Média
4,4
1213 notas
Você assistiu Mesmo Se Nada Der Certo ?
4,0
Enviada em 3 de fevereiro de 2017
Completamente diferente do que eu estava esperando, mas amei o filme! Nunca pensei que veria um filme com Ruffalo e Keira como principais, e que, de alguma maneira, se encaixassem tão bem. O enredo é muito interessante. Me deu vontade de escutar um album gravado ao ar livre agora! Gostei demais
4,0
Enviada em 3 de abril de 2015
Em 2007, Apenas uma Vez iluminou a carreira do diretor/roteirista John Carney, trazendo uma espécie de musical independente com comédia romântica, o que trouxe um inovador gênero ao seu público. Esse ano, John Carney retorna com Mesmo se Nada Der Certo, uma apaixonante obra-prima que reúne o sensível mundo de uma jovem cantora que perdeu o namorado e a desesperada e deprimente jornada de um produtor musical falido, cujas histórias se reúnem dentro do roteiro brilhante de Carney que afugenta personagens em busca de si mesmos, tentando buscar abrigo na romântica e moderna Nova York, o universo da desilusão e do amor.

Com uma história semelhante á Apenas uma Vez, é possível ver referências ao filme a todo o momento, inclusive em seu final. No entanto, mais uma vez, Carney mostrou seu talento como cineasta e surpreendeu a platéia com uma nova aventura romântica e musical, que é capaz de emocionar incondicionalmente a quem acompanha suas cenas.

Na dupla central, Keira Knightly (no papel de uma cantora britânica desiludida amorosamente depois de descobrir a traição de seu namorado) brilha num emotivo desempenho acompanhado pela personagem de Mark Ruffalo (um produtor musical divorciado, que vive em condições precárias e um tanto preocupantes devido ao seu fracasso no trabalho) e um elenco instantâneo e produtivo, que progressivamente sobressai como se cada ator fosse preparado automaticamente para seu personagem, tornando a história ainda mais real, apesar da mesma utilizar alguns truques que merecem destaque para fugir do clichê das comédias românticas hollywoodianas, já que o diretor utiliza (genialmente) técnicas presentes em filmes independentes, tais como algumas posições únicas da câmera, a fotografia, e outros meios semelhantes á produção de um filme caseiro. É um estilo metódico de reciclagem do gênero cinematográfico.

Então, a qual conclusão chego após assistir a essa deliciosa e divertida comédia romântica? Uma nota 10 seria pouco para reconhecer a contundente obra de arte ao tamanho do filme, que mistura drama e romance, comédia e musical, num estilo independente de filme independente, e que foge do clichê, apesar de tratar de uma história tão clichê, e o poder do diretor de reciclar histórias é o mais interessante observado em todo o filme. A forma de como os 104 minutos do filme são usados para causar impressões tão profundas e sentimentos tão divergentes de forma a fazer com que o público entre no ritmo das canções de amor em uma versão ultra-hipnótica. Mesmo se Nada Der Certo é (possivelmente) um dos melhores filmes do ano de 2014, uma obra-prima das comédias românticas modernas, uma jornada de compaixão, encontros e desencontros, que alucina e apaixona, dança e canta e abraça seu público.
anônimo
Um visitante
4,0
Enviada em 23 de março de 2015
filme maravilhoso e trilha sonora emocionante, Mark e Keira fantásticos!
4,5
Enviada em 20 de maio de 2022
Eu amei. Subestimei demais, porque sou assim, sou implicante, mesmo tendo visto o trailer trocentas vezes a história não me prendia, mas ele continuava na minha lista, meu pai viu que estava na minha lista e quis assistir. Depois desse filme, eu fiquei com mais vontade de assistir Orgulho E Preconceito, por conta da atriz Keira Knightley. Ela arrasou demais, a Hailee Steinfeld também, eu achei muito boa a química das personagens das duas. Porém, tem uma coisa que eu não entendi. O filme está classificado como romance, então geralmente se espera que os protagonistas fiquem juntos no final, como um conto de fadas ou uma comédia romântica, certo? Não! É exatamente o contrário que acontece. Então talvez eu retirasse a classificação de romance e trocaria por comédia... ou apenas drama. Quando eu assisti estava vendo um outro filme, mas como eu estava assistindo de noite o filme estava ficando muito pesado e provavelmente eu não ia conseguir dormir, então eu troquei por esse. E realmente aliviou minha mente.
4,0
Enviada em 30 de março de 2015
Se você julgar “Mesmo Se Nada Der Certo / Begin Again” (2014) pelo pôster ou o trailer, vai pensar que é mais uma comédia romântica genérica, entre as muitas lançadas nos últimos anos. Entretanto, se existe um romantismo no filme não é no sentido novelesco da palavra, não espere por beijos, piadas manjadas e um final óbvio acerca de um casal que encontra o amor (preste atenção nos créditos finais, que complementam esta visão). Mais do que tudo é um longa-metragem sobre musicalidade como expressão e modo de vida, onde as canções são tão imprescindíveis quanto o enredo e os personagens.

O diretor John Carney conseguiu um Oscar de Melhor Canção Original com a música "Falling Slowly" no filme “Apenas uma vez / Once” de 2007, composta pelos músicos/atores Glen Hansard e Markéta Irglová. Desta vez ele aposta em Keira Knightley, Mark Ruffalo (que tem muita química em tela) e o músico Adam Levine, também conseguindo uma indicação para a música “Lost Stars”. E o que os dois filmes tem em comum é que ambos versam sobre uma forma cada vez mais escassa de se fazer e descobrir música, pois eles remontam ao tempo em que os talentos eram compostos por dons musicais e descobertos pelo ouvido e a experiência de um produtor e não pelo número de curtidas nas redes sociais e canais de vídeo.

