Média
3,4
389 notas
Você assistiu O Sacrifício do Cervo Sagrado ?
3,0
Enviada em 16 de dezembro de 2017
Filme sobre um casal de médicos com dois filhos, sendo que o pai pode ter sido responsável pela morte de um paciente e agora faz amizade com o seu filho para ajudá-lo, mas ele quer vingança e um dos seus filhos irá ter que morrer por algo como magia negra, mas mal explicada. Bons atores e dramaticidade.
2,5
Enviada em 24 de março de 2018
Steven é um cardiologista conceituado que é casado com Anna (Nicole Kidman), com quem tem dois filhos: Kim e Bob. Já há algum tempo ele mantém contato frequente com Martin, um adolescente cujo pai morreu na mesa de operação, justamente quando era operado por Steven. Ele gosta bastante do garoto, tanto que lhe dá presentes e decide apresentá-lo à família. Entretanto, quando o jovem não recebe mais a atenção de antigamente, decide elaborar um plano de vingança.

um filme tenso que faz você ficar sem fôlego do começo até o fim muito angustiante mas ao mesmo tempo que a história prende a atenção o final foi totalmente decepcionante Esperava muito mais⭐⭐🌟
4,0
Enviada em 2 de dezembro de 2018
A referência da obra é trazida da mitologia grega no qual Agamenon é obrigado a sacrificar uma filha por ter matado um cervo sagrado. Um bom filme que poderia ser ótimo, mas que esqueceram de um pequeno detalhe: um final. O filme termina abruptamente sem que haja um desfecho digno. Um bom filme pelas ótimas atuações, sem exceções de todos e como as cenas angustiantes e perturbadoras prendem de forma eficaz o telespectador. Agora, muitas coisas ficaram sem explicações: como surgiu a anomalia? Porque não atingiu a todos? Porque a menina em certo momento volta ao normal? No desfecho, como o personagem se livra do "crime"? Essas são apenas algumas pontas soltas, porém paro por aqui, já que a intenção é evitar spoilers.
4,0
Enviada em 29 de setembro de 2018
Um suspense perturbador, com ótimas atuações e com um bom roteiro, a fotografia é boa e a trilha sonora otima, pena ter um final um pouco decepcionante, bom filme.
anônimo
Um visitante
4,0
Enviada em 3 de novembro de 2019
O Sacrifício do Cervo Sagrado dá continuidade a minuciosa escalada idiossincrática de Yorgos Lánthimos, e demonstra mais uma vez que o cineasta grego é um talento que não pode ser ignorado. Não tem a finesse de The Lobster, mas ainda sim este é um rolo compressor sensorial e de exercício de linguagem. Uma brisa de ar fresco no cinema americano, enfim. Um filme que não tem medo de ter personalidade e não faz a menor questão de se explicar para o público, não se deixando levar pela tentação de ser um entretenimento mais palatável em busca de alguns dólares extras de bilheteria. Como em seu filme anterior, Cervo Sagrado conta com um elenco em total domínio de seus respectivos personagens, Colin Farrell mais uma vez se mostra um protagonista seguro interessante, mas quem rouba a cena mesmo é Barry Keoghan, o jovem ator entrega uma performance realmente sinistra, de cair o queixo. Merecia no mínimo uma indicação ao Oscar. Um tipo de atuação de uma intensidade e nuance que não se vê muito. Resumindo, um filme que não é para todo mundo, mas que com um pouco de paciência para refletir sobre suas temáticas, é capaz de proporcionar uma experiência única.
4,5
Enviada em 23 de fevereiro de 2018
O ótimo diretor grego Yorgos Lanthimos volta aos holofotes após estrear seu novo filme, "O Sacrifício do Cervo Sagrado", e depois de espetaculares filmes como "Dente Canino" e "O Lagosta" a expectativa para o novo longa do grego era altíssima, e de certa forma é decepcionante, ao mesmo tempo não é, comparado aos seus últimos trabalho "O Sacrifício do Cervo Sagrado" é inferior, mas comparado aos outros filmes que estrearam ultimamente em geral, o filme é fenomenal. Um filme que prima pelo suspense psicológico, como em todos os outros filmes do diretor, temos uma historia maluca a onde somos arremessados de cabeça no meio dela sem entender absolutamente nada, e assim fica até o terceiro ato, a onde finalmente é explicado de forma mais clara ao telespectador o que esta acontecendo, o roteiro em si é simples, é um roteiro original e criativo, mas simples, uma historia de vingança clássica, os grandes méritos de "O Sacrifício do Cervo Sagrado" é sua direção, é a capacidade de fazer o telespectador ficar vidrado na cadeira sem nem fazer ideia do que está por vir. O roteiro é linear, bem explicado, e cheio de pré definições, ao mesmo tempo, é completamente confuso e simbólico, pois tudo é muito sutil ao mesmo tempo é muito estrondoso, é um filme de dualidades, inclusive nas criticas, a onde todos se dividem entre ama-lo e odiá-lo, eu prefiro amar. O longa é absurdamente bem dirigido, cena por cena, Yorgos Lanthimos soube como alongar sua historia, sem deixar a mesma chata ou sem ritmo. Com uma câmera sem tripe no melhor estilo Lars Von Trier, e um enquadramento de cena que se utiliza sempre de zoom, mesmo sendo brega, no contexto do longa fica legal, uma ótima edição e principalmente, uma trilha sonora magnifica que participa no roteiro do filme, pois cria o climax e faz o telespectador ficar mais confuso e afoito para o decorrer da historia, alem das canções instrumentais serem ótimas, algumas me fizeram apertar a cadeira tamanha tensão gerada. Colin Farrell está ótimo, o ator sabe se utilizar de uma interpretação extremamente teatral, exatamente como os longa de Yorgos pedem, alem disso, Nicole Kidman transita por uma montanha russa, as vezes a atriz parece não entender seu papel, as vezes a atriz da exatamente o tom que esperamos em cena, o grande destaque aqui fica para Barry Keoghan, o jovem ator irlandês que tal como Nicole, as vezes desvirtua de seu papel, mas quando o ator é exigido, o mesmo dá show de atuações, alem de ser consideravelmente assustador. Por fim, "O Sacrifício do Cervo Sagrado" é o melhor filme que vi no cinema esse ano, apesar de não ser perfeito,como por exemplo, não gosto quando é verbalizado o climax do filme e acho que algumas cenas deveriam ter mais peso dramatico, mas mesmo assim, o filme me encantou, e me fez lembrar como é bom ver um suspense de qualidade no cinema.
2,0
Enviada em 25 de janeiro de 2019
O filme é uma perda de tempo total, não dizendo a que veio. Tenta ser misterioso, manter o suspense, mas não chega ao clímax. Tirando Nicole Kidman com suas caras e bocas, tentando manter o mistério somente com o olhar, o filme não vale pelas longas 2 horas. NÃO RECOMENDO!!!
2,0
Enviada em 23 de junho de 2018
😲👎 Com a premissa de "Olho por olho e dente por dente" o filme nos trás a história de um médico que por tal negligência acaba levando a óbito um paciente. Inconformado, o filho do paciente procura vingança, ao ponto de exigir a morte de um dos membros da família do doutor.

