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    18 Críticas do usuário

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    Ricardo L.
    Ricardo L.

    59.598 seguidores 2.776 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 10 de fevereiro de 2021
    Gael García Bernal estrela esse filme de muita qualidade e com certeza seu melhor filme até hoje. Filme que mostra a queda de um dos maiores ditadores de todos os tempos, Pinochet. O roteiro é muito bom e seu desenvolvimento é ótimo levando ao telespectador uma boa experiência, ressalvas para a Cinematografia que poderia ter sido mais caprichada. Vale muito a pena assistir.
    Willian M.
    Willian M.

    16 seguidores 46 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 10 de abril de 2015
    Ditaduras, governos autoritários e mudança de poder sempre rendem boas histórias, há aos montes e em vários filmes, sobre vários povos e com vários desfechos. Talvez pelas injustiças que são impostas ao povo por esses regimes, ou a própria revolta do povo e é claro, a busca por algo melhor para todos, são sempre motivos e questões que se envolvem a todos os movimentos políticos.

    No, filme chileno, tem todos esses pontos para contar a história de como o povo derrubou o governo autoritário de ditador Augusto Pinochet. Mas, No, não entra nestas questões a fundo para demonstrar a ditadura do Chile e sim, se concentra em Reneé, publicitário que se agrega ao movimento No, durante o plebiscito que foi feito para decidir sobre o futuro do país.

    Existem várias questões ao redor e fazendo o meio de campo desse filme, sejam os que já foram citados aqui, e outros não tão comuns entre filmes com essa temática. O diretor Pablo Larraín, encanta sobre a história e por como foi montada.

    A idéia de derrubar um governo ditatorial sobre a temática da felicidade é quase que batida, utópica, mas há muito mais por trás dessa máxima. Desde o anti herói que não é um militante extremo, pois, Reneé, faz parte dos 50% da população chilena que desfruta da boa vida que o governo Pinochet. Tem carro, emprego, casa e desfruta de um belo refrigerante Free e um microondas, ao desenvolvimento, do personagem para um pensamento mais amplo sobre o futuro do país, e usando de seus conhecimentos sobre publicidade para despertar um sentimento comum e positivo para a população.

    Quando o filme começa a se desenrolar, a primeira coisa que se pensa é, nas propagandas do Não, vai ter que aparecer a as atrocidades impostas pelo governo, mas não é isso que pensa Reneé, e sim, de como o negativo pode se transformar em algo positivo. Se você pensar a palavra Não, ou NO, já é ruim, está relacionada a algo não muito confortável, uma negativa, e o Sim, ou Si, vem com algo bom, totalmente o oposto. É brilhante como há a modificação de pensamento se torna visível e certa para derrubar o governo do Gal. Pinochet. Através da felicidade de dizer não, se mostra uma solução para o problema do país, seja na esfera política ou social.

    A abordagem do diretor no filme se torna relevante pela veracidade que se dá ao filme, seja nas filmagens, nos figurinos e no estudo que foi feito para se chegar o mais próximo do que era usada em propagandas da época. Portanto, o filme é eficaz em vários aspectos, sejam políticos, sociais, estéticos ou também utópicos.
    Sandro P.
    Sandro P.

    7.297 seguidores 572 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 25 de fevereiro de 2015
    Um drama histórico muito bom sobre a queda de Pinochet, com um clima de tensão e uma narrativa muito boa. Recomendo!
    Klenize
    Klenize

    1 seguidor 10 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 8 de janeiro de 2015
    Excelente filme que fala da campanha publicitária pelo "Não" no plebiscito chileno de 1988. A mescla com imagens da época é perfeita. Atuações maravilhosas.
    Ana A
    Ana A

    19 seguidores 37 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 13 de dezembro de 2013
    Como futura publicitária, NO foi uma ótima referência histórica e profissional. Em plena década de 1980, o Chile vivia na ditadura militar e por causa da pressão internacional, o presidente Pinochet resolve fazer um plebiscito, no qual a população irá decidir se quer que o governo militar continue no poder por mais 8 anos. É aí que entra o personagem de Gael Garcia Bernal, ele será o responsável por criar e desenvolver a campanha do Não.
    É interessante como a abordagem da profissão é feita, desde a primeira conversa com o "cliente", o brainstorm da campanha até a produção final. E tudo isso ocorre em meio a um cenário militar. Bernal interpreta Rene Saavedra, publicitário, filho de um exilado político e ex-marido de uma mulher que é constantemente presa por participar dos protestos, que em meio a tudo isso evita confrontos com o governo e tenta criar o filho da melhor forma possível. O ator mexicano não nos entrega uma grande atuação, mas o suficiente para nos envolver na trama.
    Adorei a forma como Pablo Larraín dirigiu o filme, parecendo muitas como um documentário, ora a câmera parece mais uma personagem ora uma intrusa , espionando o ambiente. A fotografia também é maravilhosa, passando um ar oitentista, nos dá impressão de estar vivendo naquela época.
    Filme muito bem produzido, vale a pena conferir.
    Sidnei C.
    Sidnei C.

