Filme interessante, mesmo com vários furos e final decepcionante. A ideia do enredo é ótima, cheia de detalhes, com suspense, drama, investigações, crítica social e reviravoltas. A essência da história se explica tranquilamente.
A mulher psicopata que queria o parceiro ideal (na mente dela) se decepciona ao descobrir que ele fingia ser o que não era. Se sentindo traída quis se vingar do seu marido e pensou até na própria morte. Voltou atrás quando acreditou que ele teria se arrependido. Isso tudo é compreensível para uma mente doente. Nesta situação específica tem lógica sim.
Então, de uma forma geral o filme seria muito bom se diversos detalhes da trama não tivessem impedido que o filme atingisse seu potencial como
, por exemplo, o fato de o protagonista achar que a sua esposa estivesse esperando um filho dele fazendo-o sentir-se responsável nessa condição
.
Mas como se ele sabia que o filho não era dele? Além disso o final do filme deixa uma sensação que a inspiração para criar a trama acabou antes da hora.
Não posso deixar de citar a atuação muito destacada de Rosamund Pike
alternando diversas vezes sua interpretação em virtude da inconstância da sua personagem com um pé na realidade e o outro na loucura
. Nota 7.