Críticas mais úteisCríticas mais recentesPor usuários que mais publicaram críticasPor usuários com mais seguidores
Filtrar por:
Tudo
Rodrigo M
4 seguidores
8 críticas
Seguir usuário
5,0
Enviada em 16 de setembro de 2023
Algumas pessoas falam muito bem do filme, que é ótimo, mas simplesmente erram na hora de colocar estrelas. Colocando menos de 3, bom vou me ater q comentar apenas isso para não perder a razão.
O Escafandro e a Borboleta é um dos filmes mais emocionantes das últimas décadas. Baseado em um livro autobiográfico do mesmo nome escrito pelo jornalista francês Jean-Dominique Bauby. Aos 43 anos Jean-Domenique sofreu um ataque cardíaco que o deixou paralisado e sem conseguir se expressar verbalmente, tendo como única forma de comunicação o piscar de um dos olhos e assim desenvolveu-se um método aprimorado em que conseguiu escrever seu livro. O diretor e artista plástico franco-estadunidense Julian Schnabel explorou de forma brilhante todas as possibilidades visuais que o drama oferece. A câmera assume o papel do protagonista e a voz do personagem só é ouvida em off pelo espectador, tornando quem assiste privilegiado em todo o entendimento. O filme não cai na pieguice dramática, nem sentimentalismo barato. Com uma brilhante interpretação do hoje prestigiado ator francês Mathieu Amalric, que nos conduz para reflexões de valorização da vida nas mais ferrenhas adversidades O Escafandro seria obviamente o corpo inerte e a Borboleta a liberdade de voar em pensamentos, viver e ver o mundo de pontos diferentes dos demais. Um filme para ser guardado e analisado por dias e dias, comovente e repleto de lições. A obra de Schnabel ganhou dois prêmios Globo de Ouro (melhor filme estrangeiro e direção), levou os prêmios de melhor direção e o Grande Prêmio Técnico no Festival de cinema de Cannes, o BAFTA de melhor roteiro adaptado e ainda recebeu quatro indicações ao Óscar ( melhor diretor, melhor fotografia, roteiro adaptado e edição).
Ótimo filme! Ainda se fazem filmes franceses como antigamente, que bom...... Aqui se passa uma estoria simples, mas motivadora de um famoso editor de uma das grandes revistas mundialmente falada, que sofre uma grave paralisia e fica mexendo apenas um olho e assim om ajuda de uma terapeuta consegue aprender o Alfabeto com piscadas, filme muito bem dirigido, elenco muito compenetrado nas cenas, trazendo a sensação natural dos fatos e uma fotografia deslumbrante, o ato final de impressionante, de uma beleza que se ver pouco nos dias atuais. Escafandro e a borboleta é único e atraente.
Filme vencedor do prêmio de filme estrangeiro no Globo de Ouro, O Escafandro é um filme denso, bonito, triste e intrigante. O protagonista "Jeando", sofre um derrame e adquire uma paralisia total do corpo, onde pode apenas mover o olho esquerdo ( o direito teve ter a pálpebra costurada). Antes um chefe editor de uma famosa revista francesa um tanto quanto arrogante e sem fé, hoje prisioneiro do próprio corpo. É agoniante algumas cenas pois até a metade do filme a Câmera está focada em primeira pessoa, ou seja, você vê do ponto de vista dele, como se você fosse ele, e em dois momentos os médicos intervém no seu olho direito, uma mexendo com o dedo, e na outra costurando o olho e a pálpebra. Não consegui ver direito, virei a cara (rs). Á partir do meio do filme nós podemos ver "Jeando" e o acompanhamos até o final do filme, que é baseado em uma história real. O filme é bem dirigido, bem fotografado, não tem uma direção de arte lá bem inspirada... mas foi bem adaptado para as telas, tirado do livro que o prório "Jeando" escreveu. No hospital, tendo que mexer apenas o olho esquerdo, ele e a sua fisioterapeuta desenvolvem um esquema de letras, onde ele pode se comunicar piscando seu olho. Á partir disso, "Jeando" escreve um livro que ele mesmo editou... um homem que arranjou uma força incrível para se manter produtivo até quando se pensa que não é mais.
Recomendo com toda a certeza. Irá fazer você pensar;
Emocionante, marcante e cativante. O filme nos leva a uma reflexão sobre a nossa vulnerabilidade e nos faz refletir sobre nossas prioridades. Vale assistir em momentos distintos da vida, pois nos traz nuances diferentes.
Ótimo filme. Quando assisti a primeira vez minha vó havia acabado de sofrer um AVC e eu acompanhei tudo de perto. O drama nos faz refletir durante todo o filme, sem apelar. Vale a pena ver.
Título original: Le Scaphandre et le Papillon Diretor: Julian Schnabel Elenco: Mathieu Amalric, Emmanuelle Seigner, Marie-Josée Croze, Anne Consigny Gênero: Drama França, 2007
O Escafandro e a Borboleta (Le Scaphandre et le Papillon, 2007, França, EUA) conta a história do jornalista e editor da revista Elle, Jean-Dominique Bauby, que sofre um AVC, entra em coma e acorda vinte dias depois. Acometido por uma rara doença, Síndrome do Encarceramento, Jean-Dominique perde os movimentos do corpo, apenas podendo piscar o olho esquerdo e, assim, usa-o para se comunicar com as pessoas piscando letras do alfabeto.
Preso pelo corpo, se vê em um escafandro observando o mundo por uma única fresta. Aprisionado. Estando ali, talvez como um morto consciente, talvez apenas como um observador, lança seus comentários sobre as pessoas, opina sobre os acontecimentos da vida. Pode ser, enfim, ele mesmo.
Para continuar a viver, Jean-Dominique vai encontrar apoio nas únicas coisas que lhe restam: a memória e imaginação. Dessa forma, cria um mundo próprio para, quem sabe, buscar a Borboleta que um dia fugiu de si.
O escafandro, aquela roupa velha e pesada de mergulhador, é um fardo para o jornalista que nunca aceitou sua condição. Seria a borboleta a vida que lhe fugiu, a felicidade, ou as duas coisas?
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade