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    A Grande Beleza
    Média
    3,9
    310 notas
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    45 Críticas do usuário

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    17 críticas
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    Alan
    Alan

    3 seguidores 207 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 30 de junho de 2024
    O filme tem uma aura de irrealismo ou de uma sociedade alternativa. É abstrato e artístico,o que o torna entediante em certas partes, mas não deixa de ter um toque de classe e beleza.
    Maria
    Maria

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 14 de março de 2021
    La Grande Bellezza (A Grande Beleza) é um filme excecional que aprofunda uma abordagem extensiva a nível cultural e artístico. Mostra-nos a exorbitância da riqueza, do bizarro e até da tristeza, que nos faz aprender com o que nos rodeia e a desfrutar a vida que é cheia de prazeres e sacrifícios.
    Desta forma, Paolo Sorrentino leva-nos a refletir sobre a vida e as suas exigências através de um grande ator italiano, Toni Servillo que interpreta a personagem Jep Gambardella que tem como palco a belíssima cidade de Roma. Jep parte numa procura individual pela verdadeira beleza e por um significado, após ter vivido grande parte da sua vida em torno de superficialidade e cinismo, do qual ele agora sente-se cansado desse estilo de vida e consumido pelo mesmo. O enredo foca-se nesta personagem, que é um jornalista de sucesso e um escritor, que por sua vez só publicou um romance de grande êxito há cerca de 40 anos atrás, que lhe deu um prémio literário e desde então, tem vivido ao máximo uma vida social recheada de festas, jantares, luxo e mulheres. Porém ao completar 65 anos, Jep começa a questionar o significado da vida, mais concretamente da sua e então sonha voltar a escrever e por isso, tenta procurar algum tipo de inspiração.
    Ao longo deste filme que acho que é uma obra de arte, mergulhamos durante duas horas e vinte minutos na vida de Jep, e ao acompanharmos os passos do protagonista, aos poucos, percebemos que ele não é um homem fútil da alta sociedade, que tem apenas interesse em festas luxuosas mas sim, um indivíduo que desfrutou ao máximo a sua juventude graças à única obra bastante elogiada que escreveu, mas não conseguiu ir para além disso. Lamenta o facto de não ter tido filhos ou ter-se mantido com uma mulher durante tempo suficiente para fazê-lo.
    Tem uma reputação de escritor frustrado embora esconda esse desencanto por detrás de um humor cínico porém agradável, que lhe permite ver o mundo com uma consciência “amarga”.
    E por isso, ao longo do filme, Jep pergunta se as falhas são dele ou por parte da sociedade italiana em geral.

    Esta tragicomédia é muito mais do que um retrato da vida de um intelectual, e é um filme que é necessário ver mais do que uma vez, pois Sorrentino sobrecarrega a audiência com muitas informações pensadas com todo o cuidado e atenção e é muito fácil perder o foco e difícil de chegar à conclusão que cada cena elabora o último dilema/conclusão dita pela personagem principal.
    O filme destaca-se pelo roteiro e pela personagem cativante criada por Sorrentino e Umberto Contarello, mas também pela beleza visual da cinematografia de Luca Bigazzi. Fiquei extasiada pela “grandeza” das imagens desta produção pois são realmente únicas e mágicas. Desde o contraste das cores, entre o claro e o escuro, às sombras e até ao enaltecimento da beleza dos recantos da cidade de Roma, todos esses elementos tornam este filme imperdível. Para não falar da magnífica interpretação de Toni Servillo, que logo de início criei uma simpatia pela personagem e pelo ator e é de facto excelente a forma como este exprime as emoções da personagem, de felicidade à tristeza, de nostalgia ao arrependimento de uma forma tão sublime.
    A banda sonora, por sua vez, também não fica atrás. Achei brilhante a mistura de músicas pop e ópera, nunca deixando de ser uma combinação intensa e poderosa que nos leva inconscientemente a conhecer o ambiente noturno e a sua excentricidade, mas igualmente leva-nos a uma espiritualidade e reflexão sobre a efemeridade da vida.
    La Grande Bellezza é mais um exemplo de como o cinema pode ser tão agradável e fazer-nos esquecer de tudo o que se passa ao nosso redor, e aconselho plenamente a assistirem a este filme pois é de tirar o fôlego.
    Teresa Cunha
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    59.333 seguidores 2.750 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 15 de setembro de 2020
    Filme vencedor do óscar de melhor filme estrangeiro em 2014! Aqui temos o bom diretor Paolo Sorrentino, consegue entregar uma direção segura e com uma boa montagem. Elenco é bom, mas nada de extraordinário, trilha sonora é boa e o filme possui bons diálogos, ressalvas para o ritmo que peca em sua lentidão em quase duas horas e meia, acredito que se fosse duas horas cairia melhor e o filme ficaria mais redondo.
    ivokory
    ivokory

    2 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 11 de fevereiro de 2017
    Mistura de esplendor felliniano com tédio existencial nouvelle vague. Quando a comunidade de críticos profissionais resolve incensar um filme, desconfie. Toda unanimidade é burra, dizia o saudoso Nelson Rodrigues. Se o filme carregasse mais no lado felliniano e menos no lado antonioniano, seria mais palatável.
    Alvaro S.
    Alvaro S.