Essa foi a sinopse resumida, entretanto mesmo sendo algo simples o filme se tornar idiota. Vai de diálogos sem nexos, como "deixa eu ver sua axila cabeluda? por favor, deixa"; a dramatizações exagerada por parte da música que acompanha toda trama.

Sem contar algumas ações sem sentidos do personagem, como quando o doutor protagonista, trata seu filho como boneco de pano, no corredor do hospital, pensando que o filho estava fingindo. E pior na parte que o amigo do doutor, pede a mulher do amigo para tocar suas partes de baixo, em troca de uma informação.

😂 Só rindo para não chorar, em pensar que gastei duas horas da minha folga vendo essa caricatura de suspense.

Nem a atuação de Nicole Kidman, salvou o filme, visto que parecia uma atriz iniciante, devido o fraco roteiro.
3,5
Enviada em 15 de fevereiro de 2018
Yórgos Lánthimos é um cineasta grego que vem chamando atenção desde seu último filme, o original e estranho O Lagosta, que não chegou a passar nos cinemas aqui, mas foi lançado em vídeo. Com um toque à la Kubrick, a forma com que ele filma os personagens é asfixiante. Os diálogos são milimetricamente pensados e ao mesmo tempo foca nas peculiaridades dos personagens (que fogem dos estereótipos típicos americanos) e causa uma forçada naturalidade em situações não naturais e/ou extremas. A história é aparentemente simples – bem mais do que seu longa anterior – mas o fator psicológico dos personagens acabam por trazer essa intranquilidade sufocante e perturbadora. O cardiologista Steven (Colin Farrell, que também protagonizou O Lagosta), é casado com a oftalmologista Anna (Nicole Kidman). Eles têm um casal de filhos e vivem tranquilamente. Contudo, o jovem adolescente Martin (Barry Keoghan, em atuação bastante expressiva para um personagem extremamente dificil), filho de um ex-paciente que morreu na mesa de cirurgia de Steven, acaba se aproximando do cardiologista em uma relação amigável e improvável. Mas a partir de determinado momento, seu lado obscuro começa a surgir, o que trará consequências terríveis. O roteiro é bastante original e provoca sentimentos dúbios. A presença do jovem remete aquela velha premissa já tratada inúmeras vezes no cinema, como Teorema, do Pasolini, ou até mesmo o recente O Estranho Que Amamos, de Sofia Coppolla, que também conta com a participação da dupla Farrell/Kidman – um jovem que acaba aportando num ambiente e acaba alterando a vida de todos ao seu redor. Só que Lánthimos tem uma peculiar crueldade em sua perspectiva, causando reações parecidas às de quem assistiu a Violência Gratuita, do Michael Haneke. Um filme bem tenso, cuja melhor definição é a palavra “perturbador”. Não é pra todos os gostos, mas quem tem um pouco de estômago, vale a pena dar a conferida e tirar suas próprias conclusões. E a parte técnica é outro plus que faz com que seja uma pedida para quem gosta de filmes mais diferentes e alternativos. Elenco muito bom, que inclui ainda uma participação rápida de Alicia Silverstone, a eterna Patricinha de Beverly Hills. Goste ou não, O Sacrifício do Cervo Sagrado é daqueles filmes que não dá pra ficar impassível ao surgirem os créditos finais.
5,0
Enviada em 31 de maio de 2019
Esse filme é uma experiência estética de cinema simplesmente inesquecível. Há uma crueza e desconforto, uma construção surreal dos elementos, é daqueles filmes que fascinam e nos fazem lembrar da sensação por muito tempo. É perturbador, mas tem uma profundidade que raros filmes conseguiram. E não é difícil de entender, quero dizer, não é um filme chato e impenetrável, feito para especialistas barrigudos com óculos lentes-de-garrafa, que assistem para comentar alguma coisa que só tem importância para eles. Este filme é visceral. Não espere comparar este filme com qualquer outro. É uma obra-prima.
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