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    Beleza Americana
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    4,4
    2577 notas
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    98 Críticas do usuário

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    Babi M.
    Babi M.

    21 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 15 de junho de 2013
    Achei o filme sensacional. A principio, até a metade do filme, a historia parece sem sentido e sem um foco preciso: não se sabe se o protagonista é o pai ou a filha. Mas no desenrolar da história podemos perceber a sacada que o filme quer mostrar.
    Beleza americana pode ser considerado uma critica às aparências que tentamos manter, e é demonstrado isso em vários momentos: na menina que diz ter uma vida sexual ativa mas na verdade é virgem, no casamento dos pais, no pai do menino, que na verdade é gay, por exemplo. Os diálogos são todos MUITO bem construídos e as cenas finais com certeza ficarão pra sempre na minha memória: O diálogo entre o vizinho e o protagonista, a cena em que a menina diz ser virgem, e a morte que a princípio parece óbvia, mas no final fica dúbia. É um filme que dá para ser levantadas várias discussões interessantes.
    Ah, vale ressaltar também a possível metáfora presente no menino que grava com a câmera: que é preciso olhar por outros olhos as coisas simples para enxergar a beleza delas.
    Marcela C.
    Marcela C.

    15 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 16 de outubro de 2014
    Só avisando. Tem spoiler.
    Vejo Angela como a beleza americana. O que ela causa, o que ela muda no estilo de vida de cada um, o fato de, como representante da beleza, ela ser comum; e odiar o que é comum. Como se tivesse que ser contrariada, gerando beleza verdadeira, loucura. Ela é a beleza americana. Todos a querem, mas ela é virgem, como se fosse intocável, mas se permite tocar, porque é perigosa e irresistível. São as pétalas amarelas que caem sobre a calçada, por mais que possam ser vermelhas como rosas.
    Mas o filme vai muito além disso. Mostra a visão de cada um dos personagens, e como ela pode estar enganada. É como uma verdade sendo vista de vários pontos, e ela continua sendo a mesma, ou as mesmas, na vida de cada um... Como a imagem é tão valorizada.
    Também enxergo o cara dos imóveis (que agora esqueci o nome) como beleza americana. Mas no caso dele, a repercussão para seu alvo (Carolyn) pode ser outra. é contrária à propaganda, (a qual é fundamental para que a beleza seja mostrada): é quando você possui essa beleza superficial e perde o controle do que não se encaixa à ela.
    Ricky, pra mim, é algo que está no mesmo patamar que a beleza americana. É supostamente o seu oposto, mas é seu complemento. Por isso que Lester tem o foco na história. Ele vivencia os dois fundamentos: a beleza americana de Angela - o prazer que apenas versão teórica te proporciona, a motivação, a curiosidade, a satisfação e a dependencia; e a "loucura" de Ricky - a indignação, atitude, despadronização, liberdade. Se demite, fuma maconha, faz o que quer, sem fazer questão de se encaixar, de ligar pra do que é taxado. Outro modo de enxergar as própria vida, ilimitado.
    Como a vida, independente de ser uma vidinha, continua sendo fascinante em sua forma e como não enxergamos isso, presos ao comum, ao estável. É uma disputa por dois lados, duas partes, um em cada ponta, onde o que consegue equilíbrio e valoriza a harmonia entre as duas metades acaba sendo massacrado por aquele que não gosta de nenhuma das duas.
    Não acho que isso se coloque à sociedade, como pessoas, mais fortes e mais fracas. Não é isso. É como se essa regra fosse a da nossa própria mente, mostrando o tempo perdido, o que tentamos nos tornar, a motivação ao padrão e a loucura que é ceder à originalidade e como essas duas coisas se completam... E, talvez no final, como o nosso lado predominante, mais forte, acaba tomando conta de tudo o que temos. Mas é estranho falar, é como se não fosse assim, mas assim foi colocado e assim foi interpretado. Se bem que não temos necessariamente nos prender ao material visual e não considerar a própria fantasia, que no caso é positiva.
