Média
4,0
858 notas
Você assistiu Joy: O Nome do Sucesso ?
3,0
Enviada em 10 de fevereiro de 2016
Para pessoas como Joy Mangano (Jennifer Lawrence), os Estados Unidos são um país perfeito, na medida em que oferecem as oportunidades de crescimento que uma pessoa como ela precisa. Na realidade, se Joy Mangano tivesse inventado o esfregão que a levou ao sucesso, nos dias atuais, ela, com certeza, não precisaria bater em muitas portas até ter sua invenção notada. Era só ela ter inscrito seu produto num reality show como o Supermarket Superstar, que vai ao ar no Brasil pelo Discovery Home & Health, que metade dos problemas dela estava resolvido.

Entretanto, até mesmo para fins dramáticos, a história de Joy não poderia ser tão fácil assim... A jornada dela é a que acompanharemos durante Joy: O Nome do Sucesso, filme dirigido e escrito por David O. Russell e sua terceira parceria seguida com a dupla Jennifer Lawrence e Bradley Cooper (que se transformaram no amuleto de sorte do diretor). Mãe solteira de dois filhos, arrimo de família, a verdade é que Joy sacrificou todos os seus sonhos em prol dos outros.

Porém, uma pessoa como Joy não pode esconder durante muito tempo aquilo que ela verdadeiramente é. Então, já à beira da sarjeta, com contas atrasadas e muitas dívidas, ela inventa o Miracle Mop, um esfregão feito com fios de algodão e um suporte de plástico que fará com que as pessoas não precisem mais ter contato com a sujeira que fica na parte que é esfregada no chão.

Baseado em uma história real, Joy: O Nome do Sucesso é mais um filme da safra de 2015 que conta com uma personagem principal do sexo feminino, de personalidade forte e que é defendida com garra por Jennifer Lawrence (que, por esse filme, conquistou a sua quarta indicação ao Oscar, a terceira na categoria de Melhor Atriz). Entretanto, nada apaga da obra a incômoda sensação de que a atriz é muito jovem para interpretar um papel como esse. Joy Mangano pedia uma atriz mais madura.
3,0
Enviada em 2 de maio de 2016
Joy num primeiro momento me pareceu que seria aquele filme motivador, que mexe com a estrutura cerebral de uma pessoa fazendo com que ela se identifique com a personagem principal e encontre a motivação necessária para correr atrás dos seus sonhos.
Apesar de tratar-se de uma história real, não é o que acontece. O roteiro se concentra nessa figura feminina, interpretada pela atriz Jennifer Lawrence, em mais uma atuação forte, que precisa lidar com o caos que está sua família. Pais divorciados, meia irmã invejosa, ex-marido morando no porão de sua casa, e tentar ser quem ela sempre quis ser.
Acompanhamos essa trajetória, percebemos todas as dificuldades enfrentadas por ela, mas a câmera nunca nos coloca como participantes dessa jornada, apenas observadores. Faltou essa ligação.
No mais está tudo ali, ótimo elenco de apoio com Robert De Niro, Bradley Cooper, Isabella Rosselline, entre outros. Um trabalho de direção de arte, figurino e fotografia impecável e uma direção acima da média.
Curiosidade. Com este filme a atriz Jennifer Lawrence marca a terceira parceria com o diretor David O Russel e sua terceira indicação ao Oscar num filme dele. Seu primeiro Oscar de Melhor Atriz foi pelo primeiro deles, O Lado Bom da Vida.
Outra Curiosidade. Este é o quarto filme que ela e o ator Bradley Cooper contracenam juntos, os anteriores foram, Serena, Trapaça e O Lado Bom da Vida.
Nota do público: 6.6 (IMDB)
Nota dos críticos: 61%(Rotten Tomatoes)
Bilheterias
EUA - $56 milhões
Mundo - $101 milhões
Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.
3,5
Enviada em 6 de fevereiro de 2016
Joy... o filme conta a história de uma mulher chamada Joy Mangano (Jennifer Lawrence), que mora com os pais e tem uma filha, ela nunca consegue tempo para nada, mas um dia, ela decide inventar um esfregão, bem mais prático do que o comum, e assim, ela tenta se tornar uma empresária e aparecer na tv para vender seus produtos. O elenco é muito bem escalado, Jennifer Lawrence está muito bem no filme, é uma das melhores interpretações de sua carreira. Robert De Niro, Bradley Cooper e Edgar Ramírez também são grandes atores de destaque. A direção do filme é de David O. Russell, e ele faz um trabalho muito bom aqui, não é algo inovador, mas funciona. O roteiro aqui, é o ponto fraco, pois os diálogos não são dos mais bem pensados e também apela para alguns clichês. A fotografia não é nada impressionante, mas a trilha sonora em si, é boa. Joy, é um bom filme que tem uma boa história, ótimas atuações e uma precisa direção de David O. Russell, não é o melhor filme de sua carreira, mas é bom. Recomendo!
3,5
Enviada em 4 de fevereiro de 2017
Coragem. Trabalho. Ideia. Design. Dinheiro. Interessante. Batalhadora. Real. Tentativas. Confiança. Shoptime.
3,5
Enviada em 17 de junho de 2017
Um bom filme. Roteiro diferente...algo novo e com ótimas interpretações. As cenas ficam um.pouco quebradas...pois tudo é muito sintetizado.
3,5
Enviada em 25 de janeiro de 2017
Uma ótima história, mas o filme tinha potencial para muito mais. Jennifer Lawrence carrega o filme nas costas com uma bela atuação, destaque também para a trilha sonora do longa!
3,5
Enviada em 24 de janeiro de 2016
O filme não é grandioso. É mais um drama satírico do que uma comédia. Mostra a realidade de uma família disfuncional americana. Uma salada, com mistura de ex-maridos, imigrantes latinos e as dificuldades do convívio deles em uma casa, onde a mulher que deveria tomar conta é viciada em telenovelas e nada faz, a não ser ficar em frente ao uma tv e esquecer o mundo. Joy é sua filha.

