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    Enquanto Somos Jovens
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    3,0
    200 notas
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    18 Críticas do usuário

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    anônimo
    Um visitante
    4,0
    Enviada em 9 de maio de 2019
    Tenta descrever, na maioria das vezes de forma bastante eficiente, uma geração de adultos em fase de envelhecimento que vê a chance de atingir seus sonhos exauridos, e que devem, assim, passar suas experiências à geração mais nova pela falta de tempo ou energia. Tendo mais do que aparenta na superfície, Enquanto Somos Jovens é um ótimo estudo geracional que ainda conta com excelentes atuações de Ben Stiller, Naomi Watts, e o ícone do cinema independente americano Adam Driver.
    cinetenisverde
    cinetenisverde

    28.205 seguidores 1.122 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 15 de outubro de 2017
    Enquanto Somos Jovens mantém um roteiro tão bom e atuações tão alheias a isso (embora sempre interessantes) que suas falas parecem querer dizer muito mais ao espectador do que para seus próprios personagens. Ou talvez seja apenas a voz dentro da minha cabeça relembrando minha decisão atual de não ter filhos. Ainda é bom lembrar que, se a discussão central girasse em torno de ter ou não rebentos de carne-e-osso, essa seria uma das comédias que já conhecemos de Ben Stiller (com uma sempre inspirada Naomi Watts). Porém, ao mesclar o tema com filhos mais "autorais", como documentários, o filme enriquece ambos os lados, ainda que acabe envolvendo mais o segundo, já que seres humanos bebês são apenas uma desculpa para falar de algo mais importante.

    cinetenisverde.com.br
    Ana A
    Ana A

    19 seguidores 37 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 20 de junho de 2016
    O conflito de gerações faz despertar o desejo de retornar aos tempos de juventude florescer em um casal de quarentões enquanto que os jovens do século XXI anseiam em vivência uma época que eles apenas conhecem de livros de histórias e da internet. “Enquanto Somos Jovens” nos apresenta uma inversão de papéis que representa a sociedade atual.

    Noah Baumbach, diretor do ótimo Frances Ha, nos apresenta ao casal Cornelia e Josh Srebnick, interpretados por Naomi Watts e Ben Stiller respectivamente, que se encontram em um momento de sua vida em que estão sendo pressionados pelas regras tradicionais da sociedade, que consiste em constituir família e ter uma vida financeira estável, ao mesmo tempo em que ele tenta finalizar o seu documentário em produção há quase dez anos. Diante deste cenário eles esbarram nos jovens Jamie (Adam Drive) e Darby (Amanda Seyfield), que fogem do estereótipo da juventude moderna.

    A imersão de duas pessoas de meia idade nos rituais e costumes praticados pela juventude atual, como dança de rua (hip-hop) e uma vida de tribo, com pessoas que compartilham do mesmo ideal, proporciona alguns momentos divertidos que não chegam a ser engraçados, mas é possível soltar sorrisos de satisfação por vê-los entretidos com algo novo e fora de sua realidade habitual. A exploração deste “novo” mundo pelos personagens principais traz um olhar diferente sobre a geração Y, conhecida pela alta conectividade com dispositivos móveis e por ser a geração do imediatismo, que quer tudo pra ontem e tem dificuldades de permanecer no mesmo estado por muito tempo.

    A questão da paternidade e maternidade é mencionada sem profundidade, ela é inserida na história no início do filme, mas não há um desenvolvimento, não sendo a base para as dificuldades que o casal enfrenta ou o ponto de escape que leva os protagonistas para o relacionamento com os jovens hipster, você só é lembrado desta questão novamente quando o filme já está em seu fim, uma abordagem mais aprofundada do tema seria um acréscimo para o desenvolvimento da trama, uma vez que o motivo que leva Josh e Cornelia a embarcar no estilo de vida mais jovial é quase que banal, sendo mais por conta de uma crise dos quarenta.

    A introdução dos personagens de Adam Drive e Amanda Seyfield tem a intenção de representar como a juventude do século XXI percebe o mundo ao seu redor, uma geração que não se preocupa em como ganhará dinheiro, que vive um dia de cada vez sem preocupação. Em termos de atuação, Drive cumpre bem o papel de mexer com o imaginário de Josh, mas Seyfield deixa a desejar com sua inexpressiva caracterização, a sua personagem também não colabora, pois ela não tem serventia para trama a não ser para um momento muito pontual no final do filme, que poderia ter se desenrolado de uma forma mais caprichada.

    A cultura hipster não passa uma representatividade crível, eles parecem hippies genéricos, mas sem o apreço pela arte moderna que eles tentam transmitir.

