Um filme de super-herói a altura dos últimos da Marvel.
A história de Thor não podia deixar de ser tão bem contada e bem inserida no roteiro Vingadores como de fato foi. A trama criada ao redor do filhinho de papai amante da guerra é de surpreender a massa inteligente que sempre olhou com maus olhos tais personalidades, e o desfecho com a queda do antagonista não poderia ser melhor.
No entanto, nem tudo são flores e depois do arco-íris não há sempre um pote de ouro. No quesito atuação, Natalie Portman ficou meio apagada e deixou mais a desejar devido a sua fama. Já falando de trama, a reviravolta cinematográfica não contentará a todo mundo, pois há de se notar que transformações psicológicas ocorreram ao protagonista de forma muito rápida, sem qualquer vestígio mostrado da passagem do próprio a merecedor do martelo, só uma paixão mal explicada. Deixou a desejar também o elenco coadjuvante, como os amiguinhos de Thor que começaram o filme naquele up, caíram no meio, e terminaram a trama por nada menos que uma ponta solta e mal calculada no roteiro.
Nem tudo na vida se faz de acertos, todavia Thor é divertidíssimo para os amantes dos quadrinhos, fechando com chave de ouro a música de Foo Fighters descrevendo o próprio personagem.