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ThyagoGalante97
8 críticas
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4,5
Enviada em 21 de maio de 2024
Maggie Smith, após 8 filmes de Harry Potter e com a idade já avançada, delicada, meiga, pós anos de vida, e com seu trauma, seu talento é "perturbar" seus vizinhos com a paixão de suas vans e o seu novo vizinho um escritor apaixonado por peças teatrais, tenta escrever seu livro junto com seu imaginário colega escritor (ele mesmo)
COMENTARISTA SEM FIRULA: Relaxe e se deixe conduzir. Não tem grandes aventuras ou suspenses. É uma história simples porém muito bem contada e encenada. Um belo filme. Sem draminha. Sem o clichê da velinha coitadinha.
Uma grande pianista, tem seu amor pela música roubado dela. O que a torna uma pessoa de difícil trato, sem gosto pela vida e por si mesma, vivendo de forma nada convencional, em meio ao lixo que acumula em uma van velha, provocando algo de repugnância nos vizinhos do bairro onde ela constantemente estaciona a van. Até conhecer um autor de teatro, que após muito resistir, acaba cedendo à compaixão por ela e a ajuda. Toda essa postura dela diante da vida, é apenas para se fazer de durona e não admitir que o amor pela musica ainda habita nela. Muito emocionante. Chorei!
Uma perda de tempo , não gostei , velha chata rabujenta e irritante. Não agrega nada . A atriz foi ótima , mas a história em si detestei, enrolada o expectador fica na esperança de que vai melhorar.... mas nada acontece.
É um filme poético, com uma fotografia muito bonita e com uma atuação incrível da atriz principal, cheio de sarcasmo, humor bem dosado com conversas metafóricas e interrogativas. Você fica meio perdido com o sentido do filme e cabe a você decidir o sentido dele, ele é envolvente e te faz querer saber mais e tentar compreender. Não esperava tudo o que o filme me proporcionei, e não sei exatamente se isso foi bom ou ruim. vale a experiência.
O filme parece um pouco desarranjado durante a primeira metade, nos deixando meio confusos quanto a temporalidade do filme. Mas torna-se mágico e belo na segunda parte, focando de forma delicada o tema da velhice que todos temos que passar e conviver com isso. Excelente atuação de Maggie Smith, que dispensa comentários e a história nos toca de maneira sensível até o desfecho lindo e surpreendente. Vale a pena conferir.
Não é o estilo de que arranca gargalhadas desenfreadas com humor físico ou besteirol, mas risos - e muitos sorrisos - que exigem um pouco de cérebro. O filme é excelente para quem se afina com humor inglês. Melhor ainda se conhecer um pouco do que acontecia em Londres na década de 70, seus bairros em mutação e ganhando personalidade, os blackouts que aconteciam ali na 2a. Guerra sob ataque alemão, o ensaísta Allan Bennett, gay, e a homossexualidade que recentemente deixava de ser crime. A representação da etiqueta da classe média ascendente do bairro é impagável, assim como a atriz que personifica a assistente social, que vê hostilidade nos menores sinais de insatisfação e passa a infantilizar Allan Bennett. É o filme que eu indicaria para quem não conhece Maggie Smith fora da franquia Harry Potter ou que ainda não viu Meu Reino Por Um Leitão.
Tive que esperar muito para assistir a esse belo filme de Nicholas Hytner, com vários atores da saga Harry Potter, como Jim Broadbent e Frances de la Tour, além da própria querida Maggie Smith, que encarna tudo o que poderia ser considerado odioso e por que não dizer fascista, neo-liberal, usando o jargão em voga nesses tempos de falsas dicotomias. No entanto, a condição da protagonista produz o paradoxo, afinal ela mesma seria, numa visão superficial e maniqueísta, "vítima do sistema". O filme ensina que é muito difícil enxergar além dos rótulos, a humanidade que subjaz em todos nós. Tecnicamente muito bem feito, para ser assistido em família.
Esse misto de comédia e drama se sustenta na atuação de Maggie Smith, muito superior ao resto do elenco, talvez por isso, como filme, falte algo a produção. Mas a grande dama do teatro e cinema inglês se supera, aos 81 anos consegue passar sarcasmo, antipatia e doçura tudo ao mesmo tempo. A história é interessante e o filme revelador.
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