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4,4
306 notas
Você assistiu The Normal Heart ?

29 Críticas do usuário

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16 críticas
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8 críticas
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5,0
Enviada em 15 de junho de 2014
Sem dúvida um dos melhores, mais emocionantes e interessantes filmes que já assisti. A originalidade do roteiro contando os bastidores do que foi precursor a epidemia de AIDS no mundo. Nesse caso “Clube de Compras Dallas” seria uma espécie de continuação. Um conjunto incrível, com perfeição máxima em todos os quesitos, incluindo performances impecáveis. Mesmo sendo um longa pesado, envolve tanta emoção e amor que nos deixa pasmos. Não compreendo a falta de divulgação desse projeto de importância histórica e mundial. Vale destacar ainda as incríveis interpretações de Mark Ruffalo e principalmente Matt Bomer. Julia Roberts também não fica para trás. A HBO realiza grandes produções e as ideias desenvolvidas por Ryan Murphy são sempre dignas de destaque, podemos ver isso claramente em “Glee” e “American Horror Story”. Amei esse longa. Absoluto.
4,0
Enviada em 29 de junho de 2020
O filme conta como se iniciou a Aids no início dos anos 80. Mark Ruffalo dá um show de interpretação. As imagens são fortes e impactantes mostrando de forma nua e crua como tudo se iniciou. Vale a pena conferir.
4,5
Enviada em 21 de março de 2018
Um filme delicado e ao mesmo tempo forte. Baseado na peça teatral homônima isso demonstra o excesso de diálogos como uma peça mesmo. Porém os diálogos são bem pontuados e extremamente necessários pois eles determinam a denúncia contra o preconceito a doença AIDS e todo o drama ocorrido na sua descoberta em relação aos gays. Com elenco de atores gays assumidos e outros heteros, Mark Ruffalo protagoniza maravilhosamente como um gay ativista que sofre uma baixa com seu amante doente. Qualquer lembrança com Filadelfia é mera coincidência, pois aqui não existe tanto rodeio e cuidado com as palavras quando o assunto é cutucar a ferida em relação ao descaso do governo e até mesmo em relação aos próprios gays que não assumiam posições mais contundentes contra o preconceito.Julia Roberts também trabalha divinamente como a médica que trata tais pacientes. A fotografia é bonita em alguns momentos. Um filme realmente necessário para ser mostrado para todos pelo menos algum momento da vida pois essa doença ainda está entre nós.
5,0
Enviada em 10 de novembro de 2014
The Normal Heart é um filme produzido pelo canal de TV HBO e dirigido por Ryan Murphy. Vencedor doEmmy (2014), na categoria Melhor Minissérie ou Telefilme, o longa é escrito por Larry Kramer, que utilizou como base sua peça teatral homônima de 1985. A narrativa trata das dificuldades de se conseguir recursos para o tratamento dos primeiros, mas não poucos, infectados pela AIDS (Síndrome da imunodeficiência adquirida), chamada na época de "câncer gay". Apesar de o ator principal ser Mark Ruffalo e trazer nomes no elenco como Julia Roberts eAlfred Molina, destaca-se a atuação de Jim Parsons, famoso pelo seriado The Big Bang Theory.
Já faz alguns anos que a HBO vem ganhando quase todos os prêmios de melhor filme feito para a televisão, como com Behind the Candelabra (2013) e Temple Grandin (2010), mas infelizmente eles nem sempre chegam ao conhecimento de pessoas que não tem TV por assinatura e não contam com a mesma divulgação que os longa-metragens feitos para o cinema.

Nota: 9 "Para ganhar uma guerra é preciso iniciá-la" (Excelente)
4,0
Enviada em 1 de junho de 2014
Um drama super interessante sobre como foram os primeiros momentos desde a descoberta da AIDS nos EUA, e o começo da luta para que a doença pudesse começasse a ser vista como ela é hoje. Uma pena que tantos tiveram que morrer para que fosse criada uma pequena consciência sobre a doença. O filme é intenso, e com excelentes interpretações de Mark Ruffalo, Julia Roberts e Matt Boomer. Se sobressaíram em seus papéis. Vale a pena assistir.
4,5
Enviada em 29 de agosto de 2014
Impossível ficar indiferente ao filme "The Normal Heart". A história ambientada no incio dos anos 80 retrata o surgimento do vírus HIV e seu impacto na comunidade gay. Mas muito mais que um filme para levantar bandeira de gêneros, serve para refletirmos sobre diversos pontos. A mensagem principal é o poder de lutar por uma causa que se acredita. A luta de um ativista em mobilizar a comunidade gay, cientifica e politica para tratar essa doença como um caso de urgência publica e tentar tirar o estigma de uma maldição gay é o mote principal. Mas com o desenrolar da trama, entre diálogos e atuações incríveis, refletimos sobre muitas coisas: aceitação familiar, preconceitos, companheirismo, amor, vida e morte...um filme que vale a pena assistir!
4,5
Enviada em 23 de agosto de 2015
"The Normal Heart"(EUA,dir.Ryan Murphy, 2014), que acabo de assistir,um filme sobre a gênese da AIDS/HIV na Nova Iorque dos anos 1980 é uma das experiências estéticas mais contundentes que tive em minha vida.
Baseado numa peça teatral escrita por Larry Kramer,1985 de mesmo nome nos narra as lutas políticas sobre o então "câncer gay". Os regimes de verdade produzidos sobre a epidemia; as dificuldades da comunidade gay em abdicar de sua liberdade sexual tão duramente construída, em prol da contenção da doença; a negligência do poder público diante da questão proposta pelas lideranças gays protagonistas do filme.

