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Julio Davila
15 seguidores
64 críticas
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4,0
Enviada em 2 de julho de 2015
Musical de Lars Von Trier é exatamente o que se esperaria de um musical de Lars Von Trier: dramático, intenso e carregado de emoção.
Vencedor do Palme D’or e Premio de Cannes de Melhor Atriz (entregue a Björk), Dançando no Escuro é mais um belo filme de Lars Von Trier e mais um que conta as dramáticas e depressivas historias quase sempre presentes nos filmes do diretor. O filme se passa nos Estados Unidos, no ano de 1964, e a protagonista é Selma Jezková uma imigrante tcheca que se mudou para aquele país com seu filho Gene (Vladica Kostic). Selma aluga um trailer na propriedade do policial local Bill (David Morse) e sua esposa Linda (Clara Seymour), onde vive muito humildemente. Para sobreviver, trabalha em uma fábrica de indústria metalúrgica pesada com sua melhor amiga Kathy (Catherine Deneuve) e com Jeff (Peter Stormare) que quer ficar com Selma. O que ninguém sabe é que Selma sofre de uma doença hereditária degenerativa que está lhe ocasionando uma rápida cegueira progressiva. Por este motivo, Selma guarda cada centavo em uma lata em sua cozinha para custear uma operação que evite que seu filho sofra do mesmo destino. Ganancia, fraqueza e covardia motivam atos de outras pessoas contra a protagonista, gerando os conflitos do filme. Antes de tudo, devo dizer que não gosto de musicais. Normalmente vejo um musical e penso: “porque transformar um bom filme em um musical? Seria muito melhor ver o que esta sendo cantado ao invés de ver os atores cantar.” Obrigado Lars Von Trier por me mostrar que pode existir um bom musical e um filme que é melhor justamente por ser um musical. As canções nesse filme são extremamente pertinentes à obra e acrescentam muito ao filme, mostrando ao espectador como a protagonista lida com os eventos que ocorrem na sua vida e como a musica tem um impacto enorme na vida dela. A história deprimente é contada com a mesma perfeição que encontramos em outros filmes escuros de Von Trier (Dogville, Melancolia, Manderlay) e novamente a história afeta severamente o espectador que terá que se esforçar para não se sentir emocionado (e chocado) com o filme. O final do filme também merece ser destacado pois é o ápice de emoção do filme. Obviamente não o estragarei aqui mas aviso que o final traz níveis de compaixão que poucas vezes senti em um filme. Apesar de me irritar com o estilo de filmagem de Lars Von Trier (ficar enfiando a câmera na cara das pessoas é interessante e útil em alguns momentos mas depois de um tempo perde o efeito e começa a cansar), devo dizer que o esforço investido na coreografia e composição das canções compensou a as vezes irritante direção. Björk está incrível no papel principal e da uma verdadeira lição para muitos atores de Hollywood em como interpretar alguém com cegueira. Os outros atores também estão bem e o roteiro de Von Trier é bem-escrito e potente. Nesse filme Von Trier não optou por nenhuma escolha muito original e diferenciada na apresentação do filme (em filmes como Dogville, Melancolia e Ninfomaníaca ele traz elementos muito originais para as obras) preferindo deixar apenas a história original e a apresentação, banal. Um filme cult que é potente, emocionante e deprimente, Dançando no Escuro é outro grande filme de Von Trier. Nota: 8/10
Um dos melhores filmes que já assisti! O realismo nos últimos minutos é o ápice dessa obra cinematográfica...Sendo ao mesmo tempo encantador e perturbador. Mais um grande filme do magnífico Lars Von Trier... Recomendadíssimo!
O único "musical" que consegui "gostar"... Foi incrível como a Björk se entregou ao personagem... Não seria von Trier se não me deixasse perplexa momentos depois do filme. Os personagens são caricaturas exageradas (ou não) do sistema capitalista opressor que o diretor ataca, o famoso "American way of life". E como o próprio classifica as suas obras: "Indigesto... mais uma pedra no meu sapato!"
Aterrador, deliciosamente indigesto, deveria haver um adjetivo único que pudesse descrever o cinema de lars. No momento que esperamos um clichê, porque estamos acostumados com isso, ele não vem. Bkörj me desidratou, nunca chorei tanto, nunca fiquei tão desesperado e feliz, o desespero quando está prestes a... (sem spoiler), a alegria de saber de que um diretor consiga me fazer chorar e sentir todo e qualquer sentimento que ele propoe magistralmente na tela. Dancer in the dark é filme que nao se pode morrer antes de o ter assistido. Era um bom motivo pra Selma: "espera, agora não, primeiro preciso assistir dancer in the dark antes de morrer".
Não gosto de musicais, mais esse aqui transmiti muito os sentimentos da protagonista. Lindo e cruel, humano. Mais um filme realíssimo do Lars von Trier.
Um dos melhores filmes que já assisti. Impossivel não sensibilar-se e chegar as lágrima com essa estória pungente, onde o amor está acima de qualquer situação. IMPERDIVEL!
Um dos filmes mais belos e tristes da historia do cinema. O final e um chute no estomago, que te deixa chocado e em silencio por um bom tempo. Perfeito!
É um filme ou um teste de resistência? Incrivelmente chato. Duas horas e vinte de tortura. Existem filmes melhores do Lars. A boa notícia é q a Bjork resolveu nunca mais atuar.
Simplesmente magnífico! Impossível ver esse filme e não acreditar que sonhos são reais. A sonho acordado que a Selma tinha, eu sonhava junto. Não pude evitar que lágrimas descessem pelo meu rosto quando chegou na última e mais dolorosa parte, me arrependo, ME ARREPENDO SIM! De ter visto este final, deveria ter a deixado viva pra sempre em minha mente, nunca sofri tanto com a morte de um personagem como a deste. Simplesmente PER-FEI-TO!!!
O filme é maravilhoso e muito melancólico. As cenas musicais são como uma válvula de escape para o clima tenso de cenas que parecem não ter esperança alguma. Não demorou muito e eu estava torcendo pela protagonista. Lars Von Trier tem se tornado o meu diretor preferido, a cada filme.
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