O filme "O Homem que parou o tempo" possui um pouco mais de 64 minutos, e parece muito. O seu ritmo é arrastado, monótono. Seu protagonista, vazio e confuso. Tudo isso parece contribuir para o fracasso do filme, mas podem ser justamente seus pontos fortes, se usarmos um ponto de vista diferente. Robert Bresson, em seu "Un condamné à mort s´est echapé" provoca o espectador com longas cenas em que é preciso acompanhar o protagonista em pequenas tarefas sem nenhum corte. Goddard, em seu "Weekend" provoca o espectador com uma longa cena envolvendo carros buzinando. Hilnando SM provoca o espectador fazendo um filme inteiramente monótono. Afinal, a ideia não era parar o tempo? O uso da água faz uma certa referência a Tarkoski (o poeta do tempo) e também fornece uma ideia sobre o filme, insípido, sem sabor. O protagonista é hermético e igualmente monótono. Suas reflexões não tem nenhum nexo com a realidade, como comprovam seus recortes - Poemas, uma definição de número do dicionário, figuras de cones de luz da Relatividade Especial e diagramas de Carter-Penrose da Relatividade Geral. Sua dificuldade de interagir com as pessoas e o mundo revelam um Bartleby moderno. Por outro lado, essa dificuldade pode ser interpretada pela sua obsessão com o presente e consequente recusa do passado (os amigos) e do futuro (seu trabalho e seu interesse amoroso). É interessante a relação que o Diretor faz entre as drogas e o uso de filtros especiais nas câmeras, como uma referência a "2001 uma odisseia no espaço". spoiler: No final de sua "viagem" o personagem não encontra nada. Sua epifania se dá em uma conversa com o Porteiro, em que ele se dá conta que não é o tempo que tem que parar, mas ele tem que sair do tempo. A conclusão trivial reflete a superficialidade do personagem. Aos que esperam um grande final, o Diretor não reserva nada: em mais uma provocação ao espectador, o filme acaba da mesma maneira que começa. Aprendeu-se pouco, viveu-se pouco, e no final está tudo na mesma. Como no poema "The Hollow Men", de T. S. Elliott, o mundo dos homens ocos não acaba com um "bang", mas com um choramingo.
O homem que parou o tempo é um filme sensível, e que não é pra todos. Aborda a história de um cara que claramente sofre de depressão e é rodeado por cobranças. Todos os dias deseja pisar na areia do mar e sentir as ondas, mas não tem forças para levantar da cama. Não se adapta mais a seu círculo social de outrora, onde encontra muita incompreensão. Todas as pessoas do círculo com quem tem contato o cobram por não estar bem, cobram sua presença e que volte a ser como antes, mas estão tão cegos pelo egoísmo que não enxergam o que há além e são incapazes de ajudar, e o único momento em que encontra uma compreensão mínima ela parte de uma desconhecida. Já está em um ponto em que deixa de dar atenção às necessidades básicas, como a higiene e alimentação, visto que só bebe água o filme todo. Porém há momentos em que ensaia uma recuperação, como quando aparece escovando os dentes. No final ele reúne forças e vai até a praia, com a qual sonhou várias vezes, o que parece ser um sinal de recuperação. Porém após os créditos, a corretora entra em seu apartamento abandonado e a cena mostra seu último bilhete, que nos leva a crer que provavelmente ele se suicidou naquela manhã. Verificando as notas péssimas aqui, percebe-se que poucos puderam captar a sensibilidade, e os sons repetitivos, como o toque do celular, no meu ponto de vista servem para representar o desconforto que o personagem sente. E as cenas paradas, uma metáfora sobre parar no tempo, que é o que acontece com uma pessoa depressiva em relação ao que a sociedade espera de todos, sem ter empatia para compreender. Eu me identifiquei bastante e me emocionei em algumas partes, pois lido com a depressão há anos e me vi em várias situações.
Não percam seu tempo precioso. Filme horrível, descrição da sinopse não tem relação com o conteúdo do filme. Me senti caindo no golpe de propaganda enganosa. Tedioso, chato, sem conteúdo! E não tem nada haver com ficção científica... Terrível!
Meu Deus que filme horrivel!!! Vc tenta assistir pensando que algo interessante irá acontecer mas só piora a cada cena. Som horrivel, atores sem vontade, um dos piores que vi na vida
O fato de nada acontecer não é o problema desse filme. Pelo contrário, achei uma ideia interessante. Como não li a sinopse antes, não fiz qualquer ligação com física quântica, pois não dá pra ler o que o protagonista prega na parede de seu apartamento (suponho que seja algo a ver com física quântica). O título correto para esse filme deveria ser Anedonia (que é como Annie Hall deveria ter se chamado, de acordo com Woody Allen). Dei uma estrela por causa da atuação do elenco, que foi ruim. Quase todas as situações com diálogo foram bastante artificiais (particularmente a da praia, entre o protagonista e uma moça). Uma pena, a ideia era boa.
Sinceramente queria muito entender o intuito desse filme, não há absolutamente nada de relevante e nem critica social perceptível, as vezes trás algumas insinuações sobre depressão, mas que não fica claro, um perca de tempo sem igual, assisti esse filme foi uns dos momentos pra entediantes e frustrantes que tive com o cinema nacional, me dica é não recomende esse filme nem para seu pior inimigo ele não merece tal crueldade, cara o filme do pelé comparado com esse virou uma obra de arte.
Nunca em minha vida assisti a um filme tão ruim. Você fica dando uma chance assistindo ao filme esperando que algo aconteça, e até o seu final, advinha: não acontece nada. Fiquei frustrada.
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