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    Mil Vezes Boa Noite
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    4,3
    106 notas
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    15 Críticas do usuário

    5
    7 críticas
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    Cleber Duarte Coelho
    Cleber Duarte Coelho

    9 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 27 de fevereiro de 2024
    Um filmaço, muito sensível e que abrange questões éticas fundamentais, tais como a guerra e o dilema família/ trabalho ( sem spoiler..... VEJA O FILME!) VALE MUITO!!!!
    Pablo Santos
    Pablo Santos

    3 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 18 de abril de 2023
    Mil vezes boa noite por Pablo Santos
     
    O filme inicia mostrando cenas da fotógrafa Rebecca que é interpretada pela atriz Juliette Binoche, cobrindo um ritual de mulheres em um país da África. Primeiramente elas fazem um funeral falso enquanto Rebecca fotografa o que está acontecendo no momento, após esse ocorrido, as mulheres prendem diversas bombas ao corpo de uma delas. Um tempo depois, a personagem principal percebe que está trabalhando em um ato de terrorismo. A mesma é a uma das melhores profissionais da sua área e é apaixonada pelo que faz. Porém, sua família se preocupa com a sua segurança, pois ela trabalha com coberturas de eventos perigosos, com guerras e grandes conflitos.
    A fotógrafa terá que decidir se continuará cumprindo sua função pois é o que a move ou escuta seu marido Marcus que é interpretado pelo ator Nikolaj Coster-Waldau, para cuidar da sua.
    Mario Henrique
    Mario Henrique

    2 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 24 de março de 2020
    Rebecca é uma fotojornalista que trabalha em zonas de conflito, mandando conteúdo exclusivo das guerras diárias que ocorrem no continente africano para um jornal. Os quinze minutos iniciais do filme são cenas silenciosas e essenciais para o entendimento do drama.

    As cenas do filme são muito bem feitas e imersivas, você sente que está lá com Rebecca, com bombas explodindo ao seu redor e o medo frequente dos habitantes dessas regiões conflituosas.

    Após um grave acidente ocorrer, Rebecca volta para casa, no qual se encontram marido e filhas. A película decorre dos atritos entre as filhas e o marido, que se preocupam com sua saúde. Ela passou muito tempo fora trabalhando, e não acompanhou o crescimento das filhas e o amadurecimento delas. Também há a discussão de como as escolhas dela influenciaram sua vida.

    Decidiu trabalhar e ser independente do que ser uma mãe de família, seguiu sua verdadeira paixão. De um lado, o marido cansado de sua ausência e de outro as filhas que não querem que ela volte a trabalhar por medo de a perderem.

    Nesse filme, o silencio fala. Muitas vezes vemos apenas cenas muito bem feitas de elementos que ajudam a compor a esfera da narrativa. A escolha de elenco foi excelente, Juliette Binoche interpreta brilhantemente Rebecca.

    A fotografia e direção do filme também não podem ser deixadas de lado, são muito bem pensadas e nos ajudam a entender mais ainda os conflitos que rondam essa película. É um filme belíssimo sobre vida, guerras e escolhas.
    Fabiana C.
    Fabiana C.

    4 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 6 de maio de 2018
    Excelente filme onde mostra realidades bem duras. Filme intenso com uma belíssima fotografia e boas atuações.
    Ana L.
    Ana L.

    1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 25 de fevereiro de 2015
    Um filme a não perder. Um desempenho excepcional de Juliette Binoche.
    Eduardo S.
    Eduardo S.

    19 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 3 de janeiro de 2015
    Diálogos suprimidos em prol da imagem: recurso elegante e abrangente. Binoche aterradora; e conflitos que vão além da crise maternidade versus vocação. É um diálogo sobre sobrevivência, vícios, instinto e idealismo.
    Nila Maria C.
    Nila Maria C.

    4 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 27 de dezembro de 2014
    A Thousand Times Goodnight

