue dialogar temas complexos a partir de analogias, como a porta que demora a abrir, a assinatura do contrato, o pedido de Coca-Cola e até o ótimo desfecho, que pode até parecer bobo em uma primeira olhada mas são coisas simples que causam uma reflexão e expõe a dificuldade dos negros da época.
Temos uma direção bem ao estilo Tarantino aqui, com cenas baseadas em roteiro e atuação juntamente com uma câmera muito participativa e uma trilha presente, em outros momentos conseguido sentir muito a inspiração do também ótimo filme "Fences" do Denzel Washington, por fim, a direção utiliza uma fotografia agonizantemente quente, com um ótimo figurino e maquiagem.
As atuações todas são muito boas, mas Viola Davis e Chadwick Boseman estão espetaculares, ambos estão perdidos dentro de seus personagens entregando uma interpretação vivida e magnifica, é muito justa a indicação do oscar aos dois.
“A voz suprema do blues” é um filme muito simples, mas entrega muito, entrega um dialogo bem construído acerca do racismo, entrega um grande texto e atuações espetaculares. NOTA 8/10