Uma verdadeira obra-prima do cinema. O que o Lars von Trier e a Björk fazem aqui é uma coisa de outro mundo. Facilmente um dos filmes mais lindos e tristes da história do cinema.
Um filme fraco e absurdamente expositivo. As falas são demasiadamente forçadas e previsíveis. Quando o filme surpreende, é em cenas que só ocorrem porque não há uma construção narrativa coerente com os personagens e as situações. Infelizmente, parece que, devido a alguns momentos impactantes, as pessoas acabam desconsiderando as duas horas de cenas mal filmadas, ferramentas narrativas fracas, falas expositivas e desenvolvimento precário de personagens secundários. Os maiores pontos positivos do filme vão para a protagonista e as músicas. Se você busca um filme para ficar triste, este é para você, mas não espere encontrar uma fonte de reflexão ou algo que acrescente à sua visão da vida. Vale ressaltar que em alguns momentos, ao observar as situações com um olhar crítico, o filme se desintegra e acaba provocando o efeito cômico, que é oposto ao pretendido.
Só conhecia Bjork de nome e foi bom dar uma cara para ela. Esperava um filmão (não de duração), mas me deparei com um filme monótono em um musical irritante que não tem nem como saber o que é dito nas letras por não saber inglês. spoiler: Final triste como todo o filme e decepcionante .
Uma vida dura pode ser representada de muitas formas e uma delas é mostrada aqui em dançando no escuro que mostra uma comovente história de uma mãe em busca de salvar seu filho.Selma é mãe solteira e vai da República Tcheca para os EUA em busca de uma cirurgia que seu filho irá poder fazer e o livrará de uma doença de família que ela tem que vai cegando-á aos poucos,ela tem seu dinheiro ganhado com muito esforço guardado mas seu vizinho que precisa de dinheiro pega o dinheiro acarretando em sérios problemas a ela.A direção é do polêmico Lar Von Trier que estrega um de seus melhores trabalhos,em um triste filme.O elenco do filme é uma das coisas que mais impressiona,a Björk é a protagonista e dá uma inocência tão grande e uma honestidade tocante que faz você torcer por ela,e o David Morse é o "antagonista" que funciona,todo o desenvolvimento das situações ruins vem dele e são bem executadas.O roteiro faz uma mistura de musical com drama que é bom,apesar das canções serem fracas o que vale é a alma do longa que possui um tom de amadorismo quase documental que dá uma credibilidade ao enredo que parece real e o terceiro ato triste e comovente que brinda um belo final.
Que o filme seria excelente, eu já esperava, mas ver BJÖRK interpretar me deixou estupefato! Já não sei se ela é melhor atriz ou cantora/compositora. Onde estava Catherine Deneuve??? Tyler caprichou demais Fotografia e cenografia geniais, roteiro brilhante. Drama seco, duro e puro, como um diamante.
Até onde vai uma mãe para poder salvar sei filho? Esse filme nos mostra com extrema eficácia, essa resposta.O filme emociona o telespectador do começo ao fim com toques de dramas e comédia, mostrando que amor de mãe não tem limites.
Musical de Lars Von Trier é exatamente o que se esperaria de um musical de Lars Von Trier: dramático, intenso e carregado de emoção.
Vencedor do Palme D’or e Premio de Cannes de Melhor Atriz (entregue a Björk), Dançando no Escuro é mais um belo filme de Lars Von Trier e mais um que conta as dramáticas e depressivas historias quase sempre presentes nos filmes do diretor. O filme se passa nos Estados Unidos, no ano de 1964, e a protagonista é Selma Jezková uma imigrante tcheca que se mudou para aquele país com seu filho Gene (Vladica Kostic). Selma aluga um trailer na propriedade do policial local Bill (David Morse) e sua esposa Linda (Clara Seymour), onde vive muito humildemente. Para sobreviver, trabalha em uma fábrica de indústria metalúrgica pesada com sua melhor amiga Kathy (Catherine Deneuve) e com Jeff (Peter Stormare) que quer ficar com Selma. O que ninguém sabe é que Selma sofre de uma doença hereditária degenerativa que está lhe ocasionando uma rápida cegueira progressiva. Por este motivo, Selma guarda cada centavo em uma lata em sua cozinha para custear uma operação que evite que seu filho sofra do mesmo destino. Ganancia, fraqueza e covardia motivam atos de outras pessoas contra a protagonista, gerando os conflitos do filme. Antes de tudo, devo dizer que não gosto de musicais. Normalmente vejo um musical e penso: “porque transformar um bom filme em um musical? Seria muito melhor ver o que esta sendo cantado ao invés de ver os atores cantar.” Obrigado Lars Von Trier por me mostrar que pode existir um bom musical e um filme que é melhor justamente por ser um musical. As canções nesse filme são extremamente pertinentes à obra e acrescentam muito ao filme, mostrando ao espectador como a protagonista lida com os eventos que ocorrem na sua vida e como a musica tem um impacto enorme na vida dela. A história deprimente é contada com a mesma perfeição que encontramos em outros filmes escuros de Von Trier (Dogville, Melancolia, Manderlay) e novamente a história afeta severamente o espectador que terá que se esforçar para não se sentir emocionado (e chocado) com o filme. O final do filme também merece ser destacado pois é o ápice de emoção do filme. Obviamente não o estragarei aqui mas aviso que o final traz níveis de compaixão que poucas vezes senti em um filme. Apesar de me irritar com o estilo de filmagem de Lars Von Trier (ficar enfiando a câmera na cara das pessoas é interessante e útil em alguns momentos mas depois de um tempo perde o efeito e começa a cansar), devo dizer que o esforço investido na coreografia e composição das canções compensou a as vezes irritante direção. Björk está incrível no papel principal e da uma verdadeira lição para muitos atores de Hollywood em como interpretar alguém com cegueira. Os outros atores também estão bem e o roteiro de Von Trier é bem-escrito e potente. Nesse filme Von Trier não optou por nenhuma escolha muito original e diferenciada na apresentação do filme (em filmes como Dogville, Melancolia e Ninfomaníaca ele traz elementos muito originais para as obras) preferindo deixar apenas a história original e a apresentação, banal. Um filme cult que é potente, emocionante e deprimente, Dançando no Escuro é outro grande filme de Von Trier. Nota: 8/10
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