    O filme conta a historia de Rebecca , uma famosa fotógrafa de zona de conflitos vivida por Juliette Binoche, que após ter vivido inúmeras situações de perigo, é colocada em cheque por seu marido e sua filha mais velha que não suportam mais a situação de vê-la/ não vê-la; o binômio morte/vida se sobrepõe na historia chegando a um clímax nesta tensão em uma cena mais posterior em que a filha diz: “seria melhor que você morresse logo, assim ficaríamos todos tristes ao mesmo tempo”.
    O tempo aqui é fundamental: não existe um tempo, existem tempos. A fotografia eterniza o tempo, pára o tempo. As fotos de Rebecca se eternizam na historia do mundo, mas a vida continua por trás (ou para além) da fotografia, e a vida de Rebecca parece estar fragmentada nos tempos diversos: numa das cenas no chuveiro, a água flui em tempos diferentes em cada região do seu rosto - diversas gotas em diversos tempos e cada gota no seu tempo...Assim o tempo é particular em cada situação. O tempo da criança é diferente do adulto.
    Ao acompanhar um estranho ritual de funeral no Afeganistão, Rebecca, assim como os espectadores do filme, vai se dando conta do que se trata: a preparação de uma mulher bomba. Na jornada para o desfecho final, já do lado de fora do carro que conduzia a mulher, numa clara perda da imparcialidade (ainda que inconsciente – um acting out), ela tira mais umas duas ou três fotos, chamando atenção dos guardas locais, o que termina por provocar uma explosão “precoce”. Segundos antes ela grita: “Bomba! Corram!” Ao retomar a consciência após a explosão, ela continua fotografando até cair mais uma vez desmaiada.
    O que é ser imparcial? Qual (se existe), a distancia segura entre o observador e observado? Como é possível caminhar com responsabilidade na linha tênue entre denúncia e omissão?
    As relações precisam de distancia para serem observadas. Aquele que vê não está naquilo que vê.
    ...e somente estando nela podemos vive-la; ao nos distanciar podemos observar ...
    Quando a filha mais velha a questiona sobre o que a move em direção aquilo, ela responde: Raiva. A raiva, a paixão, o impulso são instintos que carregam o mesmo denominador: ir para... Vivendo emoções e propósitos contraditórios o conflito da filha é igualmente retratado: Ama a mãe e sente raiva. Compreende o que vai no âmago daquele ser humano, e, sendo sua filha , um ser de necessidades que se conflitam diretamente com as de sua mãe, denuncia-lhe e denuncia-se isto : pega a maquina de fotografia e dispara inúmeras fotos em direção ao rosto da mãe, como uma metralhadora. O diretor genialmente foge do melodrama dos grandes valores familiares. No terreno da ambiguidade esta é a metáfora perfeita.
    O diretor norueguês Erik Poppe, ex- fotógrafo de guerra, toca magistralmente em questões complexas sem ter a pretensão presunçosa de responde-las. Talvez a mágica do filme esteja aí, nesta tensão permanente, sem espaço para zona de conforto. Assim é que o marido de Rebecca reclama: “Você chega, lava as roupas, tira o cheiro de morte, e já esta programando a próxima viajem”. Agora o combate vai traduzir-se na família.
    Esta ambiguidade atinge sua plenitude na aula da filha sobre sua experiência na África com a mãe. A entrega e a rendição ao fato: “esta pessoa calhou de ser minha mãe” assim como “essas crianças precisam mais dela que eu” confirmam: Eu suporto a angustia constante de perde-la , pois em ultima analise esta é a angustia da vida em si, desnuda e crua.
    Para Rebecca um final de resolução igualmente doloroso, onde a raiva é substituída pela compaixão.
    Quando há distancia há compreensão; quando há proximidade há sensação. A vida se encontra na sensação. O sentir é como o tempo da proximidade na cena da água caindo no rosto: cada gota tem seu tempo próprio. De volta ao Afeganistão Rebecca cruza a linha onde não há mais possibilidade de compreensão porque não há mais distanciamento: ela não consegue fotografar, ou seja, ‘ver através’. Luta, pega a câmara, mas seus braços não são mais fortes o suficiente para manter a distancia entre as mãos e o coração: ela se rende à realidade e se deixa cair. A raiva que a fez “ir para” é substituída pela compaixão que a faz “ir com”. Agora não é mais o seu trabalho que invade o seu mundo de afetos e relações, que obstrui a possibilidade de uma vida normal de mãe e esposa. Sua condição de mãe/ser humano invade seu coração e sua perspectiva de estar no mundo: agora eu vejo, agora eu sinto profundamente a ponto de não poder compreender, agora eu sou isso.
    Um filme de poucas palavras, sensorial, silencioso. Há um profundo diálogo no silencio. Feito por alguém que sabe, alguém que é.

    Nila Costa em 15/12/14
    Paulo A.
    Paulo A.

    19 seguidores 13 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 27 de novembro de 2014
    Achei o filme muito bom, sensível, bem fotografado, interpretação maravilhosa da Juliette Binoche. As duas meninas também estão muito bem. Uma correção a uma das críticas, o filme não começa em um país da África, mas sim no Afeganistão, lugar para onde a fotógrafa, personagem de Binoche retorna no final do filme. Um ótimo programa. Bem feito, fotografia excelente e com mensagem: Lá pelas tantas a fotografa fala para a sua filha que faz as fotos, persegue as histórias em frentes de guerra, em lugares onde a injustiça, violência e carências são flagrantes, enfim, persegue e conta fotograficamente as histórias porque é preciso que alguém faça isso, mesmo colocando em risco suas próprias vidas. E, isso deve ser feito com raiva, porque só assim é possível que alguém ouça o grito dos injustiçados. Há uma cena em que um agente de um programa de assistência a refugiados de um país da África (agora, não lembro) diz, "suas fotos são poderosas", já começam a chegar reforços para proteger as pessoas dos acampamentos de refugiados, coisa que eles não tinham conseguido junto a ONU, por mais de um ano. A filha, carente da presença da mãe, amedrontada com a possibilidade de a qualquer momento receber a notícia da morte da mãe, inconformada com essa ausência, ao cabo de uma visita in loco neste país da África, onde foi buscar material para o seu trabalho na escola, diz aos colegas e professores que a sua mãe era a pessoa que fazia essas fotos, que era preciso fazer e, agora, entendia que aquelas pessoas, aquelas crianças abandonadas à própria sorte precisavam mais da mãe dela do que ela própria. O egoismo, a solução individualista dando lugar a uma visão humanista, plural, necessária! Lindo!

    Uma outra correção, acho que na crítica do Rubens Ewald Filho, que diz que o filme se passa na Noruega. Não, a família da fotógrafa mora na Irlanda, isso fica patente não apenas pelas paisagens que também servem para a Noruega, mas por um jornal Irish que chega com críticas favoráveis à personagem interpretada por Binoche.
    Patricia E.
    Patricia E.

    3 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de novembro de 2014
    Um filme forte mas emocionante. Muito bom . chorei muuuuito
    João D.
    João D.

    6 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de novembro de 2014
    Vale a pena conferir. Um grande filme, onde a fotografia serve como referência para se pensar o nosso tempo, a questão de uma grande fotógrafa que cobre as zonas de guerra no mundo, dividida entre sua família e sua profissão. Uma profissão pungente; que não poupa ninguém, no entanto, denúncia o descaso para com mais desfavorecidos e vitimas da lógica do Capital, daqueles que são eternamente explorados, nos pontos e lugares onde como diz um dos personagens: " ... algum lugar esquecido por Deus".
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