    Não dá pra explicar esse filme. Eu não tenho condições.
    anônimo
    Um visitante
    4,0
    Enviada em 8 de abril de 2020
    Beleza Americana é uma obra multifacetada, existem vários pontos relevantes envolvendo o longa que gostaria de externar aqui, então vou a principio expressar meu ponto de vista acerca de alguns fatos relacionados ao longa. PRIMEIRO: De fato, o filme apesar de ter seus méritos, foi absurdamente supervalorizado tanto pela crítica, quanto por boa parte do público na época de seu lançamento, no já distante ano de 1999. Foi certamente um dos melhores filmes daquele ano, mas com certeza não o melhor como bradaram vários críticos norte-americanos na época. SEGUNDO: Também é certo que seu sucesso nas premiações foi fruto principalmente do lobby de seus realizadores(Spielberg, produtor executivo, quer mais?), não há como negar o corporativismo que existe nessas temporadas de premiação. Irmãos Weinstein, Spielberg e vários outros quase todo ano emplacam filmes dirigidos ou escritos/produzidos por eles. É aquela velha máxima, quando o show business deixa de ser show e passa a ser só ''business'', você já sabe o que vem em diante...TERCEIRO: Não é um filme artisticamente lá muito relevante mesmo, pode até ter alguns recursos inovadores, ideias originais e tal, mas nada excepcional ou que se destaque mesmo. Óbvio, está muito longe de ser dispensável, surpreende com sua estética sofisticada e visual belo(sobretudo a fotografia, linda, uma coisa rara em filmes com essa temática). Enfim, uma obra com muitos méritos, realmente não é de se jogar fora, mas também não é a obra-prima bradada por muitos. Beleza Americana é um filme sensível sobre paixão, redenção, e principalmente, hipocrisia. Várias parábolas sobre o estilo de vida da sociedade estadunidense estão presentes no filme, elaboradas com extrema sensibilidade e perspicácia por Allan Bell. Mas a força do filme está mesmo no elenco afiado, se Annette Bening entrega uma de suas melhores performances em décadas como a desnaturada Carolyn, Kevin Spacey arrebenta de vez na pele do já icônico Lester Burnham, sem dúvida um de seus melhores trabalhos. O cast coadjuvante também não decepciona, Tora Birch segue a linha crescente de começo de carreira promissor, que se confirmaria mais tarde em Mundo Cão. E não me esqueci de Mena Suvari, a bela atriz apesar de limitada consegue convencer no papel de gostosona insegura. Outro aspecto positivo do filme é a direção contida, mas eficiente de Sam Mendes, o então jovem diretor não arriscou muito, apostou em planos simples e cenas rápidas, não quis inventar muito, principal mal dos diretores de filmes deste gênero. Mas justamente pelo fato de seu trabalho ser contido e sem inspiração (embora bem eficiente), torna-se ainda mais absurda sua vitória(ainda mais diante de um então brilhante M. Night Shyamalan), uma vitória claro, fruto do lobby mercadológico. É um filme muito bom, mas que poderia ser excelente se não tivesse algumas falhas que chegam até a irritar bastante o público, como por exemplo, a narração em off que marca principalmente a primeira metade do longa, um recurso narrativo que no meu ponto de vista não cabe em um filme com esta temática, além de ser usado de forma absolutamente dispensável para fins principalmente cômicos(sem sucesso). O dispensável recurso de narração em off também é muito mal utilizado no final, que aliás, é um dos poucos pontos fracos do roteiro, era pra ter sido emocionante(confesso que me emocionei da primeira vez que vi), mas depois de repetidas vezes assistido acaba soando forçado e até meio piegas. Enfim, é um filme que está longe de ser uma obra-prima, que contém sim algumas falhas bem irritantes, mas que não afetam o resultado geral, e não tem como terminar o filme não pensando nos personagens e em seus dilemas morais. Muito bom!
    Sílvia Cristina A.
    Sílvia Cristina A.

