Média
4,4
1213 notas
Você assistiu Mesmo Se Nada Der Certo ?
anônimo
Um visitante
4,0
Enviada em 13 de março de 2016
-Filme assistido em 13 de Março de 2016
-Nota 8/10

Confesso que fui adiando,adiando,adiando até não poder mais esse filme.Por conta do título,que mais me pareceu outro super besteirol americano.Só que estava completamente enganado.Foi uma grata surpresa tudo visto nesse longa.

A história é simples.Temos um profissional da música,que mostra seu começo de carreira bem sucedido,com vários contratos e boa reputação.Só que na fase atual em que o filme vive,ele está numa infeliz decadência.Nada dá certo em sua vida.Tanto profissional,quanto pessoal.Vive um péssimo relacionamento com sua filha e sua ex-mulher.Estou falando de Dan,personagem de Mark Ruffalo,que mais uma vez mostra um excelente trabalho.Outra que se mostra super bem é Keyra Knightley.Ela vive Gretta,que igual a Dan,é apaixonada por música,só que também não vive um bom momento em sua carreira.

O filme foge completamente dos clichês que o gênero ataca geralmente.Aqui não temos um final feliz,muito menos aquele velho 'felizes para sempre' (é apenas uma maneira de falar),existem sim casos em que isso irá acontecer.

O restante do elenco é uma peça chave a trama.Temos a experiente Catherine Keener,James Corden e a belíssima Hailee Stenfeild.E a presença musical inconfundível de Adam Levine.
4,0
Enviada em 14 de julho de 2015
“Mesmo se Nada Der Certo”, filme dirigido e escrito por John Carney, começa com uma cena em que a compositora e cantora em aspiração Gretta (Keira Knightley) está num bar em Nova York, quando seu amigo, o também cantor em aspiração Steve (James Corden), a convida a tomar o palco durante uma de suas apresentações. Nesse momento, Gretta canta a última canção que ela compôs, “A Step You Can’t Take Back”, uma música que fala sobre um daqueles momentos definidores da vida de qualquer pessoa, em que a decisão que ela tomar naquele determinado momento pode ser importante para o destino que ela terá.

De uma certa maneira, Gretta canta para si mesma, para reafirmar a decisão que ela acaba de tomar de voltar para casa, em Londres. Ao mesmo tempo, mesmo que ela não saiba, o que Gretta canta tem ressonância também para o produtor Dan (Mark Ruffalo), que estava vindo de um dia péssimo. Falar sobre a maneira como a música tem o poder de se conectar com a gente, nos emocionando de uma forma que não existe explicação, é um dos pontos principais de “Mesmo se Nada Der Certo”.

Entretanto, o filme dirigido e escrito por John Carney, assim como a sua obra anterior, “Apenas uma Vez”, fala sobre um encontro de vida que era necessário acontecer. Se Gretta precisava compor aquela canção para seguir em frente com sua vida, se Dan precisava ouvir essa música para poder também seguir seu caminho; no momento em que se conhecem e se permitem enxergar um ao outro com todas as suas forças e fragilidades, ambos poderão vivenciar experiências que, de certa forma, vão ajudá-los nesse propósito.

