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    A Vida Invisível
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    3,7
    173 notas
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    32 Críticas do usuário

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    Ravi Oliveira
    Ravi Oliveira

    7 seguidores 239 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 17 de outubro de 2024
    Sinopse:
    Antigas cartas de sua irmã Guida, há muito desaparecida, surpreendem Eurídice, uma senhora de 80 anos. No Rio de Janeiro dos anos 1950, Guida e Eurídice são cruelmente separadas, impedidas de viver os sonhos que alimentaram juntas ainda adolescentes. Invisíveis em uma sociedade paternalista e conservadora, elas se desdobram para seguir em frente.

    Crítica:
    "A Vida Invisível", dirigido por Karim Aïnouz, é uma obra que retrata a complexidade das relações familiares e a busca por liberdade em um contexto sociocultural marcado por repressões. Ambientado no Rio de Janeiro dos anos 1950, o filme narra a história de duas irmãs, Eurídice e Guida, cujas vidas se entrelaçam em uma trama de amor, dor e anseio por autonomia.

    Uma das grandes qualidades do filme é a sua capacidade de evocar emoções profundas através de uma narrativa sensível. A cinematografia é deslumbrante, unindo elementos visuais que capturam a beleza e a opressão da época. A atenção aos detalhes, desde os figurinos até os cenários, transporta o espectador para um mundo onde os sonhos e as expectativas se chocam com a dura realidade.

    As atuações são outro ponto alto. A presença de Julia Konrad e Carol Duarte, no papel das irmãs, é emocionante e convincente, refletindo a força e a resiliência de suas personagens. A conexão entre as irmãs é palpável, e suas jornadas individuais, embora dolorosas, são retratadas com uma delicadeza que humaniza suas lutas.

    A presença de Fernanda Montenegro em "A Vida Invisível" é uma das grandes forças do filme. Ela interpreta a personagem de uma matriarca que encapsula a sabedoria e a complexidade das relações familiares. Embora seu papel não seja o principal, sua atuação é impactante e fornece uma camada de profundidade à narrativa.

    Fernanda traz uma aura de experiência e gravitas que enriquece a trama. Sua presença evoca a história e a tradição que permeiam as vidas das irmãs, Eurídice e Guida. A personagem serve como um símbolo das expectativas sociais e do patriarcado, refletindo os desafios enfrentados pelas mulheres da época.

    A maneira como Fernanda se conecta com os conflitos das filhas, mesmo sem palavras, é uma demonstração de sua maestria como atriz. Ela tem a capacidade de transmitir emoções intensas e sutis, fazendo com que o público sinta a dor e a luta de sua personagem. Seu olhar, sua postura e os silêncios carregados de significado são suficientes para comunicar a complexidade de uma mãe que ama e é ao mesmo tempo represora.

    Sua atuação acrescenta um peso emocional ao tema central do filme: a busca por liberdade e identidade. A relação entre mães e filhas é frequentemente profunda e complicada, e Fernanda captura isso com delicadeza. Sua presença é um lembrete de que, mesmo em um mundo que pode parecer indiferente, as conexões familiares são cruciais.

    Além disso, o filme aborda questões sociais relevantes, como a condição da mulher e a liberdade individual, fazendo ecoar reflexões que ainda são pertinentes nos dias atuais. "A Vida Invisível" não é apenas uma história sobre irmãs; é uma crítica ao patriarcado e à maneira como as sociedades muitas vezes silenciam as vozes femininas.

    Karim Aïnouz consegue equilibrar a dor e a esperança, resultando em uma narrativa que, mesmo em seus momentos mais sombrios, sugere a possibilidade de resiliência e reconexão. O filme é, portanto, uma celebração da vida e da procura pela identidade, em meio a um mundo que frequentemente busca invisibilizar.

    Em suma, "A Vida Invisível" é uma obra que merece ser vista e discutida, pois ressoa profundamente com qualquer um que tenha experimentado a necessidade de amor e liberdade. É um conto tocante que nos lembra da importância de amplificar as vozes que muitas vezes permanecem à margem.
    Thiago F.
    Thiago F.

    2 seguidores 118 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 13 de junho de 2024
    Infelizmente filmes brasileiros sempre tem nudez desnecessária. Nesse caso a vulgaridade está presente em diversos momentos sem o menor nexo. A história é boa mas é lenta demais . Entendo que o ritmo era esse mais exageraram . Filme fraco. A participação de Fernanda Montenegro ( mesmo que por pouco tempo) é ótima.
    Murilo Henrique De Benevides
    Murilo Henrique De Benevides

    28 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 10 de julho de 2023
    Filme tocante de duas irmãs que mesmo separadas, mantém seu amor fraternal unido, ao fundo o machismo que nos permeia até hoje, mas muito mais corte na decada de 40 e 50. O destaque para mim é o Gregório, consegue tirar a capa de humorista e entregar uma excelente atuação dramática, me supreendi. É um filme realmente de festival com um bom enredo, boa fotografia, atuação, música, tudo.
    Nelson Jr
    Nelson Jr