    Apesar de conter momentos novelescos, “Enquanto Somos Jovens” pode ser apreciado sem compromissos e complexidade, entregando atuações competentes do Ben Stiller e Naomi Watts que tem uma química até que peculiar, vale uma tarde chuvosa e em baixo das cobertas para curtir esta comédia dramática.
    Alvaro S.
    Alvaro S.

    2.192 seguidores 349 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 1 de março de 2016
    Um filme menor na carreira do ator Ben Stiller.

    Nesta comédia dramática ele é um documentarista que há dez anos está envolvido no mesmo projeto sem finalizá-lo. Ele é casado com uma produtora de filmes (a atriz Naomi Watts), filha de um grande documentarista, e orgulhoso não aceita que ela faça parte da carreira dele.

    Tudo muda quando ele conhece um jovem casal, que traz um frescor, um ânimo, uma energia nova pra vida dele e seu casamento.

    O filme tocou no meu ego, assim como o protagonista, tenho formação em cinema e alguns anos perto de completar 40 anos, o reflexo do personagem se refletiu em mim mesmo e gerou uma sensação de melancolia. Este sentimento dá o tom a produção.

    Acima da média.

    Curiosidade.

    Nota do público: 6.4 (IMDB)
    Nota dos críticos: 83% (Rotten Tomatoes

    Bilheterias
    USA – $7.5 milhões
    Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.
    Marcio S.
    Marcio S.

    7 seguidores 17 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 21 de setembro de 2015
    ENQUANTO SOMOS JOVENS

    Noah Baumbach conseguiu fazer de Frances Ha um filme pequeno, independente, mas que possui uma grandeza intrínseca e um quê de Nouvelle Vague delicioso. Agora em Enquanto Somos Jovens ele realiza um filme não tão independente quanto o anterior e que mesmo não sendo uma obra que nos envolva tanto tem seu mérito ao abordar um tema interessante e atual, que destila seu lado cinéfilo e que joga o foco de luz mais uma vez para relações interpessoais e sobre o jovem.
    Apesar da sinopse no caso deste filme não ser algo que realmente fale sobre a história dele, pelo menos, ela é válida para apenas introduzir o tema do longa-metragem. Josh e Cornelia (Ben Stiller e Naomi Watts respectivamente) são um casal em que o casamento caiu na rotina e que estão na casa dos quarenta anos. Josh é um documentarista e Cornelia filha de um famoso diretor de documentários. Eles tem um casal de amigos que acabaram de ter um filho e então ocorre um certo afastamento na relação de amizade já que Josh e Cornelia não tem filhos. A medida que esse afastamento acontece, eles conhecem um casal de jovens (Jamie e Darby –Adam Driver e Amanda Seyfried) que irão despertar neles um lado jovem que estava adormecido há algum tempo.
    É muito bom quando os filmes conseguem transmitir ideias através de seus planos. Neste longa o diretor consegue transmitir. Noah Baumbach consegue ter um bom mise en scene e planos muito bons que transmitem ideias. A falta de sintonia entre casais que possuem filhos e não possuem e as ideias contraditórias que acontecem em algumas cenas é muito interessante. Assim como nosso casal de protagonista enxergam problemas ao ter filhos eles se contradizem em suas ações. As cenas que também expõem sentidos opostas que falam por si só, trazendo uma relação contraditória entre tecnologia e antiguidade são destaques interessantes. Assim há uma relação inicial entre tecnologia/frieza x antiguidade/afeição. Sem contar a contradição entre jovem x antiguidade e adultos x tecnologia, pois isso é justamente o contrário. Essa exposição através dos quadros foi uma boa criação do diretor.
    O roteiro escrito pelo diretor tem seu maior foco na juventude. É destaque, assim como em Frances Ha, falar do crescimento interior e da transição da juventude para a fase adulta, assim como esse jovem irá se encaixar no mundo. Em Enquanto Somos Jovens o diretor fala tanto sobre a perda da juventude e sobre a forma do jovem se afirmar no mundo. É notório e comum a transição entre o jovem e o adulto e isso é muito bem abordado no filme, mas a inserção do jovem no mundo é mais uma vez um tema em sua filmografia. Jamie para se encaixar no mundo tende a se utilizar de uma maneira duvidosa e isso é muito importante para se falar da falta de moral e ética que deixou de existir em prol do que entendem por vencer na vida, onde dinheiro e fama é algo mais importante do que qualquer coisa. As relações interpessoais são deixadas de lado e o eu (ego) passa a ser o mais importante na vida do ser humano.
    O diretor através de seu roteiro sempre tenta encaixar em seus filmes seu lado cinéfilo e por isso não deixa de citar filmes durante a narrativa. E se ele gosta de falar sobre cinema um dos temas que é abordado é justamente o ficcional e não ficcional seja de documentário ou de filmes. Dessa maneira ele expõe o quanto devemos ter cuidado em filmes que dizem ser baseado em história real. Muito deles apresentam muito mais um lado ficcional do que real para justamente ganhar prêmios e dar uma rasteira emocional no espectador.
    Ao mesmo tempo em que o roteiro é um dos pontos fortes do filme, podemos falar que ele tem pontos fracos. Há algo que incomoda na maneira como ele é conduzido. Ele começa com um tema e de repente acaba caminhando para falar de outro para no fim falar sobre um tema abordado no começo. Isso tudo poderia funcionar, mas aparentemente não parece ser tão fluido. A forma que ele termina, justificando os atos, vai de encontro a tudo que o protagonista pensa como correto e essa justificativa leva o espectador, depois de tudo que é visto, a ir de encontro com o que é dito. Ao mesmo tempo que ele filma mostrando a relação tecnologia/frieza X antiguidade/afeição durante o filme, ao chegarmos no final essa relação não existe, pois o que importa é a experiência e não algum tipo de relação.
    Apesar do roteiro não ser tão coeso, ele apresenta ótimas ideias e questionamentos que nos faz refletir. Há cenas bem construídas e que conseguem passar ideias e ao terminarmos o filme lembraremos muito mais do ótimo debate que ele levanta do que de algo contraditório.
    m.isis
    m.isis