Os filmes biográficos de pessoas que deram certo tem esse lado negativo, não há surpresa no final, apesar dos pesares e de todo o sofrimento no caminho.

O filme foi bem dirigido e o elenco é de primeira, destacando-se Jennifer Lawrence, como Joy Mangano; Robert De Niro, como Rudy (o pai); Bradley Cooper, como Neil Walker, num papel secundário, como o amigo que lhe dá a mão; Edgar Ramírez, Tony ex-marido, e companheiro.

Jennifer se sai bem nesse papel desafiador, da personagem Joy, mas não vejo motivo para o Oscar. Ainda sou mais Charlize Theron, como Furiosa em Mad Max, a estrada da fúria, não indicado. Vale a pena assistir e ver esse outro lado do badalado way of life americano
3,0
Enviada em 26 de janeiro de 2016
Criativa desde a infância, Joy Mangano (Jennifer Lawrence) entrou na vida adulta conciliando a jornada de mãe solteira com a de inventora e tanto fez que tornou-se uma das empreendedoras de maior sucesso dos Estados Unidos.Legal,eu esperava filme melhor, mais mesmo assim ta longe de ser ruim,filme tem excelente elenco, Jennifer Lawrence faz um atuaçao boa, so que a atuaçao dela esta longe dos outros filme, por isso eu acho que ela nao merecia indicaçao para o oscar,mais recomendo , filme tem uma otima historia. Nota 7.5
3,0
Enviada em 30 de janeiro de 2016
É de um esfregão que você precisa...

Quando você era criança, você tinha a mania de inventar coisas? Fazia daquele mundo de fantasia doce da infância uma imaginação inspiradora para o seu futuro? A maioria das crianças é assim, sonha assim, e só poucas delas levam esse estímulo para a fase adulta. Eu, quando pequeno, tinha uma imaginação pra lá de fértil. Aos 10 anos, fazia um jornalzinho e vendia de porta em porta na minha cidade, me achando o editor/jornaleiro. Minha irmã mais velha, Ana Paula, conta toda prosa que tinha um amigo imaginário, que lhe ajudava nas brincadeiras e criações. E minha sobrinha mais nova, Isabela, de 4 anos, capricorniana como ela só, se mostra a cópia idêntica dessa minha irmã, e é nítido como ela tem um mundo fantástico dentro de sua cabecinha... Isso é lindo, puro, verdadeiro, e deve ser pra sempre estimulado.

A personagem principal de “Joy – O Nome do Sucesso”, vivida pela queridinha de Hollywood Jennifer Lawrence – incrivelmente indicada pela quarta vez ao Oscar deste ano - era assim também: sonhadora, desde pequena fazia invenções e acreditava que todos os seus desenhos, montagens e ideias iriam se tornar realidade um dia. A avó dela, vivida pela atriz Diane Ladd, sempre foi a sua maior incentivadora numa família em que o caos reina por completo em sua fase adulta – tudo levando a crer que esse sucesso nunca chegaria. A mãe (Virginia Madsen) vive num conto de fadas e, isolada no quarto, assiste o tempo todo a novelas dramáticas que mais se parecem com a sua vida. O ex-marido (Édgar Ramírez) não seguiu seu rumo e continua morando no porão da casa dela, assim como o pai (Robert de Niro), outro desquitado, que também vai viver no porão e brigar infinitamente com o ex-genro, trazendo ainda mais baderna à cansativa rotina da batalhadora heroína. Aquele mundo de sonhos da infância se perdeu no horizonte como o sol que se põe longínquo e inalcançável. Mas, assim como esse espetáculo da natureza, a ideias insistem em voltar diariamente, na busca incessante por uma saída para aquele transtorno sem fim.

Joy, enfim, consegue levar adiante a invenção de um esfregão mágico e inovador, mas, assim como qualquer caminho persistente de sucesso, ainda há de aparecer muito sofrimento e espinhos no filme do diretor David O. Russell – que já tinha dirigido Lawrence e Bradley Cooper (também no elenco do filme) em “O Lado Bom da Vida” (2012) e “Trapaça” (2013). Mas Joy não desiste. Mesmo quase pirando com dívidas e problemas familiares que se multiplicam com o passar dos dias e dos anos, ela insiste como quem só tem um caminho a trilhar, o que nada se parece com o conformismo ou o comodismo.

Falando nisso, em um certo momento do filme, a avó narradora faz uma reflexão: às vezes, sem rumo ou por acomodação, nos escondemos dos outros, do mundo de uma forma geral, mas esquecemos que, dessa forma, estamos é nos escondendo de nós mesmos. Dentre tantas dificuldades, era mais fácil para Joy se enfiar em seu casulo e esperar o fim do poço chegar traiçoeiro e devastador. Mas não. Assim como você, ela não tem esse perfil. Não precisa nem ir até o final do filme pra saber que ela se tornou uma das empresárias mais bem-sucedidas da história dos Estados Unidos. Você, assim como eu, também pode chegar no alto da colina. Os sonhos estão aí para serem alimentados, galgados, construídos... Se a vontade de ir pro casulo aparecer, lembre que Joy enriqueceu com um esfregão. Às vezes, é mesmo de um esfregão que você precisa pra sair dessa inércia e solidão.
3,5
Enviada em 22 de novembro de 2016
Para quem procura algo sobre empreendedorismo, vale muito a pena assistir.
Já disponível no Telecineplay.
Outra bela atuação de Jennifer Lawrence.
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