    18 seguidores 207 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 7 de junho de 2022
    Um filme marcante, sensível , tocante.!! Um dos melhores nacionais que já vi na vida! retrata bem a mulher dos anos 50 , que não pode sonhar , não pode ousar , não pode errar! A solidão, o machismo, o preconceito , o egoísmo! O orgulho., que fazia parte das famílias e da sociedade da época! O filme mostra muito do que acontecia naqueles tempos..! uma época que tinha encantos , mas também muita ignorância.. A direção de arte é fantástica, elenco primoroso! .., Muito bem dirigido, com um roteiro contagiante, simples, chocante e muito humano!..fiquei imaginando , quantas Euridices e Guidas existiram!! E ainda existem!.. e o final , com Fernanda Montenegro é simplesmente maravilhoso! Lindo! é um filme que levarei pra vida!
    Tathianna Cinema
    Tathianna Cinema

    1 seguidor 24 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 30 de novembro de 2021
    A vida Invisível

    Brasil, 2019

    Eurídice e Guida são duas irmãs na faixa dos 18 anos que vivem com os pais portugueses no Rio de Janeiro dos anos 50.
    São muito companheiras e cúmplices.
    Eurídice, a mais nova é romântica, madura e sonha em ser pianista. Guida, a mais velha é passional, impulsiva e almeja conhecer o mundo ao lado daquele que acredita ser seu grande amor.
    A sociedade machista em que vivem as impede de realizar desde seus desejos mais prosaicos aos mais ambiciosos.
    O destino implacável e cruel com as irmãs, as separa na flor da idade; com a ajuda do pai machista e retrógrado e com a conivência da mãe submissa e omissa.
    Eurídice e Guida seguem suas vidas, vivendo na mesma Cidade, em bairros próximos, sem suspeitar que estão perto uma da outra.
    Eurídice acha que Guida vive bem casada na Grécia e Guida pensa que Eurídice é uma pianista de sucesso residente em Viena.
    Toda essa mentira é arquitetada pelo pai com o consentimento da mãe.
    Eurídice na verdade é casada com o pretendente escolhido pelos pais e tem seus sonhos constantemente frustrados; agora pelo marido. Vive uma vida razoável e covencional, muito distante das aspirações de outrora.
    Guida tem uma vida dura de mãe solteira, cercada de hostilidades e preconceitos, muito longe dos anseios de desbravar o mundo.
    Em comum as duas tem o forte desejo e determinação de se encontrar novamente.
    Nutrem um amor genuíno uma pela outra, que de certa forma as mantém de pé e confiam num porvir melhor, ainda que quase todos ao redor as desestimulem.
    Escrevem cartas uma pra outra na expectativa de que um dia sejam lidas e que elas possam finalmente se encontrar e se envolver num lindo, terno e longo abraço. Mas o tempo impiedoso as distancia cada vez mais desse intento.
    A vida das duas é angustiantemente próxima, mas ninguém se vê. Estão invizibilizadas pelas tristes circunstâncias e tramas do destino.
    Os anos se passam e nada parece se alterar.
    Vem filhos, netos, mudanças, perdas e ganhos.
    O término comovente e delicado, nos remete aquele velho ditado de que a esperança é a última que morre.
    Fabricio Menezes
    Fabricio Menezes

    19 seguidores 157 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 11 de dezembro de 2020
    Não consegui nem terminar. Que filme chato! Arrastado, com algumas cenas que parecem mais tiradas de uma peça de teatro do que de um filme, apelação pra sexo e gritaria desnecessários. Começa muito bem com a paisagem linda do Rio de Janeiro, a dinâmica das irmãs no início também prometia uma história envolvente, mas não é isso que acontece. O roteiro fraco e os atores medianos estragam toda a experiência e o filme é um dos mais monótonos que assisti no ano. Com 1 hora de duração eu parei. Não assistam!
    Cleibsom Carlos
    Cleibsom Carlos

    12 seguidores 155 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 22 de agosto de 2020
    O filme não passa de um bom dramalhão mexicano e nem de longe merece os elogios exagerados que recebeu da crítica. Até o momento é o ponto mais baixo na carreira de Karim Ainouz.
    Gabriel Meneguzzi
    Gabriel Meneguzzi

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 12 de maio de 2020
    Não assiti nem 10 minutos, o de sempre na maioria dos filmes nacionais, cenas MUITO apelativas e sem nexo nenhum, falhas em cortes, tudo isso em 10 minutos...
    Claudio Noronha
    Claudio Noronha

    1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 1 de maio de 2020
    Orgulho do cinema brasileiro! Filme sensível e crítico. Caminha feito poesia ao som do piano de Eurídice.
    Luana O.
    Luana O.

    677 seguidores 557 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de março de 2020
    Filme é lindíssimo. Fotografia, roteiro, trilha sonora mesclou com o trabalho impecável das protagonista. Um filme tocante, profundo e intenso.
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