Não tenho dúvidas que George Lucas se contorce até hoje pela venda dos direitos de sua mais famosa cria. A saga Star Wars tem sido muito bem aproveitada pela gigante do entretenimento Disney, cujo resultado pode ser visto com facilidade pelas cifras monstruosas dos filmes baseados na série principal e seus spinoffs.
Com STAR WARS - OS ÚLTIMOS JEDI a situação não é diferente. Rey (Daisy Ridley) continua sua busca por algo maior e mais poderoso ao encontrar o famoso jedi Luke Skywalker (Mark Hamill) recluso em uma ilha no meio do nada. Os aspectos narrativos traçados durante grande parte da história funcionam muito bem graças à importância de Rey e o que Skywalker tem para mostrar, já que nem de longe recai na simplicidade pelo controle de poder pessoal. O drama que levou Luke a reclusão é destaque mesmo para quem não é fã da saga, visto que temos grandes indagações pessoais sobre o que suas potencialidades docentes podem resultar.
Evidente que um filme com 2h e 30min de duração oferece bem mais que isso, mas em muitas das histórias paralelas fica a sensação de que o tempo é uma alternativa apenas para prolongar o filme, visto que temos diversas sequências longas me demasia, e não falo das contextualizadas pela ação.
Visualmente o filme é um deslumbre técnico, desde o pleno controle das grandiosas sequências de ação espacial e terreste, até as batalhas que envolvem perseguições ou batalhas com sabre de luz, tudo mediado com inteligência e relativa ousadia pelo diretor Rian Johnson.
Admito não ter ficado tão impressionado quanto o filme anterior, mas OS ÚLTIMOS JEDI adiciona grandes expectativas para a conclusão da trilogia, não só pelo choroso Kylo Ren mas pelo que pode se tornar em um eventual confronto com Rey. O jeito é esperar por 2019.