“Mesmo se Nada Der Certo” usa as canções escritas por Gregg Alexander e interpretadas por Keira Knightley e Adam Levine (que faz o namorado que larga Gretta após encontrar a fama) para retratar justamente as mudanças pelas quais todas essas personagens irão passar no decorrer do filme, com todo o frescor e a beleza do enfrentamento daquilo que nós consideramos como o novo. Repetindo, assim, a fórmula bem-sucedida do filme anterior de John Carney, com uma pequena – e grande – diferença: a produção dessa obra foi muito mais caprichada que a de “Apenas uma Vez”.
4,0
Enviada em 12 de setembro de 2015
Lindo e leve. Filme gracioso. Belo e suave romance... e ainda melhor por ter muita música.
4,0
Enviada em 12 de junho de 2016
Música. Produtor. Compositor. Gravação. Envolvente. Relações. Autenticidade. Interessante. Gostei. Cantores.
anônimo
Um visitante
4,0
Enviada em 30 de março de 2020
Um pequeno grande filme. Inacreditável como pouca gente conhece, um longa bem singelo com uma temática que pode até já estar batida, mas com o carisma do elenco e leveza com que o diretor conduz as cenas, Begin Again é uma ótima pedida pra quem curte um entretenimento descompromissado e bem feito. Destaque vai para as sequencias musicais.
4,0
Enviada em 24 de novembro de 2016
Solar, divertido, tocante, e belo. Acho que nunca concordei tanto com uma crítica do Adoro Cinema!!!
4,5
Enviada em 3 de setembro de 2015
Que bom que ainda existem esses filmes que a gente assiste só pelos atores e se surpreende com a história. O meio artístico já provou por vezes a ingratidão de muitos, altos e baixos, falta de oportunidade a quem merece, chance para um monte de merda que ouvimos e vemos, por aí vai... Belo filme, sensível, tocante, boas canções e as atuações de Rufallo e Keira dispensam comentários, muitas vezes me emocionei, eu no seu lugar não perderia.
4,0
Enviada em 10 de fevereiro de 2016
Filme ótimo. Um produtor fracassado encontra um talento musical e sem dinheiro para produzir um álbum, inova. Para quem gosta de música, o filme é show.
4,0
Enviada em 8 de junho de 2015
Gretta(Keira Knigtheley) é uma inglesa que se muda para Nova York para ser ós descobrir a traição de seu namorado Dave(Adam Levine),gretta começa a cantar em bares onde conhece Dan(Mark Ruffalo)um produtor musical falido que vê talento em r disso os dois tentam gravar um álbum.O filme acerta na atenção com o elenco bem acerto é o roteiro que tem diálogos que começam do nada e causa um grande impacto.O filme é dirigido por Jonh se nada der certo é um filme minimalista que consegue grande impacto pela experiência dramática provocada pelas ótimas atuações.
4,0
Enviada em 10 de abril de 2015
Particularmente, a música acompanha-me em quase tudo. Desde atividades corriqueiras como tomar banho, até mais complicadas como trabalhar. A música rege meu estado de espírito, pois, sem ela meu mau humor vai às alturas. A música faz minha vida ter movimento, e talvez, seja seu objetivo principal, gerar energia para o movimento quase petrificado dos nossos dias, dar movimento para pensamentos e sentimentos escondidos e mexer com nossos sonhos. Talvez, Nietzsche estivesse certo quando disse que sem a música, a vida seria um erro.

Talvez seja essa a premissa do filme Mesmo se nada der certo, pois, apesar de a música estar presente na vida de todos os personagens, ela não se faz presente como deveria, resultando na estática rotina diária e na robotização de pensamentos e ideias.

Na trama, todos os personagens envolvidos na banda têm essa mesma premissa, pois, conhecem de música, fazem música, mas não vivem para música. É um recomeço para todos, e o mais interessante é que o filme não se importa em responder se essas ações vão dar certo, o intuito nunca foi esse, quando certas coisas como sucesso financeiro são deixados de lado, a felicidade entra em campo, e o dinheiro é somente consequência.

Ninguém tem aquela superação emocional e espiritual e aquela descoberta da algo melhor para si. O interessante é ver que se pode fazer diferente, sem a preocupação se vai dar certo ou se vai ter retorno. A chance de se fazer diferente se torna maior do que o resultado final.

O filme faz uma critica aos grandes estúdios de música, onde o que interessa é o comum, o mais feito, ou o mais corriqueiro, pois fica mais fácil transformar em algo bonito e atraente para a maioria. A questão de remuneração do artista também é criticada, pois, quase todo o dinheiro da venda de um produto que quase veio de graça para o estúdio, ainda sim, o estúdio ganha 90% de todo o dinheiro.

Curiosamente, um escritor muito bom chamado Juremir Machado, certa vez me disse que ele prefere vender 1milhão de livros e-books por um real do que vender mil exemplares a cinquenta reais com a etiqueta da editora.

Portanto, o filme se mostra interessante em vários aspectos e o mais importante, não traz a história de superação através da música e sim uma história de auto conhecimento. Se você conhece sua arte, ela vai se fazer presente.
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