    122 seguidores 101 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 5 de agosto de 2013
    Praticamente toda a América Latina teve seu período de ditadura militar no período das décadas de '60-'70. A do Chile, apesar de ter sido a mais longa, foi a menos abordada em filmes (me lembro somente de Desaparecido, de Costa Gavras). O Brasil e a Argentina, principalmente, produziram muitos filmes sobre esse período histórico, mostrando de forma sutil ou não os bastidores das ditaduras militares, com seus torturados e desaparecidos, em filmes hoje clássicos como Pra Frente, Brasil e A História Oficial.
    A originalidade do filme do diretor Larrain vem exatamente de sua abordagem específica em relação à batalha publicitária que ocorreu à época do plebiscito pela manutenção ou não do governo Pinochet no Chile, na década de '80. Os horrores da ditadura militar, com suas inúmeras vítimas, são apenas mencionados, sem uma abordagem dramática, porque o foco do filme são os preparativos, os desdobramentos, a realização e o resultado do plebiscito.
    Filho de um exilado político e há pouco tempo de volta ao Chile, o publicitário René Saavedra é convocado pelos partidos de oposição para organizar e liderar a campanha televisiva buscando convencer a população a votar pelo "não". Suas ideias essencialmente herdadas pelo mundo comercial onde está inserido entram em choque num primeiro momento com a herança das feridas ainda não curadas daquelEs que viveram de verdade os "anos de chumbo" da ditadura.
    É bastante original e bem-executada a montagem entre as cenas reais do material produzido à época (entrevistas, programas e campanhas de TV) e a reprodução encenada pelo filme. Aliás, o filme mergulhou de cabeça na reconstituição da época, a ponto de ter sido filmado no formato quadrado típico da televisão - e não no "widescreen" do cinema - além de optar por uma imagem propositalmente sem a qualidade "limpa" do cinema, parecendo quase um documentário rodado à época dos acontecimentos retratados no filme.
    O filme consegue ser simples e perfeitamente compreensível até para quem desconhece o momento histórico retratado (por isso, o subtítulo brasileiro - Adeus Sr. Pinochet - ajuda bastante a elucidar do que o filme se trata). Ao mesmo tempo não é simplista em sua abordagem, quando retrata a complexidade social e política com que o publicitário terá de lidar ao levar adiante sua visão propagandística, otimista e por vezes superficial demais para um resultado que mudaria para sempre os rumos do país. Talvez seu único defeito seja não explicar muito bem as coisas quando aborda a vida pessoal do protagonista René. Não sabemos se o pai foi morto pela ditadura ou se vive ainda no exterior, qual a condição de sua ex-esposa (parece uma ativista sempre perseguida pela polícia, mas nada é explicado) e porque o filho mora com ele e não com a mãe. Mas são pequenos deslizes que não comprometem a trama, bastante focada e bem desenvolvida, e por isso mesmo atraente. No - Adeus, Sr. Pinochet é um triunfo do cinema latino-americano, merecedor dos elogios e prêmios que angariou (além da indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro este ano, o filme foi um dos 10 filmes de língua não-inglesa mais visto nos Estados Unidos na temporada 2012-2013).
    Marcio S.
    Marcio S.

    101 seguidores 126 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 25 de maio de 2013
    É necessário assistirmos algum acontecimento histórico para relembrarmos o que, seja país ou o mundo, passou em determinada época para que possamos não deixar algo se repetir. Neste filme muito bem desenvolvido conhecemos como os chilenos mudaram a sua própria história.
    Em 1988, após anos da ditadura, o mundo questiona o governo de Pinochet. Então para mostrar uma legitimidade Pinochet resolve convocar um Plebiscito para o povo dizer nas urnas o sim ou não para seu governo. O filme aborda os bastidores da campanha do não e do sim, porém enquanto poderia cair facilmente em um filme que não fosse interessante, o diretor Pablo Larraín acaba nos presenteando com um filme tenso e envolvente que nos prende a atenção do início ao fim. Nesse contexto conhecemos René Saavedra (Gael Garcia Bernal), publicitário, filho de um exilado por causa da ditadura, que se empenha na construção de uma campanha política para a TV, mas que tenta manter o sigilo de sua participação.
    Pablo Larraín filma de maneira que voltamos no tempo com imagens que refletem cores e texturas das imagens da TV daquela época, assim como figurinos que retratam a época. As imagens são limitadas a tela quadrada das televisões da época. A câmera se aproxima dos personagens quando eles querem dizer algo mais ao ouvido sobre a política de Pinochet, fazendo com que participemos daquele momento. No início temos uma analogia quanto à propaganda do refrigerante free, que não por coincidência é colocado logo no início. Reparem como Guzman(Alfredo Castro) que é pró Pinochet bebe com aquele refrigerante. Esta imagem diz muito sobre o prenúncio do desejo dos novos tempos que estão por vir no Chile. Outra cena que com certeza não foi premeditada, mas que são coisas que só o cinema pode nos proporcionar foi quando há a repressão contra os manifestantes que não querem mais Pinochet. Quando a água é jogada nos manifestantes conseguimos reconhecer um arco íris, símbolo da campanha.
    O roteiro nos proporciona um embate entre os dois “líderes” das campanhas em que tanto René quanto Guzman criticam um a campanha do outro fingindo que não estão envolvidos. Conseguimos enxergar claramente a antítese em que as duas campanhas se baseiam. Vemos os pilares de cada uma, participamos de toda criação. Deparamos-nos com pensamentos que são comuns a toda populações. O famoso se está bom para mim então está tudo bem. Não conseguimos enxergar um palmo a frente, pois estamos envolvidos apenas com nossos interesses. Questão essa que enxergo até hoje em nossa população.
    Mais um filme realizado para nos lembrar de fatos que aconteceram e que não se deve repetir. Indicado ao Oscar 2013 para melhor filme estrangeiro, No nos proporciona quase duas horas de um ótimo filme quase documental.
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.552 seguidores 806 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de maio de 2013
    O filme “No”, dirigido por Pablo Larraín, se passa naquele que pode ser considerado como o mais importante momento histórico recente do Chile, quando, em 1988, em decorrência da pressão internacional, foi realizado no país um plebiscito nacional para decidir se Augusto Pinochet (que governava o país por meio de uma ditadura militar instaurada em 1973) permaneceria no poder ou se o Chile entraria num momento de transição rumo a uma democracia, com eleições livres que levassem em conta a manifestação popular nas urnas.