    16 seguidores 14 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 18 de setembro de 2015
    O filme surpreende e confirma a máxima de que nem tudo é o que parece ser. Leva a uma reflexão sobre nossas escolhas de ontem e de hoje, o que podemos ou não mudar, o que queremos ou não continuar a ser.... Vale a pena !
    anônimo
    Um visitante
    3,0
    Enviada em 4 de setembro de 2015
    Foi bom ver Ben Stiller atuando em "Walter Mitty',um género que ele não está acostumado a trabalhar. E aqui,novamente, ele nos presenteia com a ideia.Mesmo o filme abordar em certas cenas momentos de comédia.Na maioria das vezes dramática. Já Naomi Watts já é bem experiente,e dá um 'upgrade' com sua participação. Ela nos diverte momentaneamente.Além das atuações, temos um assunto atual e ligeiramente vivido por muitos casais.Uma delas,é a falta de desejo no parceiro,que é bem mostrada pelo o casal Cornelia e Josh (Watts e Stiller).Outro ponto interessante, e que deu muito certo,é a saída de rotina deles.Os momentos são divertidos,e compõe uma dinâmica legal. Ainda temos a apresentação de Amanda Seyfried,uma pequena participação, mas é bastante envolvente.
    Anderson A
    Anderson A

    24 seguidores 87 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 30 de agosto de 2015
    Um filme legal, que você assiste levemente, pitadas de humor na dose certa e que deixa uma mensagem legal, atuações impecáveis, Adam Driver mandou muito bem e o personagem do Ben Stiller tem hora que dá raiva de tão babaca, no mais, bom filme.
    Hugo D.
    Hugo D.

    1.831 seguidores 318 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 11 de agosto de 2015
    Ben Stiller e Naomi Watts mandam super bem como um casal frustrado de meia idade, que se culpam indiretamente pelo fracasso um do outro. Quando conhecem um jovem casal, pensam ser a chance de viver e realizar as coisas que não fizeram, porém o tempo revelará que só se vive uma vez e que se não foi aproveitado enquanto somos jovens, pode ser bem vivido enquanto somos experientes.
    Thathí R.
    Thathí R.

    1 crítica Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 5 de agosto de 2015
    O filme conta a história de um casal na casa dos 40 que redescobre parte da sua relação com o mundo e com o outro. Mostra como o tempo e a auto-exigência tira de você a leveza e a espontaneidade. Por meio de um quadro de "combate de gerações", no qual um casal mais jovem aparece para mostrar a perda do frescor da relação do casal quarentão, a história se desenrola contornando outros temas, tais como como a tecnologia ajuda na perda desse frescor nas relações e como somos complexos, pois ninguém é sempre bom moço na vida. Ele não é nada muito emocionante ou perturbador. Não o faz ficar com o filme na cabeça pensando nas questões postas, mas é uma forma razoável de passar o tempo. As interpretações não tocam, mas não decepcionam. São medianas. O filme mostra a importância de se manter relações sem o peso do comodismo e como se redescobrir e redescobrir o mundo é o melhor rejuvenescedor que existe. Além de tudo isso, também passa a mensagem de como é maduro você se aceitar e que se redescobrir não implica diretamente na sua perda de identidade, mas da consciência de ser quem você é e a partir desse autoconhecimento se abrir para experimentar coisas novas.
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