Se pensarmos quais são as figuras mais usadas em propagandas, comerciais ou em qualquer campanha, certamente a resposta mais apropriada seria Elvis Presley e Marylin Monroe. Numa loja a algumas quadras de minha casa, namoro um quadro grande da Marylin onde ela faz as poses sensuais que a fizeram tão famosa até hoje.
Marylin Monroe foi certamente uma mulher que veio ao mundo na hora certa. Dentro de uma sociedade regrada, quadrada e hipócrita, se fez diferente por inovar em vários aspectos. Daquela sensualidade tão comum hoje, se fez presente em várias revista e filmes, com aquele seu batom vermelho, destacava-se assim como os sapatinhos de Dorothy. Foi estrela e fez estrela, quando disse que dormia apenas com duas gotas de Channel numero cinco, e foi excessivamente apaixonante por todos que viveram na década de 50.
Baseado nas memórias de Colin Clark, um jovem ajudante no estúdio de filmagem, Sete dias com Marylin traz os dois lados de uma diva. A mistificação de Marylin e as dores da pessoa Norma Jean. Do alto de toda sua extravagância diária, entre erros e acertos de gravação, pílulas para dormir, uma veneração astronômica e, é claro, um jovem apaixonado pela personificação de uma mulher a frente de sua época.
Além de todas as características da estrela Marylin, beleza, sensualidade, amores e mais amores, o filme traz o lado aposto da fama, as inseguranças, os medos e suas as dificuldades. Hoje, ainda discutimos o valor da fama, imagina o quanto sofria uma estrela mundialmente famosa, naquela época?
O diretor é feliz em trazer esses dois contrapontos, o deslumbre de Marylin e os medos de sete dias com Norma. E, Michelle Williams, se faz tão grande no papel que assusta sua semelhança com a atriz. Portanto, veja esse filme e escolha por quem se apaixonar: Marylin ou Norma.