Um ano após a morte de Vincent Van Gogh embarcamos na aventura de Armand Roulin (Douglas Booth) para entregar uma carta do falecido para o seu irmão, Theo.
Após descobrir que Theo faleceu, Armand vai até Auvers, a última cidade em que Vincent morou, em busca de respostas. É a partir desse momento que a obra se torna extremamente fascinante e bela. O espectador tem contato com quem foi Vincent por meio das pessoas com que se relacionou e o incrível é que as histórias contadas por vezes se contradizem, caracterizando uma leve pitada humorística para àqueles que sabem que o que mais há em cidades do interior são histórias distorcidas.
De conversa em conversa, o filme assume um clima um tanto policial e passamos a questionar o que levou Vincent à morte, enquanto pensamos e pensamos, ficamos encantados com o grande gênio que foi Vincent Van Gogh.
''Com amor, Van Gogh'' é a metalinguagem encarnada, a fotografia do filme é tocante e bela, assim como as atuações, as quais, por vezes, não reparamos, já que se trata de uma animação, mas devemos citar que Jerome Flynn, o intérprete do Doutor Gachet, e Eleanor Tomlinson, a intérprete de Adeline Ravoux, se saíram muito bem.
Por fim, é preciso concluir após toda a reflexão que, assim como aconteceu com o protagonista Armand, a história de Vincent nos transforma e nos deixa maravilhados pelo fenômeno encantador que é a vida.