    Apesar deste pano de fundo histórico, o roteiro escrito por Pedro Peirano (com base na peça do escritor chileno Antonio Skármeta) enfoca os bastidores das campanhas publicitárias do “SIM” e do “NÃO”, com destaque para essa última. Desta forma, somos colocados diante do jovem publicitário René Saavedra (Gael García Bernal), que é um dos trabalhadores a serviço da campanha contra a permanência de Augusto Pinochet no poder. Neste sentido, é importante observar o background de Saavedra, ele próprio um ex-exilado que foi casado com uma ativista (Antonia Zegers) do movimento contra a ditadura.

    Chama a atenção em René Saavedra o olhar externo que ele possui sobre a situação chilena, como alguém que passou boa parte de sua vida fora do país. Porém, o que ele mais acrescenta à campanha dos partidos de oposição ao regime de Pinochet é a visão completamente dominada pelas técnicas publicitárias – e isso entra em choque direto com a intenção central da campanha, que era mostrar à população chilena a verdade obscura por trás do governo Pinochet, com os desaparecidos e presos políticos e com os executados e exilados. Ao ver o “NÃO” como um produto publicitário, ao notar que esta era uma campanha que colocava em lados opostos o cidadão comum chileno e aqueles oriundos das classes dominantes da sociedade, Saavedra muda o rumo de um plebiscito que poderia muito bem estar com as cartas marcadas – afinal, não custa nada lembrar, o regime de Pinochet dominava os meios de comunicação e a máquina pública oficial.

    Indicado ao Oscar 2013 de Melhor Filme Estrangeiro, “No” se apoia numa linguagem documental, que mistura os acontecimentos retratados no filme com imagens reais advindas das campanhas publicitárias de 1988. Com um roteiro excelente defendido por ótimas atuações (com destaque para o protagonista Gael García Bernal e os coadjuvantes Luis Gnecco, Alfredo Castro e Néstor Cantillana), “No” nos mostra – numa época em que se é bem conhecido o poder do marketing político – um case publicitário interessantíssimo, porém a sua maior importância é retratar como, a partir de uma simples ideia (a de que a alegria está por vir após momentos difíceis), sem qualquer tipo de coerção por uso da força ou de sangue, se pode agregar pessoas em torno de um único objetivo: pensar qual o tipo de futuro que se quer para o país em que elas vivem.
    Eduardo P.
    Eduardo P.

    81 seguidores 98 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 16 de abril de 2013
    Dirigido com segurança, escrito de forma equilibrada entre o tom sério e cômico, dotado de boas atuações (destaque para Gael García, sempre ótimo) e uma fotografia bonita que remete a época, "No" é um retrato de um período histórico importante para o Chile. Tudo é feito de maneira crítica, divertida e eficiente.
    Juraci Junior
    Juraci Junior

    2 seguidores 11 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 6 de abril de 2013
    Àqueles que acreditaram que a "pouca" abordagem política tornou o filme "enganoso" estão equivocados. A intenção do filme era retratar o plebiscito, ponto final. O tipo de filmagem aproxima o espectador do período; o diretor, inclusive, filma, algumas cenas, contra a luz e de um ângulo que parece que estamos dentro do cenário. Foi esta a sensação que tive. Enfim, a história é excelente e vale o registro: é bom que nunca esquecemos destas ditaduras! Cabe, também, uma crítica: somente o Brasil não puniu nenhum de seus torturadores e aqueles que apoiaram o sistema. Há vários deles ainda hoje transitando no Congresso!
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