    2.186 seguidores 349 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 28 de junho de 2016
    Um retrato exuberante da rica mais apática e decadente Roma.
    Através do jornalista Jep Gambadella (Toni Servillo) e sua festa de comemoração dos seus 65 anos, o escritor e diretor Paolo Sorrentino cria uma obra que evoca Fellini de La Doce Vitta e nos oferece um cinema virtuoso, de uma Itália vazia e de uma riqueza decadente.
    Tem um dos enquadramentos mais inusitados e bonitos do cinema recente. Cenas belíssimas, inusitadas, loucas. E a forma como ele conta a história, sem nexo inicialmente, se justificando em seguida é refrescante.
    Uma jornada reflexiva sobre o envelhecimento e tempo desperdiçado.
    Curiosidade. Vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
    Nota do público: 7.7 (IMDB)
    Nota dos críticos: 91%(Rotten Tomatoes)
    Bilheterias
    EUA - $2,8 milhões
    Mundo - $18,5 milhões
    Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.
    Willian M.
    Willian M.

    15 seguidores 46 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 17 de agosto de 2015
    É bonito de morrer. Tudo é muito complexo nos dias atuais. Tudo é muito ligeiro ou sorrateiro, quando nos damos conta, passou cinco anos, dez anos e você está ali no mesmo lugar, na mesma cidade, nas mesmas companhias, no mesmo emprego, quase sem nenhuma evolução, mas eu pergunto, para que? Quem não se identificou que atire a primeira pedra.

    Paolo Sorrentino nos confronta com essa realidade mas quase que de forma inversa, nos apresenta Jep, um escritor que vive do sucesso do seu único escrito, após 40 anos do lançamento, e com 65 anos, ele ainda cole os frutos desse sucesso romano. Do alto de um terraço, vemos as comemorações de uma festa regada com muitas bebidas, comidas e vários amigos e adentramos a vida de Jep.

    Mas como um vício, está vida o domina a ponto de não ter mais motivação para outro livro. Apesar de muitos amigos, Jep se vê muitas vezes sozinho ao redor deles, as festas e discussões cultas só o fazem sentir mais sozinho entre os vários copos de champanhe e as suas relações amorosas não tem a sagacidade suficiente para se estender e se tornam apenas passatempos.

    Mas a cada dia que passa nesses, vai se construindo a ideia de que ele não pode perder mais tempo com coisas fúteis e supérfluas e assim começa a dar importância para o que realmente interessa. A partir daí, Jep vai sentir o gosto de sentimentos profundo como perceber o primeiro amor novamente e até relembrar um, vai cheirar o que há de melhor nos sentidos humanos.
    O diretor monta um filme recheado de provações metafóricas e monta uma bela película fotográfica, o que faz um filme mais fácil de digerir e compreender. E é tão lindo que me arrisco a dizer que a primeira cena seria um prefácio certo para esse filme, é lindo de morrer, de tanto ver…Assista e entenderá.
    Pitacos.cinematográficos
    Pitacos.cinematográficos

    22 seguidores 71 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 29 de abril de 2015
    A estória centra-se em seu protagonista, Jep Gambardella (Toni Servillo), um jornalista de 65 anos que vive intensamente os agitos da vida noturna e cultural de Roma, e que ganhou fama graças a um livro que escreveu há 40 anos.

    [Leia a crítica completa no link]
    Ricardo B.
    Ricardo B.

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de janeiro de 2015
    Excelente filme. A vida passa e acabamos buscando um sentido para ela no que é frívolo na maior parte do tempo, mas sem percebermos. Grande perda de tempo. Vem a maturidade para entendermos que o que realmente importa está no simples e nas pessoas que amamos. Pena que vai restar menos anos de vida para aproveitar.
    Olívia C.
    Olívia C.

    4 seguidores 8 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 24 de dezembro de 2014
    Maybe I'm just being insensitive but isn't it just a copy from 81/2 from Fellini?
    Vianey D.
    Vianey D.

    5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 20 de dezembro de 2014
    Uma obra de arte. O filme que te faz refletir se a vida realmente faz sentido. Paolo Sorrentino atingiu a perfeição neste filme. Toni Servillo, da alma ao filme, atuação simplismente excepcional. Um filme BRILHANTE.
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