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Guga Oliveira
4 críticas
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4,5
Enviada em 31 de março de 2024
Filme muito bom, cenas gráficas muito boas, uma marca registrada do Lars Von Trier. Personagem muito interessante, enigmático, Matt Dillon deu vida a esse personagem, que mesmo sendo muito mau eu consegui me apegar a ele. Me impressiona muito saber que esse filme teve o orçamento de 8,7 milhões de euros, que não deve dar nem 10 milhões de dólares. Esse filme também faz a gente refletir muito, e se você conseguir entrar na história provavelmente quando o filme acabar vai ficar sem palavras. Valeu muito a pena conhecer esse filme.
Uma obra de Arte! Na forma e no conteúdo. O melhor filme que vi desde "O Poço". As duas horas e meia passaram sem nem perceber. A visão de Jack transmite a metáfora da sociedade em que vivemos e da natureza humana. A cena dos apartamentos de três andares com janelas iluminadas, quando o protagonista carrega os cadáveres passando em frente a todas as janelas onde até mesmo silhuetas de pessoas podem ser vistas, ninguém o vê, porque ninguém se importa, porque todos nós vivemos amontoados sem nos vermos ou nos interessarmos uns pelos outros. É assustador porque mostra a alma humana. É por isso que muitos o criticam negativamente, pois é desconfortável olhar para o interior escuro que todos nós temos. Quantas pessoas foram mortas para vc poder "construir a sua casa"? O filme faz o que a Arte deve fazer, nos faz pensar!
Lars von Trier dirige Matt Dillon, Bruno Ganz e Uma Thurman num filme forte com cenas impactantes e diálogos no mínimo interessantes. Vale muito a pena conferir.
Curti muito, a pegada do filme em sí é muito boa! A estética, tudo! Eu não sou muito fã de "terror/suspense/drama" mas sinceramente esse é um dos filmes que eu mais gostei!
Lento, verborrágico, arrastado, chato. O autor r diretor querem transformar o filme num clássico a todo custo, enchendo o enredo de análises filosóficas baratas e fazendo comparações e metáforas enfadonhas. Se vc quer um filme de serial killer, não é esse. Esse eh uma mistureba que nem fede e nem cheira. Mais de duas horas de filme para no final ter se arrependido de ter assistido.
Eu gostei do filme. Ele tem muitos pontos fortes como, por exemplo, a atuação e a direção. Não é, porém, um dos melhores trabalhos do Lars von Trier. Na verdade, o longa se perde em alguns momentos, e o final não me agradou tanto assim. De resto, a fotografia está perfeita e o ator Matt Dillon interpretou o personagem Jack com muita maestria. O roteiro deixou claro que essa é uma visão de um psicopata, de alguém que não tem muitas emoções e sente constante ausência de empatia. É isso que o filme me transmite: frio, sem muito sentimentalismo e distante. Cumpriu bem seu papel, mas, como todos os filmes do Lars, não é para qualquer um.
MUITO RUIM A DEFINIÇÃO DE HORRÍVEL ................................................................................................................................................................
Achei o filme um pouco chato e cansativo, as referências ao inferno de dante deixam um pouco mais interessante, mas não o salvam. Filme para ver apenas uma vez.
The House Jack Built é um filme do diretor Lars Von Trier, lançado em 2018. O filme conta a história de Jack, um serial killer que matou ao longo de doze anos mais de sessenta pessoas. Jack conta sua história dividida em cinco incidentes, como são chamados, para a misteriosa Verge.
O filme mistura humor negro e suspense de uma forma que funciona bem, definitivamente não é um filme para todos, devido ao seu humor ácido e extrema violência. É muito difícil eu ficar impressionado com a violência no cinema, porém, tem um momento no terceiro ato que foi difícil de assistir, porém, vejo muito mais como uma qualidade do recurso, pois o filme busca chocar e consegue muito bem. A atuação do Matt Dillon é excelente, para mim, a melhor atuação da carreira dele, e o Bruno Ganz também está muito bem no filme.
The House Jack Built é um filme que impressiona pela violência, com ótimas atuações, mas às vezes previsível e que às vezes se perde tentando colocar filosofia em tudo, que às vezes é forçado e pretensioso.
Um homem normal que queria ser pianista, se torna arquiteto para oprimir a insatisfação e que na horas vagas tenta ser um arquiteto. Apaixonado por artes e filosofias e teorias da vida humana. Poderia ser qualquer um de nós.
spoiler: Em um momento, do nada, vê a oportunidade de cometer um assassinato e o comete. O porquê pode ser vários: uma ataque de fúria repentina; um certeza de sair impune (como acontece desde sua infância); uma vontade de ser preso ( uma mudança drástica na sua vida); ou um desafio a ser cumprido ( quando sua primeira vítima afirma que ele nunca poderia ser um serial killer, por ser bobo de mais).
O fato é que Jack passa a encontrar nos assassinatos um novo prazer, uma nova experiência, novo aprendizado, novas oportunidades de experimentação. Usa de teorias e reflexões para explicar e justificar seus atos.
Teoricamente, cometeu mais de 60 assassinatos em 12 anos. Nem todos foram encenados, mas acredito que os mostrados aos públicos foram os “mais importantes”. Mais importantes no sentido de mudá-lo, de transformá-lo, de acrescentar algo novo. Por isso talvez eram introduzidos no contexto de “incidentes” - não como algo que aconteceu repentinamente, mas como algo que aconteceu, mas poderia ter sido evitado.
É muito nítida a mudança que o personagem passa. O jeito de andar, falar se vestir. Cada vez mais despojado, descontraído e audacioso. Como se a cada morte Jack se torna-se um pouco mais seguro de si e confiante.
A trilha não´é lá grandes coisas. E para mim só passou a ser perceptível nos últimos 30 minutos de filme. Talvez essa fosse a proposta, como algo que sempre esteve ali desde o começo, mas numa crescente que encontra seu ápice no final.
A fotografia é boa. E os momentos mais interessantes dele era onde a imagem parecia ser captada por uma simples câmera na mão. Sem se preocupar com estabilidade da imagem, ou o melhor ângulo a ser atingido.
O filme aborda a realidade de uma forma um tanto dura: a falta de empatia com o próximo é umas das principais características presentes nas relações. Mas do que falta de empatia, a falta de algo é presente em cada personagem: coragem, medo, amor, solidariedade, cautela, comedida, malicia, dentre outros se observado mais a fundo.
spoiler: No entanto, o final foge totalmente da realidade. Vemos uma jornada do Jack até o inferno, acompanhado de um homem que poderia ser a morte, o diabo ou um anjo qualquer. Piração total, não gostei. Levou o filme para um lado metafórico demais. Mesmo toda narrativa do texto sendo metafórica, ela sendo posta em imagens me incomodou bastante. Principalmente porque tira o filme da realidade e leva pro campo abstrato/supernatural/espiritual.
O fato é que Jack vai para as profundezas do inferno por causa da sua audácia e da sua prepotência. O porquê todos sabem, mas o como é meio embaçado.
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