    106 seguidores 45 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 29 de dezembro de 2012
    Bela e contundente crítica ao "american way of live" , em que nada é o que aparenta ser. Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência. Os personagens , de uma forma ou de outra , se sentem obrigados a usar máscaras sociais e a enterrar seus sonhos , pelas aparências , pela sobrevivência , pela hipocrisia , pelo desejo de se diferenciar ou por pura incapacidade de ser ser e viver de maneira diferente. Embora permita reflexões profundas , a linguagem do filme é simples. Uma obra madura, inteligente e lúcida.
    Júnior S.
    Júnior S.

    1.155 seguidores 269 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 4 de janeiro de 2018
    Beleza Americana é uma obra multifacetada, existem vários pontos relevantes envolvendo o longa que gostaria de externar aqui, então vou a principio expressar meu ponto de vista acerca de alguns fatos relacionados ao longa. PRIMEIRO: De fato, o filme apesar de ter seus méritos, foi absurdamente supervalorizado tanto pela crítica, quanto por boa parte do público na época de seu lançamento, no já distante ano de 1999. Foi certamente um dos melhores filmes daquele ano, mas com certeza não o melhor como bradaram vários críticos norte-americanos na época. SEGUNDO: Também é certo que seu sucesso nas premiações foi fruto principalmente do lobby de seus realizadores(Spielberg, produtor executivo, quer mais?), não há como negar o corporativismo que existe nessas temporadas de premiação. Irmãos Weinstein, Spielberg e vários outros quase todo ano emplacam filmes dirigidos ou escritos/produzidos por eles. É aquela velha máxima, quando o show business deixa de ser show e passa a ser só ''business'', você já sabe o que vem em diante...TERCEIRO: Não é um filme artisticamente lá muito relevante mesmo, pode até ter alguns recursos inovadores, ideias originais e tal, mais nada excepcional ou que se destaque mesmo. Óbvio, está muito longe de ser dispensável, surpreende com sua estética sofisticada e visual belo(sobretudo a fotografia, linda, uma coisa rara em filmes com essa temática). Enfim, uma obra com muitos méritos, realmente não é de se jogar fora, mas também não é a obra-prima bradada por muitos. Beleza Americana é um filme sensível sobre paixão, redenção, e principalmente, hipocrisia. Várias parábolas sobre o estilo de vida da sociedade estadunidense estão presentes no filme, elaboradas com extrema sensibilidade e perspicácia por Allan Bell. Mas a força do filme está mesmo no elenco afiado, se Annette Bening entrega uma de suas melhores performances em décadas como a desnaturada Carolyn, Kevin Spacey arrebenta de vez na pele do já icônico Lester Burnham, sem dúvida um de seus melhores trabalhos. O cast coadjuvante também não decepciona, Tora Birch segue a linha crescente de começo de carreira promissor, que se confirmaria mais tarde em Mundo Cão. E não me esqueci de Mena Suvari, a bela atriz apesar de limitada consegue convencer no papel de gostosona insegura. Outro aspecto positivo do filme é a direção contida, mais eficiente de Sam Mendes, o então jovem diretor não arriscou muito, apostou em planos simples e cenas rápidas, não quis inventar muito, principal mal dos diretores de filmes deste gênero. Mas justamente pelo fato de seu trabalho ser contido e sem inspiração (embora bem eficiente), torna-se ainda mais absurda sua vitória(ainda mais diante de um então brilhante M. Night Shyamalan), uma vitória claro, fruto do lobby mercadológico. É um filme muito bom, mas que poderia ser excelente se não tivesse algumas falhas que chegam até a irritar bastante o público, como por exemplo, a narração em off que marca principalmente a primeira metade do longa, um recurso narrativo que no meu ponto de vista não cabe em um filme com esta temática, além de ser usado de forma absolutamente dispensável para fins principalmente cômicos(sem sucesso). O dispensável recurso de narração em off também é muito mal utilizado no final, que aliás, é um dos poucos pontos fracos do roteiro, era pra ter sido emocionante(confesso que me emocionei da primeira vez que vi), mas depois de repetidas vezes assistido acaba soando forçado e até meio piegas. Enfim, é um filme que está longe de ser uma obra-prima, que contém sim algumas falhas bem irritantes, mas que não afetam o resultado geral, e não tem como terminar o filme não pensando nos personagens e em seus dilemas morais. Muito bom!
    Frederico Coelho
    Frederico Coelho

