Esse é aquele filme para toda santa alma que já quis se vingar dos maus tratos dos parentes mais velhos. E, embora a tal vingança nesse caso seja banal e surreal, é vingança, e é um dos pontos chave desse filme e que dão sentido à ele: é algo pessoal, de pura e simples satisfação, principalmente para a Roberta de Mariana Ximenes, muito bem defendida e de longe o personagem mais interessante do filme.
O roteiro de Alexandre Machado e Fernanda Young é simples, direto e prático, e talvez por isso um tanto raso. Os personagens principais, leia-se Roberta, Suzana (Paloma Duarte) e o advogado fugitivo Renato (Ângelo Paes Leme) são bem interessantes, assim como a avó (uma excelente Laura Cardoso), mas a superficialidade deles incomoda. Fora eles, temos Francisco (Thiago Lacerda), marido de Suzana; Cleuza (Carla Daniel), irmã dele, uma hipocondríaca nata, e o sargento Nelson (Ailton Graça), todos estes muito caricatos e forçados.
Roberta e Suzana decidem levar a avó para a casa de praia da família onde, em todas as férias de verão, recebiam um "tratamento" nada amigável da mesma, e agora decidem aplicar o mesmo trato na mesma. Daí várias situações inimagináveis e engraçadas vão surgindo. As protagonistas tem muita química, assim como elas e Renato, que rapidamente se integra à "gangue". Roberta é a típica mulher que sofreu bullying na escola e não conseguiu até hoje se restabelecer, assumindo uma postura rebelde. Já Suzana poderia estar um degrau acima da irmã, se não fosse sua frustração em seu casamento, bem como a caretice do marido. Renato, por sua vez, parece saturado de sua vida certinha, e tenta provar a si mesmo que tem um eu rebelde dentro de sua figura solitária.
É interessante observar o elo com o passado durante todo o filme, desde a locação da casa de praia, ao carro da avó, assim como as passagens animadas (excelentes!) que remetem à infância dos protagonistas, bem também como as reminiscências da avó com a Ditadura Militar (hilária a cena dela cantando "Eu te Amo, Meu Brasil") e a excelente trilha sonora do filme.
Em suma, um filme divertido, de humor irônico e inteligente (em sua maior parte) e com cenas hilárias do tipo que só Fernanda Young e Alexandre Machado saber fazer. Vale a pena para dar boas risadas.
Fernanda Young nunca me decepciona. Filme perfeito! A história te envolve de um jeito que você nem sente o tempo passar, poderia passar cinco horas vendo essa estória. Além disso tem os diálogos cheios de inteligência humor em personagens apaixonadamente pirados, comum a Fernanda. Vale muito a pena!
O Filme tem ótimos atores, comeca bem até que dá pra rir um pouco no inicio, mas depois fica uma porcaria, eu fiquei decepcionado nao diria q é um dos piores filmes que ja assisti mas está entre os piores. O Brasil produziu já filmes muito bons, como "Tropa de Elite, Lisbela e o Prisioneiro, Central do Brasil, A mulher invisível, Meu nome nao é Jonny dentre outros, mas esse por favor, tinham que ter feito uma história melhor para aproveitar um elenco tao bom... triste mas o filme realmente é ruim.
Muito bom esse filme, que traz uma história engraçada e com boas piadas, tudo isso fruto da competência de Alexandre Machado e Fernanda Young. Destaque para o ator Ângelo Paes Leme.
Filme sem graça nenhuma que conta uma história horrível sem trama e sem objetivo... As piadas são muito ruins e o filme é muito bobo. Perdi meu tempo e ainda fiquei triste, pois ainda torço pro cinema brasileiro.
Ótimo elenco, ótima fotografia, um bom roteiro, excelente trillha sonora, e uma história super engraçada. Laura Cardoso, como sempre está impecável no papel de avó autoritária. As atrizes Paloma Duarte e Mariana Ximenes estão super afinadas.
Com uma sonoplastia que parece filmes chines mal traduzido, efeitos especiais semelhantes ao "Chapolin" heroi criado pela TV mexicana nos anos 70, um enredo fraco, humor óbvio e do tipo pastelão fazem desse filme uma "produçãozinha" cuja qualidade é de "queimar o filme" de muitas produções brasileiras que ganham premios por aí. Não é nada recomendável para as pessoas que tem bom humor. Se você é do tipo que rir de qualquer coisa, até da piada da galinha que atravessou a rua, então talvéz valha a pena conferir no cimema.
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