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    O Homem Elefante
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    4,2
    491 notas
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    16 Críticas do usuário

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    Alan
    Alan

    4 seguidores 209 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 8 de maio de 2023
    Algumas pessoas vêm a esse mundo com características que os fazem desprivilegiadas perante os seus semelhantes, e além de sofrerem as desvantagens sobre as quais não têm poder de escolha, ainda são vítimas da maldade, preconceito e desprezo. Essa é a situação do personagem principal do filme, que é um drama tocante e que nos faz refletir. Somente pessoas imaturas não evoluirão espiritualmente depois de assistir esse filme.
    Sobrelivroselongas.com.br
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    9 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 5 de outubro de 2020
    O Homem Elefante é um filme de David Linch, baseado na história real de Joseph Merrick (retratado como John Merrick), um homem desfigurado fisicamente, mas cuja beleza interna o tornou encantador até aos mais assustados olhos. O filme foi lançado em 1980 e recebeu inúmeras indicações ao Oscar, além de vencer outros vários prêmios, como o BAFTA de Melhor Filme, em 1981. Além do renomado diretor, conta com um elenco recheado de grandes nomes da época, como Anthony Hopkins, John Hurt, John Gielgud e Anne Bancroft.

    spoiler: A história se inicia com a mãe de Merrick sendo atacada por elefantes, fato que supostamente explicaria a má formação do filho. Na sequência, a obra avança para um Merrick já crescido e sendo atração em um “freak show” ou “show de horrores” nos arredores de Londres. Em uma dessas apresentações, o médico Frederick Treves, interpretado por Anthony Hopkins, surge interessado em conhecer mais à fundo a “aberração”. Para tanto, ele apresenta-se à Barry, o homem de certa forma responsável por John e explorador da sua deficiência. Tendo o mesmo como uma fonte de renda, Barry mostra-se desde o início um aproveitador nato, e enxerga o interesse do médico como oportunidade de ganhar uma renda extra, apresentando mais intimamente a sua “atração” a ele. Após ver o rapaz pela primeira vez, Treves reage com uma mescla de espanto e admiração, entendendo estar à frente de algo inédito para ele e para a ciência médica, como um todo. Assim, pede a Barry que leve-o até o hospital no dia seguinte, para poder examiná-lo. Barry assim o faz, mas a visita acaba durando mais tempo que o previsto, o que o deixa enfurecido e o leva a espancar Merrick quando este finalmente reaparece. A surra deixa Merrick mal de saúde e torna-se um pretexto para que o médico o leve novamente ao hospital, para tratá-lo por uns dias. A partir daí, inicia-se uma relação de médico e paciente entre os dois, que posteriormente evolui para amizade. Os primeiros contatos entre Treves e Merrick são difíceis, pois o primeiro não tem qualquer informação sobre seu paciente, que dá a entender não saber falar, além de ter algum tipo de deficiência intelectual. Com o passar do tempo, porém, Merrick vai sentindo confiança e demonstrando que não só sabe falar, como é dotado de muita inteligência. Com o apoio da direção do Hospital, o doutor Treves consegue livrar Merrick de seu explorador, criando um lar para ele no próprio hospital. A notícia do “homem elefante” começa a se espalhar por toda a cidade, e pessoas da alta classe concorrem para conhecer o astro improvável. Merrick se mostra uma pessoa doce, gentil, inteligente e digna de todo o respeito. Em nenhum momento a dor, o preconceito, e as deformidades físicas são tratadas por ele como motivo para se vitimizar ou culpar o mundo. Pelo contrário, sua postura de grandeza como ser humano o faz conquistar até a mais alta sociedade britânica, incluindo a Princesa de Gales e estrelas do teatro. Como nem tudo são flores, os holofotes também trazem novos aproveitadores. Um dos funcionários do hospital passa a levar, em segredo, curiosos para conhecer a “atração”, em troca de alguns bons trocados. Em uma dessas visitas, Merrick acaba sendo raptado pelo seu eterno carrasco, Barry. Este o leva até a França, para recomeçar sua carreira no freak show. Felizmente, após algum tempo, com a ajuda de colegas do meio, o homem elefante consegue escapar e voltar até Londres. Na volta, ele recebe um grande assédio de curiosos que, espantados com a “aberração” quase o lincham em praça pública. Por sorte, a situação acaba chamando a atenção da polícia, que o leva ao reencontro de seu médico e amigo. Voltando à vida digna de antes, Merrick se sente novamente bem e feliz. A felicidade, no entanto, faz com que ele resolva experimentar, pela primeira vez, a sensação de deitar-se em uma cama, como uma pessoa normal e realizada. Devido ao risco causado por suas deformidades, ele nunca pôde se dar ao luxo dessa experiência, de forma que dormia sempre sentado. Contudo, em plena consciência, Merrick retira os inúmeros travesseiros que apoiam sua coluna na cama, e deita-se, finalmente, para a morte.