    5 seguidores 34 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 29 de julho de 2015
    Como esse filme é sensacional. Mereceu ter sido contemplado com o OSCAR de melhor filme do ano de 2000. Quinze anos se passaram e somente hoje fui assisti-lo, entretanto é engraçado perceber como ele se encaixa em um contexto geral na vida das pessoas, e não somente dos americanos. Isto, de uma forma simples e particular. Dizer que Kevin Space teve uma atuação brilhante é menosprezar o trabalho do diretor Sam Mendes, pois ele foi tão bom, que em certos momentos parecia vê-lo na tela, atuando também. Um drama psicológico retratado com uma inteligência que não ainda não vi em outros longas. spoiler: Um momento marcante no filme pra mim é quando é exibida uma gravação feita por Ricky, que mostra um saco plástico voando. É de uma simplicidade tamanha perceber que momentos assim ás vezes passam despercebidos aos nossos olhos, mas tem uma importância tão verdadeira e grandiosa que não desfrutamos disto. Sabe por que? Por que não damos valor as coisas simples, a maioria de nós queremos somente o grandioso, e nos esquecemos que a beleza está ali, ao alcance dos nossos olhos e parecemos não querer enxerga-la.
    Enfim, assistam e se encantem também com BELEZA AMERICANA.
    anônimo
    Um visitante
    4,0
    Enviada em 10 de fevereiro de 2021
    Beleza Americana é uma obra multifacetada, existem vários pontos relevantes envolvendo o longa que gostaria de externar aqui, então vou a principio expressar meu ponto de vista acerca de alguns fatos relacionados ao longa. PRIMEIRO: De fato, o filme apesar de ter seus méritos, foi absurdamente supervalorizado tanto pela crítica, quanto por boa parte do público na época de seu lançamento, no já distante ano de 1999. Foi certamente um dos melhores filmes daquele ano, mas com certeza não o melhor como bradaram vários críticos norte-americanos na época. SEGUNDO: Também é certo que seu sucesso nas premiações foi fruto principalmente do lobby de seus realizadores(Spielberg, produtor executivo, quer mais?), não há como negar o corporativismo que existe nessas temporadas de premiação. Irmãos Weinstein, Spielberg e vários outros quase todo ano emplacam filmes dirigidos ou escritos/produzidos por eles. É aquela velha máxima, quando o show business deixa de ser show e passa a ser só ''business'', você já sabe o que vem em diante...TERCEIRO: Não é um filme artisticamente lá muito relevante mesmo, pode até ter alguns recursos inovadores, ideias originais e tal, mas nada excepcional ou que se destaque mesmo. Óbvio, está muito longe de ser dispensável, surpreende com sua estética sofisticada e visual belo(sobretudo a fotografia, linda, uma coisa rara em filmes com essa temática). Enfim, uma obra com muitos méritos, realmente não é de se jogar fora, mas também não é a obra-prima bradada por muitos. Beleza Americana é um filme sensível sobre paixão, redenção, e principalmente, hipocrisia. Várias parábolas sobre o estilo de vida da sociedade estadunidense estão presentes no filme, elaboradas com extrema sensibilidade e perspicácia por Allan Bell. Mas a força do filme está mesmo no elenco afiado, se Annette Bening entrega uma de suas melhores performances em décadas como a desnaturada Carolyn, Kevin Spacey arrebenta de vez na pele do já icônico Lester Burnham, sem dúvida um de seus melhores trabalhos. O cast coadjuvante também não decepciona, Tora Birch segue a linha crescente de começo de carreira promissor, que se confirmaria mais tarde em Mundo Cão. E não me esqueci de Mena Suvari, a bela atriz apesar de limitada consegue convencer no papel de gostosona insegura. Outro aspecto positivo do filme é a direção contida, mas eficiente de Sam Mendes, o então jovem diretor não arriscou muito, apostou em planos simples e cenas rápidas, não quis inventar muito, principal mal dos diretores de filmes deste gênero. Mas justamente pelo fato de seu trabalho ser contido e sem inspiração (embora bem eficiente), torna-se ainda mais absurda sua vitória(ainda mais diante de um então brilhante M. Night Shyamalan), uma vitória claro, fruto do lobby mercadológico. É um filme muito bom, mas que poderia ser excelente se não tivesse algumas falhas que chegam até a irritar bastante o público, como por exemplo, a narração em off que marca principalmente a primeira metade do longa, um recurso narrativo que no meu ponto de vista não cabe em um filme com esta temática, além de ser usado de forma absolutamente dispensável para fins principalmente cômicos(sem sucesso). O dispensável recurso de narração em off também é muito mal utilizado no final, que aliás, é um dos poucos pontos fracos do roteiro, era pra ter sido emocionante(confesso que me emocionei da primeira vez que vi), mas depois de repetidas vezes assistido acaba soando forçado e até meio piegas. Enfim, é um filme que está longe de ser uma obra-prima, que contém sim algumas falhas bem irritantes, mas que não afetam o resultado geral, e não tem como terminar o filme não pensando nos personagens e em seus dilemas morais. Muito bom!
    Rodrigo o que?
    Rodrigo o que?

