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Tiago Negreiros
25 críticas
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5,0
Enviada em 26 de maio de 2024
Filmaço. Uma sátira muito bem humorada da vida cotidiana entre ricos e pobres. Você não vai ver uma aventura de pessoas tentando sobreviver numa ilha deserta. Não é um filme com ação, mas exposição de como lidamos com nosso ego e fragilidade. Minha solidariedade a audiência deste site que parece não ter compreendido o final do filme. Explico: spoiler: Abigail estava experimentando algo que nunca teve na vida; o poder. Voltar à realidade significava abrir mão do comando e voltar a ser a faxineira que ninguém costuma dar muita bola.
O casal de modelos Yaya (Dean) e Carl (Dickinson) tem um momento de forte tensão, após Yaya não parecer ter dinheiro o suficiente para pagar o sofisticado restaurante ao qual convidara o namorado, mesmo ganhando mais que ele. Após uma explosiva discussão no hotel, o casal volta a se encontrar no quarto de hotel tempos depois, e Yaya admite saber que não tinha dinheiro o suficiente para pagar o jantar, mas que fora um teste para caso ela venha a engravidar e se afastar do mundo da moda. Como Yaya é também influencer, ambos conseguem passagens em um iate de luxo, no qual convivem com figuras como o empresário do Leste Europeu que diz vender merda (adubo), Dimitry (Buric), o casal que vende armamentos bélicos Winston (Davies) e Therese (Berben), o milionário Jarmo (Dorsin), a mulher de Dimity, Vera (Melles) e a vítima de um derrame Clementine. mais em: https://magiadoreal.blogspot.com/2023/12/filme-do-dia-triangulo-da-tristeza-2022.html
Crítica social foda. Apesar de abordar temas interessantes, o filme peca pelo óbvio e, ainda com o plot twist, é entediante e não inova no decorrer dos acontecimentos.
O diretor foi extremamente inteligente e perspicaz ao conseguir colocar num único filme, de forma leve e até humorada, sem deixar de lado a profundidade, os dilemas da humanidade, a diferença de classes sociais, a política, os papéis de gênero, o preconceito de raça, cor e a indiferença para com os deficientes, assim como o tratamento que dispensamos aos animais (achamos normal matá-los), além da crítica ao vil metal e ao formato das relações amorosas e sociais. Também expõe com muita sutileza o universo, desconhecido para muitos, da vida de modelos. Tudo isso com o encaixe perfeito dos atores e seus papéis. Merece o Oscar de melhor tudo!
A ideia do filme parece ser fazer uma crítica à alta sociedade e ao capitalismo e tem algumas cenas bastante grotescas para ilustrar isso. Não havia necessidade de ser um filme tão grande. Ele se tornou mais interessante apenas quando as pessoas ficaram presas na ilha. Ali houve uma inversão de papéis para mostrar que, independente da classe de origem, o poder molda as ações da pessoa (de forma negativa). Não gosto de finais abertos, então para mim o filme também terminou mal.
Mais de duas horas perdidas, mais um pra galeria, os piores filmes da minha vida. Fotografia muito boa mas o filme deixa muito a desejar... me senti enganado enquanto consumidor de filmes. Horrível, simplesmente. Poderiam ao menos ter explorado mais o talento de Whoody Harrelson.
Triângulo da Tristeza entrou para a lista dos meus filmes preferidos. O filme começa com uma pegada meio drama de casal, depois se desenrola para algo totalmente inesperado. Simplesmente o filme aborda uma diversidade de questões de forma muitas vezes sutil, mas muitas vezes de forma escancarada. O filme é magnífico, é digno de ser assistido pelo menos umas 3 vezes para conseguir captar simplesmente tudo. Cada piada, cada fala, cada frase de efeito, cada interação e aparição de todo personagem significa algo. Incrível.
O filme traz uma crítica, um ensaio sobre o mundo dos detentores de capital e os que querem e pensam que podem chegar ao poder que estes magnatas têm.
Passando por personagens bilionários, excêntricos ou pacatos, porém todos tem em comum a fortuna, neles que estão focadas as alfinetada e críticas mais ácidas ao longo da trama. Porém os protagonistas (se assim podemos dizer) o jovem casal, não são parte desse mundo, porém almejam ser, desfrutar desse meio e gozar do poder que eles oferecem.
O filme mescla desde artifícios sutis embutido em nossa sociedade como a preocupação em mostrar o que não é nas redes sociais, ou até mesmo a subserviência e exploração que os trabalhadores sofrem, até artifícios mais pesados e escatológicos para representar de forma incisiva a podridão moral dos milionários.
No que tange ao ritmo da duração, considero um pouco massante, começa com uma postura mais intimista, depois engata numa fase mais cômica e ácida, porém sem muito dinamismo, e aí talvez more o seu principal defeito. Porém encerra em sua melhor forma, com inclusão de novos personagens, elvando a atenção, trazendo mais reflexões, mas sem ser sisudo.
Confesso que esperava uma comédia mais boba, ou menos ácida e inteligente, me surpreendi positivamente.
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