    Esta excelente produção merecia muito mais prêmios que os efetivamente conquistados. Algumas curiosidades reforçam a alta qualidade em reproduzir tão bela história: a maquiagem do homem elefante levava cerca de 8 horas para ser concluída e ficou extremamente semelhante ao caso real, tomando por base as fotos da época; essa mesma maquiagem levava cerca de 12 horas para ser completamente removida do ator John Hurt. Ator este que merece todas as honrarias pela dificílima e tão bem executada interpretação, valendo-lhe o BAFTA de melhor ator em 1981.

    O Homem Elefante trata-se de uma história incrivelmente triste, mas que consegue retratar a beleza na sua mais assustadora forma. Uma história que expõe a fragilidade do ser humano, a intolerância e preconceito da sociedade e o conflito ético mesmo quando se faz o bem (Dr. Treves por vezes se vê como um explorador de Merrick, tal qual seu carrasco Barry, por tê-lo exposto ao mundo na tentativa de ampará-lo). Por fim, nos mostra que não culpar o mundo por nossas próprias mazelas e rejeitar o vitimismo, pode tornar digno, o mais aparente indigno dos homens.
    Eliezer Andrade
    Eliezer Andrade

    8 seguidores 76 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 21 de abril de 2020
    Estou longe de ser um admirador das obras de David Lynch mas este filme é muito bom. A trilha sonora é muito boa lembrando o final do filme Platoon. Uma excelente oportunidade para vermos a degradação de parte da sociedade e a empatia do outro lado. "Eu não sou um animal, sou um ser humano". Oportunidade ímpar para refletirmos sobre caridade moral e empatia.
    Carlos Henrique S.
    Carlos Henrique S.

    13.029 seguidores 809 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 9 de março de 2020
    Um homem que tem mais de 90% do corpo deformado é encontrado por um médico e é apresentado ao mundo,mas ele terá que enfrentar a sociedade preconceituosa.Esse podemos dizer que é um filme mais simples do David Lynch,ele que é famoso por seus confusos filmes e lançava aqui seu segundo filme.Bem mais acessível que Erasehead,The Elefant Man tem uma mensagem simples porém bonita e bem desenvolvida por Lynch,aqui vemos o lado mau da humanidade,o ser mesquinho que pouco se importa com o sentimento dos outros ou até o lado bom de nós mesmos como a compaixão e o sentimento de amizade e companheirismo.Assim como seu primeiro filme o diretor opta por uma fotografia preto e branco que serve bastante para exemplificar o lado negro da humanidade e temos também uma ambientação suja quase estilo No ir com muitas indústrias e fumaça a todos os lados.O filme recebeu 8 indicações ao Oscar incluindo melhor filme,diretor e ator principal mas não levou nenhum.O elenco é sensacional,Anthony Hopkins tem boa atuação com um questionamento de suas ações e suas reais intenções e John Hurt entrega uma de suas melhores performances,seu andado e seu olhar é extremamente expressivo a ponto de sentirmos a dor do personagem.A maquiagem é perfeita,todos os dias John Hurt demorava cerca de 8 horas para ficar pronto,e os detalhes são impressionantes,o figurino e design de produção são outras partes a se analisar com carinho.The Elefant Man oferece um profundo texto sobre quem é o Real monstro da sociedade,tem um trabalho técnico incrível e atuações marcantes,um dos melhores do grande David Lynch.
    geovanapessoa2005@gmail.com p.
    geovanapessoa2005@gmail.com p.

