Achei bem bobo, com um toque surrealista e bem legal. É uma reflexão sobre carma familiar dentro de uma teoria de múltiplas dimensões e rearranjos de vida de acordo com cada dimensão (ou reencarnação). Para quem é espiritualista como eu e acredita em reencarnação, carma e o princípio criador do caos (personalizado pela filha da personagem principal de um jeito bem extravagante), é um prato cheio. Além de que é um filme super inteligente e sensível que faz questão de ser boboca pra não ser levado tão a sério. É cheio de alegorias, exageros e bobagens aleatórias que eu sinceramente não vi como desanimador ou tosco demais. Na verdade é tosco, mas traz uma fantasia mágica pra história as boboquices todas. No final ainda tem um quê de drama que a gente que se identificou com o filme acaba ficando até sensibilizada. Não é aquela coisa excelente e tal, inovadora, espetacular, mas é bem distrativo e legal. No começo eu até pensei que não ia gostar, mas depois deu pra assimilar a coisa toda e ficou bem interessante.