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Diogo Codiceira
4 seguidores
201 críticas
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3,5
Enviada em 22 de outubro de 2024
A diretora Debra Granik apresenta em praticamente todo o primeiro ato do filme uma abordagem pouco dinâmica, mas paciente da intimidade da dupla pai e filha que moram num parque público gigantesco diante da natureza selvagem e com pouco ou quase nenhum contato com o mundo externo. Tudo isso acaba sendo quebrado quando a policia acaba descobrindo a dupla e forçando uma adaptação a nossa sociedade. É interessante notar o quanto é cansativo e burocrático os processos legais e até mesmo comportamentais. Aqui o querer e o precisar acabam sendo contrapostos em um trajetória de identificação dos personagens. Afinal, é o nosso passado que molda que nos somos hoje. Em resumo, aquela nova vida não é a vida que o Will quer para si e para sua filha. O roteiro se torna pouco dinâmico e por vezes cansativo pela insistência em mostrar as fugas diante de um teto. Porém, uma escolha não pode ser arbitrária ás pessoas em nossa volta. Isso é colocado diante das palavras da filha "Eu sei que você ficaria se você pudesse" e "Aquilo que está errado com você, não acontece comigo". Em resumo, os traumas (poucos retratados no filme) que Will passou não são os mesmos de sua filha. A mesma ainda busca uma identificação própria e ainda terá sua jornada a ser construídas.
A história é boa. Existe doido pra tudo mesmo, então não posso dizer que não gostei do filme. Só acho que a menina demorou muito pra tomar uma sábia decisão, pois eu no lugar dela já tinha tomada essa decisão era a muito tempo já
Gostei muito. Abordagem sincera e sem pieguismo da inadaptação existencial de um sobrevivente de campo de guerra que arrastou a filha para uma vida distante do convívio social. A diretora conduziu com muita delicadeza a história de pai e filha. A música deixou a desejar, mas a fotografia captou belas imagens e construiu metáforas que ajudaram a fixar a ideia de que ali estava um homem a tecer seus caminhos. Se por um lado era livre para dispor da vida como desejasse, por outro era uma presa na teia emocional que a guerra trouxe a sua vida.
Um ótimo drama, intrínseco, que mostra as tensões psicológicas dos dois atores. Um, visivelmente afetado pelos transtornos pós guerra, não conseguindo se adaptar ao mundo "normal", preferindo o isolamento, e, do outro lado, uma jovem que fica dividida entre seu desenvolvimento como ser humano, e o contato com o mundo, e o amor pelo seu pai. Neste contraste, a maturidade se sobressai às escolhas, encerrando de uma forma muito bonita e sincera o caminho que cada um deve seguir.
Bom enredo, mas lento demais. Poderia levar 20 minutos de filme. Tema interessante, porém poderia ser contado com mais "recheio". A lentidão atrapalhou.
Fez lembrar muito o filme "Capitão fantástico". Ao que parece, após algum trauma do passado (não muito explicado no filme), o pai protetor querendo dá uma vida simples a sua filha, se isola do mundo em um acampamento e a todo custo evita falar do seu passado.
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