Gretta (Knightley) é uma compositora inglesa que se muda para Nova York e cria canções para o namorado Dave (Levine), um cantor pop em ascensão, que termina o relacionamento quando alcança os louros da fama. Dan (Ruffalo) é um produtor musical, já calejado e quase esquecido, que passa por problemas pessoais e profissionais que o levaram ao alcoolismo. Os caminhos dos dois se cruzam em um bar onde o personagem de Mark ouve a de Keira cantar uma de suas músicas a pedido de um amigo Steve (James Corden).
Keira Knightley esteve em outro bom exemplo do gênero comédia-romântica recentemente, ao lado de Steve Carell, “Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo / Seeking a Friend for the End of the World” de 2012, que apesar de não ser destaque por uma trilha original, teve uma ótima seleção musical e talvez tenha provado para a produção de “Begin Again” quem seria a escolha ideal para viver sua personagem principal. Em Mesmo Se Nada Der Certo ela interpreta várias canções, explorando mais esta característica como atriz. Scarlett Johansson chegou a ser cotada para interpretar Gretta, mas a opção por Knightley deu a chance de descobrirmos mais este talento dela. Sua interpretação oferece toda a delicadeza, charme e sentimento que a personagem requer.

Keira Knightley and Mark Ruffalo in "Begin Again"

Mark Ruffalo vem se destacando positivamente por seus trabalhos, a cada filme que participa. Suas recentes atuações em “The Normal Hearth” e “Foxcatcher”, ambos de 2014 foram muito elogiadas. Seu desempenho na caracterização de personagem é o que mais subverte preconceitos e torna o filme imprevisível. Não temos como ver seu aspecto de bêbado depressivo, quase de mendigo, sem prejulgá-lo logo de cara e não nos surpreendermos com a mudança da nossa própria visão sobre ele, no decorrer da narrativa.

Desde o documentário “À Procura de Sugar Man / Searching for Sugar Man” (2012) uma produção cinematográfica não tinha uma trilha sonora que embalasse tão bem o ritmo de um filme. Tivemos outros ótimos exemplos nos últimos anos, como “Inside Llewyn Davis: Balada de um Homem Comum” de 2013, “As Vantagens de Ser Invisível / The Perks of Being a Wallflower” (2012) e “Drive” de 2011. O diferencial de Mesmo Se Nada Der Certo, e é por isso que ele figura entre os indicados ao Oscar é que a maioria das músicas foram compostas e escolhidas para complementar de forma intertextual a narrativa do filme, o que geralmente é uma característica de musicais.
Em filmes cantados, como “Os Caminhos da Floresta / Into the Woods” (2014), que também concorre ao Oscar 2015 e “Os Miseráveis / Les Miserables” (2013) que concorreu em 2014, as falas são substituídas por canções, para contar a história como diálogos musicados. Em “Begin Again” as canções tornam as falas quase desnecessárias em muitos momentos, conseguindo comunicar de forma eficiente através de cada música entoada. Entendemos os sentimentos de cada personagem pela forma que se expressam musicalmente.

O maior mérito do longa está no fato de todos os envolvidos tratarem a narrativa musicada de forma muito sutil, sincera e expressiva. O produto final é quase uma poesia sonora e visual, se somados a trilha e as locações. A nova York em que se passam as locações é uma cidade sonora e realista na representação de sua diversidade cultural. Cada gravação expressa um sentimento muito parecido com os relatados em depoimentos de músicos, que vão para lá em busca do sonho de conseguir ganhar a vida com seus talentos. A produção cinematográfica como um todo é uma homenagem a música em geral. Prova disso é a presença do músico CeeLo Green (Gnarls Barkley) e do já citado Adam Levine (Maroon 5), assim como do ator James Corden, que recentemente interpretou o tenor Paul Potts, vencedor do Britain's Got Talent, no filme Apenas uma Chance / One Chance de 2013, outro bom exemplo do gênero musical.
4,5
Enviada em 7 de agosto de 2015
Pra que gosta de musica, olha a definição...
"- Por isso amo música.
Uma cena banal de repente
se enche de significado.

Todas as banalidades,
de repente, se tornam pérolas de beleza
e efervescência. Graças à música.

Devo dizer que, quanto mais envelheço,
mais essas pérolas... ficam raras para mim."
01:09:02
4,0
Enviada em 4 de dezembro de 2014
Musicas incríveis!!! Foge do previsível... Alto astral total!
4,5
Enviada em 21 de setembro de 2014
Lindo Filme, história capaz de reunir força, fé, coragem, valores morais bons e interpretações muito bem elaboradas. Saí do cinema com aquela sensação gostosa de ver um filme muito bom e leve..Nota 10. Podem ver que vale a pena..Valeu..
4,5
Enviada em 2 de janeiro de 2015
Apesar dos clichés já conhecidos e o final diferente do que se pode supor ao início, e até por isso mesmo, emociona. Vale a pena até pela trilha sonora.
4,0
Enviada em 11 de dezembro de 2015
Está aí um filme que eu adorei, recomendo, mas infelizmente não vou ver novamente porque não é o tipo de filme que me fez ficar com vontade de ver outra vez. Ma recomendo, a história é legal, divertida e não é tão cansativa, e envolve música, o que é uma coisa bem interessante.
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