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Thalita Uba
64 seguidores
52 críticas
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5,0
Enviada em 8 de abril de 2013
O Escafandro e a Borboleta (Le Scaphandre et le Papillon) é um filme do ótimo diretor Julian Schnabel. Lançado em 2007, o filme é baseado no livro homônimo do francês Jean-Dominique Bauby, conhecido escritor e jornalista que foi editor da Elle por vários anos até um acidente vascular cerebral mudar sua vida por completo quando ele tinha 43 anos.
Após o acidente, Jean-Do, como era conhecido, passou a sofrer de uma condição rara chamada de “Síndrome do Encarceramento” – só o nome já dá calafrios. Trata-se de uma situação em que a pessoa perde os movimentos do corpo todo – com exceção dos olhos – paralisados, mas mantém suas faculdades mentais. Sim, é isso mesmo: a pessoa fica paralisada dos pés à cabeça, podendo mexer somente os olhos, mas suas funções cerebrais permanecem intactas. Se já não parecesse dramático o bastante, no caso de Jean-Do, apenas o olho esquerdo manteve suas habilidades motoras, enquanto o direito, para evitar infecções e outros tipos de problemas, teve de ser costurado. É.
“Peraí, mas o cara escreveu um livro nessas condições???”. Acho que não preciso dizer mais nada.
Depois de assistirem ao filme, leiam também o livro. É simplesmente fantástico.
Eu, que não sou moralista e também tenho cá meus pecados, não vou ensinar a “moral da história” pra ninguém. Mas tenho certeza absoluta de que cada um vai aprender com ela alguma coisa valiosa.
Nunca pensei que ia gostar tanto de filmes sobre pessoas tetrapregicas, mas esse certamente superou minhas expectativas, mesmo a historia girando em torno das memórias do protagonista o filme cativa de modo que tive a impressão de estar dentro de um escafandro, outro ponto que achei interessante foi o senso de humor àcido do personagem que chega a rir de si mesmo.
Uma obra-prima. Realmente um filme brilhante e tocante do diretor Julian Schnabel. O filme conta a história de um editor chefe da revista Elle que acaba adquirindo uma rara síndrome que o deixa em estado vegetativo em cima de uma cama, tendo como único meio de comunicação com as demais pessoas, o movimento de seus olhos.
O diretor mesclou bem a filmagem convencional em 3ª pessoa com a em 1ª pessoa, onde a câmera representava o modo de ver do protagonista. O filme nos dá desde seu primeiro minuto uma sensação de impotência muito grande e nos deixa angustiados em certo momento com o sofrimento do personagem. Um filme que mostra os sentimentos passados pelo personagem que se viu em um escafandro completamente preso convivendo com a tristeza ao constatar o estado em que se encontrava querendo inclusive morrer, e como ele para de sentir pena de si mesmo e mesmo quase que totralmente limitado conseguiu escrever um livvro contando sua experiência somente com os olhos. O mais triste é ver um pai rodeado pelos filhos sabendo que não conseguiria tocá-los mais, mas se contentava vendo-os brincar felizes ao longe.
Importante ver como é fundamental o apoio dos familiares, amigos e de profissionais dedicados nessas horas. Incrível o mundo criado por Bauby com sua memória e imaginação que iam lçhe ajudando na jornada de recuperação. Desraque para a trilha sonora impecável, assim como a fotografia. As cenas de Jean Do com o pai e com os filhos são de extrema sensibilidade e poesia, assim como algumas cenas em que eram mostrados fatos antes do acidente. Merece ser citado as grandes atuações de Mathieu Amalric, Max von Sydow e de Emmanuelle Seigner, assim como todo o elenco. Um drama maravilhoso do cinema francês imperdível para quem aprecia uma aula de cinema e que pretende refletir mais sobre a vida, sonhos, limitações, amor e força de vontade. Deslumbrante!!
Dos atuais filmes europeus, esse é um dos melhores: pela sensibilidade, pelo seu sentido humanitário, pelo seu caráter reflexivo. Comparo esse filme europeu com os clássicos europeus ralizados na década de 60. E o final do filme, ao som da música "La mer", é qualquer coisa de impressionante. Este filme é imperdível. É um filme para os amantes do cinema. E olha que eu sou exigente.
Putz,como o colega disse profundamente reflexivo e impactante.Eu fiquei pensando neste filme uma semana depois de assisti-lo,porque de uma hora para outra a nossa vida pode dar uma virada de 360º.Recomendo!!!!
As cenas configuram a história por si só. Impactante, profundo! Um filme que todo mundo deveria assistir para refletir em possibilidades, o quanto desperdiçamos nossas borboletas no meio de tantos escafandros. Magnífico!
Tocante filme, que, por ser baseado em fatos reais, leva-nos a refletir ainda mais sobre a efemeridade e fragilidade humanas. A direção é segura, representando o ponto alto do filme. As interpretações são sinceras e primorosas, incluindo a pequena participação do veterano Max Von Sydow, digna de uma indicação ao oscar de ator coadjuvante.
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