    1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 18 de outubro de 2019
    O Homem Elefante
    Jonh Merrick nasceu com uma deformidade em seu corpo e principalmente e seu rosto. A partir disso foi alvo de julgamentos e desaprovações pela sociedade com isso foi parar em circo como alvo de estranhesa.
    Após conhecer um cirurgião, - o homem elefante- embarca em uma jornada curiosa pela fascinação das pessoas por sua doença,assim essa sociedade percebe que até mesmo uma criatura tão monstruosa poderia amar, sentir emoções e também que poderia falar o que lhe foi retirado pela violência que as pessoas o colocaram.
    Este filme é uma história real,assim faz o espectador pensar: como pode nascer uma pessoa assim?
    A verdade é que Jonh simboliza uma questão importante que as pessoas deveriam se perguntar: o que é um ser humano?
    Será que um ser humano é identificado com um coração batendo? Ou será ter um cerébro ? Nascer perfeito ?
    Não.¨¨ Precisamos sentir mais e pensar menos¨¨, assim fala Chaplin em seu grande discurso em o Grande Ditador. Jonh Merrick é o exemplo de um ser humano. Um ser humano não pode ser definido como alguém de aparência bonita, não.
    Um ser humano é definido por seu amor e seus sentimentos
    c4rlc4st
    c4rlc4st

    939 seguidores 316 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 18 de junho de 2019
    Em uma curta cena do filme são retratados os pesadelos de John Merrick e essa é a única cena em que vemos a característica onírica pela qual o diretor é conhecido. Todo o resto do filme é linear e extremamente lúcido, mostrando que Lynch se sai muito bem quando trabalha de forma clássica no cinema e ao mesmo tempo, suas habilidades em despertar sensações através de imagens acrescentam muito para a narrativa.
    No mais, direção de arte, maquiagem e atuações também contribuem para que The Elephant Man seja uma obra-prima, dona de uma beleza fúnebre que além de encantar e chocar, levanta uma profunda reflexão sobre a dignidade humana.
    Birovisky
    Birovisky

    216 seguidores 196 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 15 de junho de 2018
    Sem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/06/15/rezenha-critica-o-homem-elefante-1980/

    Um dos filmes mais lindos, sensíveis e triste que já foram feitos e que tive o privilégio de assistir, coitado daquele que dorme em filmes como esse e sai por aí criticando. David Lynch + Anthony Hopkins + John Hurt destroem em suas respectivas direção e atuações resultando em uma obra prima do cinema, ainda por cima gravado em preto e branco, deixando tudo artisticamente ainda mais perfeito. Confiram a “rezenha” crítica de O Homem Elefante.

    A história é de John Merrick, um desafortunado cidadão da Inglaterra vitoriana que era portador do caso mais grave de neurofibromatose múltipla registrado, tendo 90% do seu corpo deformado. Esta situação fez com que ele passasse toda a sua existência fosse exibido em circos como um monstro. Frederick Treves o descobriu e o levou para um hospital para ser tratado.

    Tão tocante como O Menino do Pijama Listrado, e uso este como objeto de comparação por ser mais conhecido. Ambos tem um clima pesado e muito triste, mas a inocência e o amor verdadeiro transcendem qualquer barreira tentando transmitir que se nos esforçarmos um pouco poderíamos ser tão bons como John Merrick, o mesmo tinha tudo para de fato ser um monstro, mesmo se sua aparência não remetesse isso. Sempre foi mal tratado, passou fome e e fora rejeitado por todos, inclusive por sua mãe ao nascer, todos achavam que John era um débil mental por não conversar, mas quando no sentido figurativo a flor começa a desabrochar o filme dá uma guinada emocional incrível.

