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Joana Barbara
9 críticas
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4,0
Enviada em 2 de março de 2023
É um drama bacana. Acho que pessoas acostumadas com bluckbusters sempre esperam demais dos filmes, muita ação, muita coisa e acabam se decepcionando. Esse filme é um drama daqueles bem cotidianos. O tema principal é a traição. E como vai sendo desenrolado a trama vai brincando com o nosso senso moral do que é certo e errado de se fazer quando há a possibilidade de uma iminente traição. Faz a gente refletir sobre nossos princípios morais, o que é certo e errado dentro de uma relação que está passando por um momento de desconfiança. Eu gostei, é bem bacana, bem cotidiano e tem um ritmo bom. Me deixou com aquela raivinha que um bom filme faz a gente ficar quando retrata bem a realidade que é injusta sempre pra um lado. Recomendo pra assistir em um dia não muito agitado.
Apesar da boa atuação de Keira Knightley o filme não passa disto! A trama é muito chata e lenta, tentando nos vender que é a ocasião que faz a traição e não o caráter das pessoas. Estória bastante aborrecida!
Apenas uma Noite, filme dirigido por Massy Tadjedin, começa com uma mesma cena vista por duas perspectivas diferentes: a do início e a do final da noite. Nela, o casal Joanna (Keira Knightley) e Michael (Sam Worthington) está dentro de um táxi, a caminho (e voltando) de uma festa. A diferença entre a ida e a volta é perceptível. Se, na ida, o casal estava animado e feliz; na volta, sentimos uma certa apreensão, principalmente por parte de Joanna, que notou uma aproximação excessiva entre o marido e sua colega de trabalho (Eva Mendes).
Apesar disso, a noite à qual o título do filme se refere é aquela em que o casal passa separado, devido a uma viagem de trabalho de Michael. Enquanto ele se vê às voltas com a colega que causou ciúmes em sua esposa; Joanna se vê reencontrando um antigo namorado (Guillaume Canet). Nesta noite, os dois irão se confrontar com as tentações do passado e do presente e também com as consequências que estes encontros terão para o casamento deles.
Por ter somente 93 minutos, Apenas uma Noite possui uma fluência muito grande. Seus melhores momentos vêm, por incrível que pareça, da entrada da personagem de Guillaume Canet em cena. O que Alex traz para Joanna é muito mais interessante e forte do que aquilo que é experienciado entre Michael e Laura. O término do filme é um pouco brusco e nos dá a sensação de que a diretora e roteirista Massy Tadjedin nos deixou de fora do diálogo mais importante a ser travado pelo casal. Fiquei com gosto de quero mais.
A proposta do filme é bem original (desconsiderando que trata-se de um remake francês). O filme flui com facilidade e aborda uma questão muito vivida, o que traz uma boa identificação com os personagens.
Keira tem umas atuações exageradas no filme, mas nota-se a complexidade do que é buscar passar ao espectador o sentimento da personagem.
O final comove e entrega o que se propõem. Não é uma super história de amor e reencontro e por isso acho que convence, por não exagerar e trazer mais naturalidade, uma verosimilhança com a relação matrimonial.
Acabei de ver o filme com a sensação de que não havia acabado. Procurei no Google para ver se o Telecine tinha cortado o final. Minha percepção é que ela suspira ao final como resultado de ter uma vontade enorme em contar porque por mais que seja um erro existe sentimento, isso ameniza tornando quase inocente o que aconteceu entre ela e Alex mas ela não conta porque tem um sentimento pelo marido e não quer que ele fique triste. O amor por Alex sempre vai existir e o mais triste é que Alex também a ama, mas pelo destino e pelo comportamento de Alex desde quando se conheceram, Joanna acha que eles nunca dariam certo, a única coisa que ela não sabia quando tomou essa decisão é que nunca deixaria de amá-lo. Quanto a Michael, seu olhar trêmulo sabe que errou, mas ele é o covarde, o prazer dele foi maior do que amor que talvez ( não ) sinta por Joanna . Ele não conta por medo de perdê-la. Ou seja, duas pessoas que se amam não estão juntas pelo simples medo de tentar... o tempo vai nos cobrando coisas, cobrou Joana um relacionamento, um casamento e no fim seu coração partido por não ter tentado.
Primeiro filme ao mesmo tempo dirigido e escrito por Massy Tadjedin (roteirista de Camisa de Força) dois anos atrás, o casamento entre Joanna e Michael poderia ser o de qualquer pessoa (talvez por isso nunca sabemos seus sobrenomes). Quem nunca aspirou mudar suas escolhas baseado tão somente em seus sentimentos passados? Quando Michael (Sam Worthington) faz uma viagem a negócios, logo após uma pequena briga de casal, ele e Joanna (Keira Knightley) experimentam a velha sensação de desejo de mudança junto de um velho amigo/companheiro e uma colega de trabalho.
Gostei do filme pois ele retrata com fidelidade situações possíveis na vida real... uma mulher se insinuar para um colega de trabalho, uma esposa um pouco confusa com isto mas que, por motivo de viagem do marido, acaba reencontrando um ex-namorado. O que acontece em seguida é uma das possibilidades de desfecho: cada um tem sua experiência individual, e dúvidas, e questionamentos, e etc. O marido volta da viagem de trabalho, o ex da esposa volta para Paris e os dois continuam a vida deles pois, de verdade, se amam. Agora, se cada um dos dois, ou apenas um, contasse ao outro o que aconteceu, ai já não dá para saber como a história continuaria... o que os olhos não veem, o coração não sente!
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