Jovem (Fontaine) é dama de companhia da inconveniente senhora Van Hooper (Bates) que tenta fazer blog forçar contato com o aristocrata Maxim De Winter (Olivier), em um hotel de Monte Carlo.
mais em: https://magiadoreal.blogspot.com/2021/08/filme-do-dia-rebecca-mulher.html
spoiler spoiler spoiler spoiler --------- não sei se perceberam, mas a história faz com que, depois do desfecho dos acontecimentos, o espectador goste dos vilões ( homem e mulher, assassino e cúmplice; rejeicao dos mocinhos - governanta e o primo, amante, da Rebecca). Tenso
Essa versão da Netflix não está a altura do romance de Daphne Du Maurier. Talvez o maior problema esteja na escolha do elenco. Como Madeline, Llily James não encontra a timidez mescladas com simplicidade e inexperiência para encarar a personagem de Daphne. Em suas cenas iniciais sua expressão soa mais como uma sirigaita arrogante do que como uma dama de companhia com necessidades financeiras e emotivas. Já Kristin Scott Thomas como a Sra. Danvers mantém todo o requinte de atuação e evidencia sua relação com Rebecca na famosa cena da lingerie, ela na verdade lembra uma alemã fetichista sadista. Armie Hammer como Maxim de Winter é imperdoável, não carrega nenhum perfil romântico ou de uma pessoa madura dona de um patrimônio de cifras. A produção contudo é bastante interessante no tangente a direção de arte e locações, as vezes existe um colorido atmosférico britânico no ar. A trilha sonora é de Clint Mansell e é uma mistura que as vezes funciona. A direção é de Ben Wheatley.
Pra quem assistiu o original de Hitchcock, esse filme é uma ofensa a obra que ele produziu. O filme é fotográficamente, é muito bonito, mas muito aquém ao que poderia ser entregue. E as atuação preguiçosa de Armie Hammer é deprimente
“Rebecca – A Mulher Inesquecível” é a nova adaptação do romance de Daphne du Maurier. No cinema os livros da autora encontraram em Alfred Hitchcock o condutor ideal para suas tramas de suspense. Foram três: “A Estalagem Maldita”, “Rebecca” e “Os Pássaros”. Ao assistir a nova obra, é impossível evitar a comparação com o longa de estreia de Hitchcock e vencedor do Oscar de melhor filme daquele ano. A refilmagem apresenta uma ótima produção, são ambientações e cenários lindos. Um bom elenco e um grande cuidado com o visual do filme. Mas peca no suspense e na falta de profundidade da trama e seus personagens. É engraçado como o trabalho de Hitchcock, que em 2020 fez oitenta anos, parece muito mais atual e relevante do que essa nova produção da Netflix.
Uma jovem humilde (Lily James) se casa com um rico nobre, Maxim de Winter (Armie Hammer) e se muda para sua mansão na costa da Inglaterra. A nova Senhora de Winter logo percebe que o fantasma da antiga esposa de Maxim, a falecida Rebecca, é presente na vida e na casa de seu marido. Ela passa a viver às sombras da a misteriosa esposa e aos poucos descobre segredos sobre o passado. Enquanto a versão de Alfred Hitchcock aposta no suspense, mistério e talento de seu elenco. A versão de 2020 foca em um visual bonito, com um lindo design de produção e figurinos elaborados. O diretor Ben Wheatley tenta construir o suspense e mistério pela ambientação e atmosfera. Porém seus planos coloridos e iluminados não conseguem captar o clima de uma história opressiva e assustadora. Em uma Trama surpreendente como a de “Rebecca” a narrativa é falha em construir suas várias reviravoltas. Faltam elementos que ao longo da trama nos preparem para certos acontecimentos e atitudes dos personagens. Um bom exemplo é a virada final que não ganha tempo suficiente para ser desenvolvida, acontece de forma acelerada e desleixada.
“Rebecca – A Mulher Inesquecível” flerta com o horror psicológico e passa superficialmente pelo suspense e mistério. Com um ritmo lento apresenta revelações importantes sem o devido destaque. Falha na construção de um clima claustrofóbico e não dá o devido valor a seus personagens. Uma refilmagem que deixa a desejar.
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