É preciso sublinhar que "naquele momento histórico, silêncio, armário e vergonha significavam morte", lembra o diretor, a partir das conversas que teve com o roteirista Larry Kramer, que fez a obra com tons assumidamente biográficos.A atuação do Comitê da Crise da Saúde dos Homens Gays, fruto dos movimentos sociais pelos direitos civis homossexuais estadunidenses na década de 1980.

"Os tempos mudaram, mas a discussão sobre a epidemia global da Aids é ainda tão importante e contemporânea quanto o debate sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a luta por termos, todos nós, o direito de sermos amados e aceitos como cidadãos, independentemente da afetividade sexual. A História provou que Larry estava certo. De herético, ele se transformou em um dos heróis do movimento pelos direitos civis dos gays nos EUA", nos diz Murphy."

"The Normal Heart" é uma sequência de imagens sobre a vida, a morte, a vulnerabilidade, o governo e os governamentos dos corpos, da saúde coletiva ... mas também dos silêncios, dos "armários" que sujeitam, das lutas dos movimentos sociais e as tensões dentro dos próprios grupos societários com "identidade" de gênero e de orientação sexual... não bastasse tudo isso, é uma bela narrativa sobre o amor que OUSA dizer seu nome, fazendo um trocadilho com a célebre citação de Oscar Wilde.
3,5
Enviada em 21 de julho de 2015
Um filme feito para a TV que não parece de forma alguma um filme feito para a TV.

The Normal Heart é um filme de drama estadunidense de 2014 dirigido por Ryan Murphy e escrito por Larry Kramer, baseado em sua própria peça teatral de 1985 de mesmo nome. O filme tem um elenco fantástico com atores como Mark Ruffalo, Julia Roberts, Matt Bomer, Taylor Kitsch, Jim Parsons, Alfred Molina, Jonathan Groff, e Joe Mantello.
Depois de ver um amigo ser sucumbido por uma nova doença, a AIDS inicialmente chamada de "câncer gay", que estava matando pacientes gays consultados pela Dra. Emma Brookner (Julia Roberts), Ned Weeks (Mark Ruffalo) pretende organizar mais ação para combater essa doença, mesmo que sua personalidade possa ameaçar e afastar as pessoas ao seu redor, incluindo seu irmão Ben (Alfred Molina), seu amante Felix (Matt Bomer), e Bruce Niles (Taylor Kitsch), um banqueiro de investimento enrustido.
O filme traz muita emoção poderosa, combinada com impactante realismo que deixará o espectador impressionado. Fazer um filme com uma temática gay é sempre mais difícil que fazer um filme com uma temática heterossexual e isso tem seu lado bom e seu lado ruim. O lado ruim é que gays são menos mostrados em meios culturais mas o lado é que considerando que é mais difícil produzir um filme gay, um só será produzido se ele for realmente bom e The Normal Heart é um exemplo disso. O tema abordado pelo filme é muito importante e a história contada é uma que poucos conhecem. Nem todos sabem que os gays sofreram discriminação do governo americano. Que os gays foram xingados pela sociedade e mídia todos sabem mas o fato de que o tratamento para AIDS recebeu pouquíssimo investimento governamental e foi praticamente ignorado pelo governo, poucos sabem (talvez depois do lançamento do Clube de Compras de Dallas mais pessoas saibam). As cenas onde vitimas da doença são mostradas são especialmente fortes pois os criadores do show não pouparam detalhes, e ao mostrar a transformação de alguém saudável para alguém em estagio terminal os criadores conseguiram emocionar o público de maneira rara.
O filme é bem dirigido e o diretor não só faz cortes inteligentes, utilizando mecanismos originais mas também arranca performances fantásticas de Mark Ruffalo, Matt Bomer, Taylor Kitsch e Alfred Molina. Todos esses atores merecem uma menção aqui porque suas performances foram muito, muito convincentes. O roteiro do filme é bem feito e traz momentos engraçados, emocionantes e intensos, de maneira extremamente versátil. Talvez o único problema do filme seja que ele não traz nada extraordinário. Tudo é bom, mas nada é espetacular (talvez as performances possam ser consideradas como espetaculares, mas de resto o filme é perfeitamente descrito com a palavra bom).

