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Carolina O
1 crítica
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1,0
Enviada em 21 de setembro de 2018
Um filme de drama, dirigido por Hilnando Mendes, e atuado pelo elenco com Gabriel Pardal, Pedro Lemin, Iuri Saraiva e Camila Márdila, possui seu trailer assim como seu filme: sem graça, incompreensível e entediante. O que me cativou para ir ao cinema ver justamente essa trama foi na verdade a sinopse, onde diz que João, o personagem principal (Gabriel Pardal) estudou por anos física quântica – algo que não fica de forma alguma claro para quem assiste – e onde também informa que ele consegue parar o tempo: outra coisa que também não acontece, mesmo que de modo metafórico. spoiler: Tudo que acontece no filme basicamente é: João em seu quarto cheio de garrafas plásticas vazias, sendo cobrado do aluguel, sendo xingado pelo seu amigo inconveniente, sem comer e nem trabalhar (inclusive sendo despedido) mas indo comprar maconha, e ele na praia do início ao final.
O drama é recorrente de cenas e sons que são repetidos de maneira exaustiva, tanto que levou a uma das pouquíssimas pessoas que ocupavam a sala do cinema a se levantar e sair, e confesso que não fiz o mesmo pois teria que fazer essa crítica. Minha esperança constantemente era de que pelo menos no final houvesse algo que compensasse a falta de coerência que ocorreu durante todo o filme, mas isso também não aconteceu. A edição colocou no meio do filme uns efeitos (exemplo: imagem em negativo) em cenas aleatórias, efeitos esses sem contexto, dando a impressão de que era apenas para encher o tempo, aliás, muitos momentos deixavam isso a entender, por exemplospoiler: quando João fica na rua mexendo com madeiras e ferros, tentando quebra-los sem nenhum fim de utilização , parecendo uma pessoa que perdeu a sanidade... aliás, seria essa a intenção de Hilnando? Colocar as pessoas que não acreditam que o tempo existe como loucas? A atuação dos atores foi boa, sendo que apenas 4 atores apareceram no filme. O figurino e maquiagem deixou tudo bem realístico, assim como a forma que filmaram. Esperava mais do filme, que ele trouxesse alguma reflexão para a sociedade ou que ao menos explicasse um pouco para os leigos sobre o tempo. Também não vi esforços para levar o público a pensar, pelo menos não sobre a proposta que diz trazer. Me peguei refletindo sobre como a sociedade age com aqueles que estão perdendo a saúde mental, já que o amigo mais próximo que João parecia ter, apesar de aparentar preocupação, não faz nada para ajuda-lo, chegando a agir de maneira indelicada. Assim também age a garota que consegue conversar um pouco com ele na praia, sem entrar em seu drama. Algo que era perceptível do traficante até o porteiro, mas que ninguém fez nada sobre.
Pense em um filme ruim... Esse é o filme. Ainda bem que não li a sinopse antes. Porque seria uma decepção. A sinopse é pretensiosa e não diz nada a respeito do filme. Eu mudaria o título para o homem que parou no tempo. 60 minutos de vida perdida no cinema. E olha que nem paguei para ver esse filme. Não recomendo nem de graça.
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