    107 seguidores 211 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 16 de dezembro de 2020
    American Beauty realmente foi muito valorizado em sua época de lançamento (até o diretor deste filme: Sam Mendes) reconhece isso.
    Porém American beauty não deixa de ser uma sátira ácida e bem calibrada ao "American War life"
    Bruno S.
    Bruno S.

    7 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 11 de fevereiro de 2014
    Sabe aquele filme que te prende do começo ao fim? Então... Beleza Americana te coloca nas nuvens da imaginação e te deixa em um estado emocional inexplicável. Ótima atuação de Kevin Spacey, pela qual me surpreendi, fora o resto do elenco... ótimo filme, um dos melhores do gênero!
    Vinícius de Carvalho
    Vinícius de Carvalho

    3 seguidores 12 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Viver de aparências pode até ser possível mas um dia isso tem que mudar. Este filme relata muito bem a quebra de paradigmas da sociedade, que começou a aparecer um pouco mais no final do século passado, mostrando nada mais nada menos do que a verdade nua e crua. O personagem Lester, interpretado por Kevin Spacey, começa a praticar o seu "Carpe Diem" de uma forma que vem a incomodar os infelizes que estão por perto. Como diz a música do conjunto Herva Doce: "alegria alheia incomoda". É um típico filme americano com toda aquela hipocrisia de adquirir status ao mostrar para o vizinho ( literalmente ) que sua família é uma família normal e feliz, que sua grama é a mais bonita, e o pior, encenar esta mentira dentro de casa para sua própria família. Mas o personagem,com o decorrer da trama, começa a fica meio que de saco cheio dessa baboseira e passa a viver a vida que sempre teve vontade. É claro que a partir de então, muitos não aprovam ( ou se questionam ?) e outros simplesmente invejam sua autenticidade. O filme é uma realidade que mostra para o público que em alguns casos, quem não adere ao "sistema padrão da vida" ( que já está começando a ficar extinto, ou não ? ), está "cavando sua própria cova". Mas o personagem Lester só tem um objetivo nisso tudo: ser feliz. E ele foi. Minha nota para esta obra-prima do cinema é 10.
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