    Impossível conter as lágrimas em alguns comentos, cito aqui alguns: Quando John recita o Salmo 22 da Bíblia para o médico e o diretor do hospital. Quando o mesmo começa a chorar porque não estava acostumado a ser bem tratado por mulheres bonitas e também quando John troca fotos de família com a esposa do médico, sério gente, chorei horrores tamanha a ingenuidade, simplicidade e não menos, uma cena belissíma, que dá gosto de ser fã dessa sétima arte mais conhecida como o cinema.

    Um show de atuação, direção, maquiagem e fotografia, deixando tudo ainda mais top por causa da perfeita iluminação em preto e branco. Quando o médico começa a entrar em conflito consigo mesmo é um dos momentos mais intensos do filme porque muitas vezes o mal se disfarça de atos que nós julgamos ser bons, fora o grito de liberdade que John Merrick solta na emblemática cena do metrô londrino.

    Eu já estava muito envolvido com a obra, nem estava ligando muito para a trilha sonora que era pontual mas nada fora do comum, até que de repente começou a tocar Adagio for Strings, arrepiei, não foi um segundo depois e nem um segundo antes, exatamente na primeira nota deste clássico instrumental a lágrima começou escorrer deliberadamente. David Lynch ali alcançou o instinto superior de direção, algo que só muitos anos depois, mais precisamente trinta e oito anos, voltou a conseguir com a terceira temporada de Twin Peaks (confiram “rezenha” aqui) no episódio onze, dezesseis e dezessete.

    O Homem Elefante é uma obra prima que precisa ser assistida e revista pelo menos uma vez, não por ser complexa, talvez seja até o filme mais linear e são de Davd Lynch, seria mais por uma questão de apreciação e celebração mesmo. O amor pleno, gratidão, libertação e uma certa tendência aos conceitos que Lynch empregou em Twin Peaks alguns depois podem ser admirados no final do filme, com a imagem da mãe de John translúcida no céu estrelado, muto parecido com o icônico retrato de Laura Palmer!

    “Descobri que tenho uma vida plena pois sei que sou amado.”


    Merrick: Eu realmente achava que, aquele OGRO nunca sairia do calabouço.
    Doctor: Você realmente se divertiu.
    Merrick: Oh, foi maravilhoso!!!


    “As pessoas tem medo daquilo que não conseguem entender.”

    Iria assistir de novo? Sim, com certeza!

    Minha nota é 5/5.
    Daniel J.
    Daniel J.

    6 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 12 de setembro de 2017
    meu filme favorito. ajuda a refletirmos profundamente sobre a nossa condição humana. O filme nos mostra uma personagem que desfigura o ser animalizado, mostrando-nos um ser extremamente sensivel, inteligente e carismatico e saber dos seus piores e melhores momentos, sendo nobre em se posicionar perante a sociedade de forma mais "verdadeira" do que a maioria de nos conseguimos fazer.
    Isac B.
    Isac B.

    1 seguidor 7 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de maio de 2017
    sensacional, um dos melhores filmes que eu já assisti. emocionante ! O filme simplesmente mostra que a beleza não é tudo, mas sim o interior.
    cinetenisverde
    cinetenisverde

    28.165 seguidores 1.122 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 17 de janeiro de 2017
    Não vi muitos filmes do David Lynch, mas este é de longe o mais "comportado" em narrativa. Tem começo, meio e fim. Possui uma narração gradativa, dando tempo para pensarmos no que exatamente está acontecendo em volta de John Merrick (John Hurt), um homem desfigurado usado como atração de circo e conhecido como [O Homem Elefante](/o-homem-elefante). Quando conhecemos Merrick ele não tem nome e quase não o vemos, só na imaginação. E ele tem um dono: um sujeito conhecido como Bytes (Freddie Jones), que não se preocupa em tratá-lo como um animal de fato. O próprio filme começa com a visualização dessa fantasia do imaginário popular: o filho de uma mulher e um elefante.
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