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Cadu Pereira
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11 críticas
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3,0
Enviada em 23 de março de 2013
Em NO fui enganado. Tudo bem, que "enganado" é um termo muito forte. Fui induzido pelo trailer acreditando que seria um filme que abordaria muito mais o lado político profundamente, quando na verdade o que se viu foi uma aula de como se fazer publicidade.
E sim, não estou ficando louco. No filme é possível perceber alguns elementos básicos para que uma campanha, não apenas política, possa dar certo em qualquer seguimento. Pesquisas de campo, briefings, estudos de caso, identidade visual, a forma que o texto é escrito e o último e não menos importante, bem discreto, porém sempre presente prazo curto.
Em NO a vida do publicitário político é mostrada mais afundo em paralelo ao momento político que o Chile passava. As represálias, por exemplo, ficaram em segundo plano. As manifestações e violências contra protestos civis ganharam mais destaque por estarem mais ligadas aos filmes de campanhas.
Talvez por fazer parte desse mundo, identifiquei mais o lado publicitário que o político. Mas é interessante ver como a publicidade sempre esteve envolvida e foi interessante esse ponto de vista.
Apesar de acha-lo um bom filme, não entendi a sua indicação ao Oscar. Esperava mais, para ser sincero.
Num absurdo de direção, uma das melhores do ano, Pablo Larraín desenvolve uma história sensacional, sem rodeios e que prende a atenção em quase todo o tempo. Esse filme TEM que ser indicado ao Oscar. Sua técnica é primorosa, em todos os sentidos. A direção de arte é de aplaudir de pé, as escolhas fotográficas de Larraín e Sergio Armstrong são de encher os olhos. Tudo para deixar à vista de quem está assistindo aquela impressão de estar vendo um filme da época, realmente.
Gael Garcia Bernal mata pau e tem umas duas cenas que é de deixar qualquer um calado e tenso na cadeira do Cinema. E não só ele, todos os coadjuvantes também estão pra lá de competentes. Mostrando que sabe como terminar um filme muito bem, o diretor foi muito além do roteiro. "No" poderia ser um filme simplérrimo caso a trama de Pedro Peirano fosse parar em outras mãos. E ainda bem que não foi. É um desbunde em todos os sentidos, tanto visual, quanto de condução de roteiro.
Um bom filme tipo documentário embora a produção não tenha sido lá essas coisas. Muito político e com muitas articulações e diálogos da época. Vale a pena para conhecer como foi o plebiscito que impediu a continuação de Pinochet no poder por mais 8 anos.
Um filme correto mas "sem sal". Falta pintar com cores mais fortes o terrirismo de Estado e a dureza que era viver na ditadura do Pinochet. Um filme feito talvés mais para os estudantes, pois será sempre uma referência no estudo da história latino americana desse período.
Gostei do filme. A idéia de mostrar as imagens como se fossem antigas é muito boa e ajuda a mergulhar ainda mais na trama. Gostei da forma como foi conduzido, com o foco na publicidade e na maneira de "vender" a idéia da campanha.
O filme é muito envolvente! A começar pelo tom envelhecido das imagens, que da um sensação ainda mais imersiva e verossímil, nos transportando para época do filme. A história com seu contexto tenso passou pelos meu olhos de forma suave. Mesmo em um clima de ditadura o filme nos faz sorrir, perceber o ranço do SI e do NO e como ambos tinham certeza daquilo que outro era. Os diálogos dos personagens nos fazem pensar para além da dicotomia, bem e mal, nos faz pensar nas estrategias que podemos criar para mudarmos pensamentos e ações. René Saavedra (Gael García Berna) mostra um novo jeito de ser rebelde dando tom ao filme. O plebiscito envolveu muitas espectadores. A campanha do No nos alcançou, tinha gente cantando a música "jingle" do No bem baixinho no cinema. No final do filme todo mundo com leve sorriso e expressão de Bis.
Filme sensacional, excelente atuação do Gael Garcia Bernal. Um ótimo documento histórico (levando em consideração que é um filme) pra quem se interessa pelo interessante tema abordado.
Filme excelente!!! A parte mais interessante é que inicialmente acabamos criando a expectativa de um “documentário” sobre o Plebiscito, porém é uma grata surpresa percebermos que não é isso. O filme consegue nos trazer, ao menos, 02 histórias, uma delas que retrata como cada um dos lados (SI e NO) se organizou (e é excelente a trama) e a outra o dilema e dificuldades (ponto principal do filme) que os protagonistas enfrentam para convencer, persuadir, envolver e alinhar com pessoas muito diferentes, que querem as mesmas coisas, mas por vias bem distintas. A grandiosidade do filme no meu entender é não buscar se posicionar entre mocinhos e bandidos, lado bom, lado ruim, mas sim em demonstrar como pessoas “normais” tiveram que passar por cima de seus medos e preconceitos para conseguir chegar ao mesmo objetivo. E obviamente, mesmo já se sabendo quem ganha, ele consegue gerar e trazer a emoção, não apenas dos protagonistas, mas também do significado para o Chile desse momento histórico. Uma grata surpresa!
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