Um emocionante e sério filme romântico, The Normal Heart merece ser assistido

Nota: 7,5/10
5,0
Enviada em 22 de julho de 2014
Filme espetacular com uma atuação de gala de Julia Roberts! O retrato o início da AIDS ou câncer gay (sim, a AIDS já teve esse nome) filme que mostram os gay aideticos que morriam com ataques epilépticos e eram jogados em sacos de lixo despejados em becos, tudo isso graças ao preconceito do povo e de um governo conservador que não autorizavam as pesquisas para o tratamento da doença.
4,5
Enviada em 28 de agosto de 2014
Quando decidi escrever sobre The Normal Heart a primeira coisa que me passou pela cabeça foi que boa parte da população deste país nem deve ter conhecimento da existência do longa, aliás, eu nunca saberia da existência do filme se não por um artigo do blog que acompanho. Vale a pena dizer que o filme não é independente e muito menos “alternativo”, pelo contrário, protagonizado por atores famosos de Hollywood como por exemplo: Julia Roberts, Mark Ruffalo, Jim Parsons e outros; Sem contar que, pasmem, foi produzido pela HBO. Sua publicidade aqui no Brasil é quase inexistente, arrisco-me em dizer que isso se deve ao fato de serem muitos minutos apenas com gays, sem cortes e sem censura alguma. O filme retrata de maneira quase íntima o que todos os homossexuais passaram perante a sociedade onde uma doença não é importante quando compromete somente certa parte da população. Motivados pela religião e pelo próprio preconceito impregnado, a população assistiu à morte de homossexuais aos montes na década de 80, ambiente do drama.
A primeira impressão passada pelo filme é que o decorrer da estória será um imenso clichê, entretanto, nos 20 primeiros minutos, já é notável que não trata-se de romance ou de relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo, e sim da busca por liberdade e, acima de tudo, o direito de ser tratado como cidadão comum. O protagonista do filme, um escritor de trinta e poucos anos, luta incansavelmente contra o descaso do governo americano para com os gays, luta essa que só se intensifica após o início da manifestação da AIDS. O que chama atenção é o fato da trama não ser feita em bases irreais ou em um mundo perfeito, ela é inserida no cotidiano que poderia ser de qualquer pessoa, uma situação que leva o espectador a colocar-se no lugar de cada personagem que praticamente definha até a morte, sem qualquer resquício de preocupação ou cuidado por parte do governo vigente. Um filme um tanto quanto forte, recheado de cenas dramáticas que chamam atenção não só pela qualidade das atuações, mas também pelo cuidado ao tratar dos relacionamentos homoafetivos, tornando a visão das pessoas de fora sobre o tema muito mais humana, pois ao mesmo tempo que mostra que o amor não acontece somente entre pessoas de sexo diverso, mostra o quanto uma doença pode ser destrutiva quando é tratada com descaso e preconceito, sem contar o esclarecimento ao longo do filme de que a doença não se manifesta apenas entre os homens que se relacionam com os outros e sim que se manifestou em maior escala nestas pessoas.
Olhando tecnicamente para The Normal Heart, afirmo que o cuidado com os detalhes foram impecáveis. Cenário bem composto, excelente roteiro e uma trilha sonora que complementava cada situação proposta de maneira que, em certos muitos momentos (muitos), fosse quase impossível não se emocionar. Apesar de possuir protagonistas, a estória é de cada personagem que a compõe, desde a médica que descobre o início da doença (Julia Roberts), até o primeiro homem a morrer com sintomas da doença que era denominada “câncer gay”, isso sem contar que mesmo se passando há muitas décadas atrás, o filme trás a tona um tema que ate hoje é tabu: A AIDS e o preconceito que gira em torno dela. Infelizmente, com todo o conhecimento já adquirido, boa parte da população ainda se considera imune a uma doença que, comprovadamente, não se manifesta apenas em gays. Sendo assim, indico o filme muito mais aos que possuem algum tipo de preconceito em relação aos gays, não como afronta ou chacota, mas para que o tema seja conhecido mais a fundo e que exista a consciência do fato da opção sexual não mudar caráter nem direitos e muito menos dar lugar para agressões.
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